sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Amplitude e Frequência do Passo



AMPLITUDE E FREQUENCIA DO PASSO EQUOTERAPIA EQUITAÇÃO ESPECIAL 

O passo, por suas características é a andadura básica usada na Equoterapia, se caracteriza por: uma andadura rolada ou marchada (sempre existe um ou mais membros em contato com o solo, não possuindo tempo de suspensão); andadura ritmada (cadenciada, a quatro tempos, isto é, ela se produz sempre no mesmo ritmo e na mesma cadência, que entre o elevar e o pousar de um membro se ouvem quatro batidas distintas, nítidas e compassadas, que correspondem ao pousar dos membros do animal); uma andadura simétrica (todos os movimentos produzidos de um lado do animal, se reproduzem de forma igual e simétrica do outro lado, em relação ao seu eixo longitudinal); a andadura mais lenta (em conseqüência as reações que por ela se produz são mais lentas, mais fracas, resultando em menores reações sobre o cavaleiro e mais duradouras).
O passo caracteriza-se pelo deslocamento dos membros e uma passada traduz-se pelo deslocar de um único membro. A freqüência está em função do comprimento do passo e da velocidade da andadura. Analisando o deslocamento de um cavalo passo a passo, ao final do primeiro minuto, será possível obter quantas passadas foram realizadas, que podem variar de 48 a 70. O cavalo é considerado de freqüência baixa se sua media de passadas for igual ou inferior a 56 passos por minuto. E alta, se for superior a 56 passos por minuto. O ritmo do passo apresenta, em média uma freqüência de 1 a 1,25 movimentos por segundos que leva ao praticante a realizar de 1800 a 2250 ajuste tônicos em trinta minutos de sessão.
lFONTE:http://br.monografias.com/trabalhos3/bailar-intervencao-portador-paralisia-cerebral/bailar-intervencao-portador-paralisia-cerebral2.shtm

Os tipos de amplitude de passada do cavalo são classificados em: transpistar (o cavalo apresenta um comprimento de passo longo quando sua pegada ultrapassa a marca da pegada anterior); sobrepistar (o cavalo possui uma amplitude média, quando sua pegada coincide com a marca da pegada anterior); e antepistar (o cavalo apresenta um comprimento de passo curto quando sua pegada antecede a marca da pegada anterior).

São reconhecidos os seguintes passos: Passo Reunido, Passo Médio, Passo Alongado e Passo Livre. Devendo sempre haver uma nítida diferença na atitude e no transpistamento, nestas variações.


O passo 


é uma andadura marchada a quatro tempos bem marcados com intervalos iguais entre cada batida. Esta regularidade combinada com total descontração deve ser mantida durante todos os movimentos ao passo. 2. Quando o anterior e o posterior de um mesmo lado se moverem quase ao mesmo tempo, o passo tenderá a tornar-se um movimento quase lateral. Esta irregularidade, que pode tornar-se um movimento denominado “amble”, é uma séria deturpação da andadura. 3. São reconhecidos os seguintes passos: Passo Reunido, Passo Médio, Passo Alongado e Passo Livre. Deverá sempre haver uma nítida diferença na atitude e no transpistamento, nestas variações. 

Passo Reunido 

O cavalo, conservando-se "na mão", move-se resolutamente para frente com seu pescoço sustentado e arredondado e, demonstrando uma nítida auto- sustentação.
A cabeça aproxima-se da posição vertical, devendo ser mantido leve contato com a boca. Os posteriores engajam-se sob a massa com uma boa ação dos jarretes. A andadura deverá manter-se marchada e enérgica, com uma sucessão regular do pousar dos membros.
Cada passada cobrirá menos terreno e será mais elevada que no passo médio porque as articulações se dobram com mais intensidade. O passo reunido é mais curto que o passo médio, embora mostrando mais atividade. O cavalo antepista-se ou quando muito sobrepista-se.

Passo Médio

É um passo claro, regular e fácil, com um alongamento médio. O cavalo conservando-se "na mão” marcha energeticamente, porém descontraído, num passo igual e determinado, os posteriores apoiando-se no solo à frente das marcas dos anteriores (ou sobrepista) 0 cavaleiro conserva um contato leve, macio e constante com a boca de seu cavalo, permitindo o movimento natural da cabeça e do pescoço.
Passo Alongado
O cavalo cobre o máximo de terreno possível, sem precipitação e sem perder a regularidade de suas batidas. Os posteriores pousam nitidamente à frente das marcas dos anteriores. O cavaleiro permite que o cavalo alongue seu pescoço e avance sua cabeça (para frente e para baixo) sem, todavia, perder o contato com a boca e o controle da nuca. O chanfro deve estar nitidamente à frente da vertical.

Passo Livre

O passo livre é um andamento de repouso no qual se deixa ao cavalo inteira liberdade para baixar a cabeça e estender o pescoço. Quando o pescoço alonga para frente e para baixo, a boca deverá atingir mais ou menos a linha horizontal correspondente às espáduas. Um contato consistente e elástico com as mãos do cavaleiro deve ser mantido. A andadura deve manter seu ritmo e o cavalo deve permanecer leve nas espáduas, com os posteriores bem engajados.
 

FONTE :CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HIPISMO (REGULAMENTO DE ADESTRAMENTO 2011)

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

A Atuação do Pedagogo e do Psicopedagogo na Equoterapia

Pedagoga em atendimento na equoterapia 


A equoterapia é uma área que atualmente vem se abrangendo no campo de trabalho do pedagogo e do psicopedagogo, como forma de auxílio nas questões onde se envolvem dificuldades e/ou distúrbios de aprendizagem. Cabe ressaltar a importância deste profissional na reabilitação global de muitos portadores de necessidades especiais na prática equoterápica, e na equipe multidisciplinar de um Centro de Equoterapia. A função do pedagogo e do psicopedagogo na equoterapia, não é alfabetizar no cavalo, porque se o praticante já possue alguma dificuldade de leitura e escrita, que não foi resolvida em sala de aula, com certeza uma vez por semana, trinta minutos, não é a resolução de anos rotineiros e cotidianos buscados nos ambientes escolares de aprendizagem. Portanto, a atuação destes profissionais na equoterapia, não substitue de maneira alguma o professor em sala de aula. 

Mas então, qual é a atuação do pedagogo ou do psicopedagogo na equoterapia?

A ótica de atuação equoterápica destes profissionais, é auxiliar o processo de aprendizagem desenvolvido no ambiente escolar, de forma que facilite, o desenvolvimento deste processo de ensino-aprendizagem como um todo.

Buscando solucionar algumas dificuldades que possam estar prejudicando a assimilação, memorização, ou processo cognitivo do praticante.

Existem vários relevantes numa sessão equoterápica, desde a socialização, auto-estima, segurança, afetividade, psicomotricidade, articulações de fala, ludicidade, disciplina, como também situações de ensino-aprendizagem, raciocínio lógico-matemático, perceptivas motoras, sensoriais, e formação moral.

Cabe ao profissional realizar as suas avaliações e adequar as sessões equoterápicas de acordo com o seu praticante, pois não existem receitas prontas, cada terapia é única, o mais importante é respeitar os limites de aprendizagem e interação do seu praticante.

No Núcleo de Equitação Terapêutica de Osasco ocorre um trabalho multidisciplinar onde os fisioterapeutas e os profissionais da educação trabalham com objetivos interdisciplinares e até transdisciplinares, onde o pedagogo e o psicopedagogo orientam os profissionais da saúde a atuarem na sua área, de forma a abranger a aprendizagem nas situações equoterápicas, e vice-versa, os profissionais da saúde orientam os da educação para também abranger reabilitação motora e consciência postural.

Eliane Cristina Baatsch - Pedagoga/Psicopedagoga

É normal que crianças tenham amigos imaginários?

Calma! Se seu filho tem um amigo imaginário, isso significa que ele é uma criança muito criativa. 

Aliás, crianças muito inteligentes tendem a ter amigos imaginários. O fenômeno também é mais comum com primeiros filhos, que têm menos companhia.

Algumas pesquisas sugerem que crianças que criam amigos invisíveis gostam de interagir com outras pessoas e, justamente por isso, inventam uma para sempre estarem acompanhadas. 

As crianças também usam o artifício do amigo imaginário para aprender melhor os conceitos de certo e errado. É por isso que o amigo invisível às vezes leva a culpa pelas "artes" que a criança faz: "Não fui eu que quebrei a boneca, foi o Marcelinho!".
Quando esse tipo de coisa acontecer, resista à tentação de dizer: "Que Marcelinho nada, você sabe que ele está só na sua imaginação!". Só explique que não é legal quebrar um brinquedo, que é preciso dar valor às coisas, sem entrar no mérito do culpado. Pode ser que ele até resolva dar uma bronca no Marcelinho, o que só mostra que ele aprendeu a lição.

O ideal é não dar muita bola para a história. Por um lado, não negue a existência do amigo imaginário, mas por outro não entre na dança, fingindo enxergar o amigo ou conversando com ele. 

O que pode acontecer se você incorporar o amigo imaginário à vida da criança é que ele vai "existir" por bem mais tempo.

Esse tipo de comportamento vai embora sozinho com o tempo. Fique tranquila e deixe seu filho aproveitar a companhia do "amigo". É uma fase comum da infância que logo vai acabar. 

Uma ideia é registrar a história num caderno de recordações, por exemplo. No futuro talvez ele ache legal saber qual era o nome do amigo imaginário de quando era pequenininho. O registro também pode ajudar seu filho a relatar os próprios medos e frustrações. 

Observar a interação da criança com o amigo imaginário pode dar aos pais boas pistas sobre os sentimentos do filho. Se o colega invisível está com medo de monstros debaixo da cama, por exemplo, pode ser que esse medo seja da própria criança. 


O que fazer quando a criança tem um amigo imaginário

sábado, 15 de outubro de 2016

Você sabe como surgiu o Dia do Professor?



O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano. 
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Dia do Professor em outros países:
Estados Unidos: National Teacher Day - na terça-feira da primeira semana completa de Maio.
World Teachers’ Day - UNESCO e diversos países - 5 de Outubro
Tailândia - 16 de Janeiro
Índia - 5 de Setembro
China - 10 de Setembro
México - 15 de Maio
Taiwan - 28 de Setembro
Argentina - 11 de Setembro
Chile - 16 de Outubro
Uruguai - 22 de setembro
Paraguai - 30 de Abril


Fontes: 
Site www.diadoprofessor.com.br
Site www.unigente.com

Dia do Professor - 15 de Outubro

Obrigada por fazerem do aprendizado não um trabalho, mas um contentamento. Por fazerem com que nos sentíssemos pessoas de valor; por nos ajudarem a descobrir o que fazer de melhor e, assim, fazê-lo cada vez melhor. Obrigada por afastarem o medo das coisas que pudéssemos não compreender; levando-nos, por fim, a compreendê-las...Por resolverem o que achávamos complicados... Por serem pessoas dignas de nossa total confiança e a quem podemos recorrer quando a vida se mostrar difícil...Obrigada por nos convencerem de que éramos melhores do que suspeitávamos.
 
Feliz dia dos Professores!
 

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Atividades para creche


As férias já estão acabando para a creche e já está na hora de pensarmos nas nossas atividades...Achei umas atividades bem interessantes e vou publicar aqui...
Objetivos em Creche
  • A creche organiza atividades adequadas ao bom desenvolvimento da
    criança nesta faixa etária, das quais apresentamos alguns exemplos
    e as respectivas finalidades:
  • Canções
    – Memorização, linguagem, ritmo, gosto pela música, disciplina;
  • Lenga-lengas
    – Exploração dos sons e ritmos, expressão através da linguagem
    oral, gestual e corporal
  • Pintura com dedo, mãos e pés – Exploração de diferentes materiais,
    cores, formas e texturas, controlo da motricidade, gosto estético
  • Jogos – Compreensão de regras, socialização
  • Modelagem
    – Controlo da motricidade, capacidade de exploração
  • Rasgagem e colagem – Motricidade, autonomia, iniciativa
  • Histórias – Descoberta de si e do outro, linguagem verbal e não verbal,
    imaginação
  • Fantoches – Concentração, visualização
  • Brincadeira livre e orientada – Socialização autonomia, liberdade de escolha
    Atividades em Creche
  • Os bebés e as crianças pequenas estão sempre dependentes do contacto
    humano, de se lhes falar, da atenção que lhes dá e da ternura com
    que recebem.
  • Os amplos processos de aprendizagens que se realizam nesta fase da
    vida, só podem ser accionados no calor seguro de uma relação
    harmoniosa entre pais, educadoras e crianças.
Por isso é muito importante:
  • Habituação ao contacto e necessidades de contacto através da proximidade
    corporal, carícias sempre repetidas de olhar para ela, conversar
    com ela, bem como a sua integração no mundo das coisas.
  • Educação da audição e da atenção através de sons barulhentos (vozes,
    campainhas, pandeiretas, etc.) que mais tarde virão em direcções
    diferentes, com alturas e sequências de sons diferentes.
    Estimulação da própria produção de ruídos (bater palmas, sons
    de roca, etc.)
  • Educação da visão e da atenção através de estímulos luminosos e em
    movimento, através de objectos com formas simples e cores nítidas
    (bolas, rocas, etc.), para isso é conveniente limitarmo-nos a
    poucos objectos que mostraremos muitas vezes. Mais tarde poderemos
    acrescentar outros objectos mais pequenos, bem como imagens simples.
  • Exercícios de movimentos bucais, sucção, lombar, mastigar (mais tarde, quando
    se dão alimentos sólidos) e igualmente fazer brincadeiras com
    sopro.
  • Ensinar a apalpar, mexendo em vários objectos com a mão (ao principio será
    conduzida).
  • Exercícios para a movimentação das mãos, com estimulação para agarrar, dar
    a mão, bater palmas, dizer adeus, bater à porta, atirar uma bola,
    fazer construções, chapinhar, atirar com coisas, fazer
    brincadeiras simples com os dedos, etc.
  • Educação para a movimentação do corpo levando os movimentos espontâneos a
    adaptarem-se a um dado ritmo com uma pandeireta cantando; rastejar,
    rebolar-se, endireitar-se, pôr-se em pé, andar de mão dada. A
    articulação da criança através dos exercícios de “ginástica”
    rítmica tem uma importância muito especial.
  • Preparar a capacidade de comunicação da criança chamando-a pelo seu nome
    próprio, dizendo-lhe palavras ternas, dizendo o nome das pessoas e
    coisas e falando-lhe incansavelmente durante todas as actividades.
  • Estímulo para fazer ritmos: em conjunto e para cantar sons e melodias.
    “Ensinar” a criança progressivamente a empregar palavras
    determinadas para exprimir os seus desejos, ao pedir determinado
    objecto, repetindo incansavelmente as palavras e tendo as reacções
    apropriadas.
  • Habituar a criança a pouco e pouco a beber pelo seu copo e a comer com a
    colher.
  • Habituar a criança a ter um determinado ritmo de vida.
  • Fazer surgir e aprofundar estímulos emocionais, como alegria, confiança,
    bem-estar, etc. dando à criança possibilidade de fazer
    experiências, exteriorizando sentimentos, deixando-a participar e
    aprovando os seus esforços.
  • Tudo o que se faça terá sempre que ser adaptado à maneira de ser da
    criança.
  • Mostrar à criança como se faz, fazê-la colaborar e estimular a sua
    participação e iniciativa.
  • Todas as capacidades adquiridas devem ser incansavelmente exercitadas e
    repetidas. Tudo o que queremos “ensinar” de novo deverá ser
    incorporado somente através de pequenos passos.
  • Todas as “ordens” que se dão, bem como os estímulos de aprendizagem
    deverão ser simples, calmos mas enérgicos.
  • É muito importante que a criança conheça e brinque com objectos que
    há em todas as casas (tigelas, colheres de pau, molas de roupa,
    botões, papéis, etc.).
  • Além disto são necessários materiais como bolas, argolas para morder,
    bonecos de pano laváveis, cestinhos, bolsas, livros de imagens e
    mais da vida de todos os dias. (autora: Raquel Martins)

Atividades Dia das Crianças 1° ano para imprimir

Atividades dia das crianças 1° ano para imprimir! O Dia Mundial da Criança é oficialmente o dia 20 de novembro, data que a ONU reconhece como Dia Universal das Crianças por ser a data em que foi aprovada a Declaração dos Direitos da Criança. Porém, a data efetiva de comemoração varia de país para país.



Atividades dia das crianças 1° ano para imprimir

Atividades dia das crianças 1° ano para imprimir
Atividades dia das crianças 1° ano para imprimir

Atividades dia das crianças 1° ano












sexta-feira, 7 de outubro de 2016

A Atuação do Pedagogo e do Psicopedagogo na Equoterapia

A equoterapia é uma área que atualmente vem se abrangendo no campo de trabalho do pedagogo e do psicopedagogo, como forma de auxílio nas questões onde se envolvem dificuldades e/ou distúrbios de aprendizagem. Cabe ressaltar a importância deste profissional na reabilitação global de muitos portadores de necessidades especiais na prática equoterápica, e na equipe multidisciplinar de um Centro de Equoterapia. A função do pedagogo e do psicopedagogo na equoterapia, não é alfabetizar no cavalo, porque se o praticante já possue alguma dificuldade de leitura e escrita, que não foi resolvida em sala de aula, com certeza uma vez por semana, trinta minutos, não é a resolução de anos rotineiros e cotidianos buscados nos ambientes escolares de aprendizagem. Portanto, a atuação destes profissionais na equoterapia, não substitue de maneira alguma o professor em sala de aula. Leia em "Mais Informações"

Mas então, qual é a atuação do pedagogo ou do psicopedagogo na equoterapia?

A ótica de atuação equoterápica destes profissionais, é auxiliar o processo de aprendizagem desenvolvido no ambiente escolar, de forma que facilite, o desenvolvimento deste processo de ensino-aprendizagem como um todo.

Buscando solucionar algumas dificuldades que possam estar prejudicando a assimilação, memorização, ou processo cognitivo do praticante.

Existem vários relevantes numa sessão equoterápica, desde a socialização, auto-estima, segurança, afetividade, psicomotricidade, articulações de fala, ludicidade, disciplina, como também situações de ensino-aprendizagem, raciocínio lógico-matemático, perceptivas motoras, sensoriais, e formação moral.

Cabe ao profissional realizar as suas avaliações e adequar as sessões equoterápicas de acordo com o seu praticante, pois não existem receitas prontas, cada terapia é única, o mais importante é respeitar os limites de aprendizagem e interação do seu praticante.

No Núcleo de Equitação Terapêutica de Osasco ocorre um trabalho multidisciplinar onde os fisioterapeutas e os profissionais da educação trabalham com objetivos interdisciplinares e até transdisciplinares, onde o pedagogo e o psicopedagogo orientam os profissionais da saúde a atuarem na sua área, de forma a abranger a aprendizagem nas situações equoterápicas, e vice-versa, os profissionais da saúde orientam os da educação para também abranger reabilitação motora e consciência postural.

Eliane Cristina Baatsch - Pedagoga/Psicopedagoga
www.equoterapianet.com.br