Quando estão bravos ou frustrados, os pequenos não conseguem controlar os impulsos e perceber o efeito de suas ações no outro. Alguns apresentam maior dificuldade. Por isso batem nos colegas, choram e gritam com mais frequência. Geralmente, a criança que age dessa maneira tem problemas de relacionamento e é incapaz de permanecer por um período maior em grupo. Dessa forma, ela acaba tendo interações deficitárias com os pares, o que prejudica o desenvolvimento da autorregulação dela. E esse desenvolvimento é necessário para manter a relação com o outro. Para ajudá-la, organize grupos de brincadeira e procure inseri-la. No início, faça a mediação das relações para que ela não saia. Afaste-se à medida que as amizades forem se fortalecendo. É importante manter a calma diante de situações de irritabilidade do pequeno e construir um vínculo afetivo com ele para que leve em conta o que você diz. Analise no que vale a pena intervir, para que ele não seja o foco constante do seu olhar, e valorize os avanços alcançados, descrevendo-os: "Eu vi que você ficou bravo, mas conversou em vez de bater. Que bom!". Se puder contar com a família, compartilhe o que está sendo feito e sugira que os colegas do menino sejam convidados para brincar em casa. Ao acompanhar a evolução dele, você vai perceber se é necessária a intervenção de um psicólogo.
Fonte: Revista Nova Escola.
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