quinta-feira, 31 de julho de 2014

TRANSTORNO DA ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO

O que é?
O transtorno de ansiedade de separação é caracterizado por ansiedade excessiva em relação ao afastamento de um dos pais (normalmente a mãe) ou seus substitutos, não adequada ao nível de desenvolvimento, que persiste por, no mínimo, quatro semanas, causando sofrimento intenso e prejuízos significativos em diferentes áreas da vida da criança ou adolescente.
As crianças com Transtorno de Ansiedade de Separação tendem a vir de famílias muito unidas.
Quando separadas de casa ou das figuras principais de vinculação, elas podem exibir, de um modo recorrente, retraimento social, apatia, tristeza ou dificuldade para concentrar-se no trabalho ou em brincadeiras.

Este medo causa sofrimento significativo e prejuízos importantes nas áreas social, escolar e familiar. Crianças e adolescentes com este transtorno tornam-se extremamente ansiosas quando não estão em companhia dos pais, o que causa queda de desempenho escolar e dificuldade de interação com colegas. Não raro, a mãe desiste de trabalhar ou ter outras atividades para dar segurança ao filho.

Qual a população atingida?

Na população infanto juvenil, em geral, estima-se que cerca de 4% dos indivíduos sofram de graus variáveis deste transtorno. Já entre crianças e adolescentes atendidas em algum serviço ambulatorial este índice salta para 27% a 38%, o que nos dá uma ideia da gravidade do problema. O transtorno parece ser ligeiramente maior no sexo feminino, mas a diferença não é significativa. Pesquisas sugerem que este problema pode ser mais comum em crianças cujas mães sofram de transtorno do pânico. O problema se inicia antes dos 18 anos e tem duração mínima de quatro semanas.
Sinais de alerta para a ansiedade de separação em crianças e adolescentes:
- Sofrimento excessivo e recorrente frente à ocorrência ou previsão de afastamento de casa ou de figuras importantes de vinculação;
-Preocupação persistente e excessiva acerca de perder, ou sobre possíveis perigos envolvendo figuras importantes de vinculação;
-Preocupação persistente e excessiva de que um evento indesejado leve à separação de uma figura importante de vinculação (p. ex.: perder-se ou ser sequestrado);
-Relutância persistente ou recusa a ir para a escola ou a qualquer outro lugar, em razão do medo da separação;
-Temor excessivo e persistente ou relutância em ficar sozinho ou sem as figuras importantes de vinculação em casa ou sem adultos significativos em outros contextos;
-Relutância ou recusa persistente a ir dormir sem estar próximo a uma figura importante de vinculação ou a pernoitar longe de casa;
-Pesadelos repetidos envolvendo o tema da separação;
-Repetidas queixas de sintomas somáticos (cefaléias, dores abdominais, náusea ou vômitos) quando a separação de figuras importantes de vinculação ocorre ou é prevista.
O que causa a ansiedade de separação?
Como em qualquer outro transtorno de ansiedade, existe uma interação de fatores biológicos e ambientais. Crianças e adolescentes com predisposição genética para a ansiedade podem apresentar este transtorno, risco que cresce progressivamente se ela viver em um ambiente estressante, em famílias ansiosas e passar por alguma situação traumática.
É importante observar o comportamento de pais e familiares: se eles demonstram preocupação excessiva com doenças, assaltos, desastres ou mesmo acontecimentos do cotidiano na presença da criança. Esta característica não só sinaliza para a predisposição genética, como também cria a predisposição psicológica, já que a criança estrutura sua personalidade principalmente com as pessoas e ambientes em que passa mais tempo. Além disso, o costume de controlar o comportamento da criança com base em ameaças sobrenaturais e imaginárias ("bicho-papão", "homem do bueiro", "cuca", "papai do céu vai te castigar") predispõe a criança a ter reações de ansiedade frente a perigos inexistentes, demandando assim a presença integral da figura de vinculação importante para se sentir segura.

Tratamento

Quando há recusa escolar, o retorno à escola deve ser o mais rápido possível, para evitar cronicidade e evasão escolar. Deve haver uma sintonia entre a escola, os pais e o terapeuta quanto aos objetivos, conduta e manejo. O retorno deve ser gradual, pois se trata de uma readaptação, respeitando as limitações da criança e seu grau de sofrimento e comprometimento.
As intervenções familiares objetivam conscientizar a família sobre o transtorno, auxiliá-los a aumentar a autonomia e a competência da criança e reforçar suas conquistas.
É importante que os pais e parentes próximos se conscientizem da importância de mudar seus possíveis comportamentos ansiosos e tendência à preocupação devido ao impacto negativo causado nas crianças.
Além disso, os pais devem promover os comportamentos independentes dos seus filhos.
Os pais precisam incentivá-los a superar seus medos e, jamais, subestimarem sua competência para lidarem com situações temidas.
As intervenções farmacológicas são necessárias quando os sintomas são graves e incapacitantes, embora estudos controlados documentando seu uso sejam limitados.
O uso de antidepressivos tricíclicos (imipramina) mostrou resultados controversos.
Os benzodiazepínicos, apesar de poucos estudos controlados que avaliem a sua eficácia, são utilizados para ansiedade antecipatória e para alívio dos sintomas durante o período de latência dos antidepressivos.
Os inibidores seletivos da recaptura de serotonina podem ser efetivos para o alívio dos sintomas de ansiedade, sendo considerados medicação de primeira escolha devido ao seu perfil de efeitos colaterais, sua maior segurança, fácil administração e quando há comorbidade com transtorno de humor. 
A utilização de beta-bloqueadores em crianças não está bem estabelecida.
É importante que os pais e parentes próximos se conscientizem da importância de mudar seus possíveis comportamentos ansiosos e tendência à preocupação devido ao impacto negativo causado nas crianças. Além disso, os pais devem promover os comportamentos independentes dos seus filhos. Os pais precisam incentivá-los a superar seus medos e, jamais, subestimarem sua competência para lidarem com situações temidas.
Por Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva (Médica Psiquiatra)
Fonte:
 https://www.facebook.com/psicopedagogia.trocandoideias
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000600006

quarta-feira, 30 de julho de 2014

PARALISIA CEREBRAL

Hoje a tarde me deparei com o desafio de atender uma criança com paralisia cerebral, no inicio fiquei assustada, mas comecei a procurar sobre o assunto e encontrei um post super interessante.



Paralisia Cerebral
Também conhecida como Paralisia cerebral ("PC") esta doença define um conjunto de lesões permanentes no cérebro que ocorrem no período pré-natal, peri-natal ou pós natal, ou seja, antes, durante ou após o nascimento. Pode ocorrer também alterações mentais, visuais, auditivas, de linguagem e/ou comportamento com movimentos ativos intermitentes. As lesões cerebrais variam conforme a área afetada, o tempo de lesão e intensidade da mesma, porém neste tipo de encefalopatia a lesão não é progressiva.
Na literatura especializada, existe uma gama enorme de definições que conceituam a encefalopatia crônica não progressiva da infância (ECNPI). Segundo Little Club (1959) "paralisia cerebral é uma desordem do movimento e da postura, persistente, porém variável, surgida nos primeiros anos de vida pela interferência no desenvolvimento do sistema nervoso central, causada por uma desordem cerebral não progressiva." Outra definição é aquela formulada por Barraquer Bordas (1966), segundo a qual a "PC" é a seqüela de uma agressão cerebral, que se caracteriza primordialmente por um transtorno persistente, porém não invariável, do tônus, da postura e do movimento, que surge na primeira infância e que não é somente secundária a esta lesão não evolutiva do encéfalo, mas se deve também à influência que a referida lesão exerce sobre a maturação neurológica."
O termo paralisia cerebral não é o mais correto, embora seja usualmente falado, pois caracterizaria desta forma uma perda total das funções cerebrais, o que não defini as lesões focais ocorridas com consequências no desenvolvimento neurológico do paciente.

Causas:

 Desde que o médico inglês William Little, nos anos 1860s, descreveu pela primeira vez as alterações clínicas encontradas em uma criança com PC e relacionou estas alterações com hipóxia (baixa de oxigênio), se valorizou muito o papel da hipóxia perinatal e dos traumas de parto como fatores determinantes de lesões cerebrais irreversíveis. E mesmo depois de Sigmund Freud, em 1897, ter chamado a atenção para o fato de que se muitas das crianças apresentavam além das alterações motoras, outros problemas, tais como, retardo mental, convulsões e distúrbios visuais, o mais provável é que a causa pudesse estar também relacionada com agressões ocorridas em fases bem mais precoces da vida intra-uterina, a hipóxia perinatal foi considerada até recentemente como a principal causa de PC.
O pensamento de Freud era que em certos casos, os problemas ao nascer seriam, na realidade, conseqüência de um desenvolvimento anormal do cérebro. 

Durante anos, essas observações de Freud não foram muito valorizadas até que no final dos anos 1980s, pesquisas importantes realizadas nos Estados Unidos e na Austrália demonstraram que tanto a hipóxia quanto outros problemas neonatais não são as principais causas de PC e que na maioria das crianças com PC a causa era desconhecida. Desordens genéticas, fatores teratogênicos ou outras influências nas fases iniciais da gravidez teriam que ser mais intensamente investigadas. Com os avanços da tecnologia para diagnóstico, principalmente nas áreas da imagem e da genética, uma melhor compreensão das causas de PC vem sendo cada vez mais possível. Um número significativo de crianças que antes recebiam o diagnóstico de PC por hipóxia perinatal porque demoraram para chorar e tiveram cianose (ficaram roxinhas), hoje, depois da ressonância magnética, recebem o diagnóstico de uma malformação cerebral, e a implicação deste fato é que a causa do problema é uma desordem genética ou um fator agressivo ocorrido nas primeiras semanas ou meses de gestação.
Como foi citado anteriormente suas causas encontram-se nos três períodos da gestação (Antes, durante ou após).
Pré-natais
Infecções RubéolaSífilisListerioseCitomegalovirussToxoplasmose e AIDS; Uso de DrogasTabagismoÁlcoolDesnutrição materna; Alterações cardiocirculatórias maternas.
Peri-natais
AnóxiaHemorragias intracranianas; (trauma obstétrico);
Pós-natais
Traumas cerebrais; Meningites;Convulsões;Desnutrição;Falta de estímulo; Hidrocefalia.
O cérebro é o órgão que controla todas as funções do organismo e para isso necessita do oxigênio. A falta deste nutriente é uma das maiores causas de lesão cerebral, trazendo prejuízo para o desenvolvimento.
Sistema Nervoso Central (SNC) é formado pelo cérebro e medula espinhal, seu desenvolvimento inicia dentro do útero e continua até os 18 anos de idade. Conforme as etapas de desenvolvimento do cérebro, as suas áreas vão criando novas conexões, desta forma as lesões cerebrais tem efeitos diferentes. Após ser lesado, o sistema nervoso passa a contar com as áreas não afetadas para continuar exercer suas funções porém é possível que ele consiga estabelecer algumas novas redes nervosas. Esta capacidade é conhecida como neuro-plasticidade.
Entretanto, como a ECNPI é raramente diagnosticada até pelo menos vários meses após o nascimento, a causa precisa da lesão cerebral numa criança é frequentemente especulativa.
Classificação
Os pacientes com "PC" possuem principalmente comprometimento motor, influenciando no seu desempenho funcional. Segundo Schwartzman (1993) e Souza & Ferraretto (1998)1, a PC pode ser classificada por: Tipo de disfunção motora extrapiramidal ou discinético (Atetóide, coréico e distônico), atáxico, misto e espástico; ou pela topografia das lesões (Localização no corpo), que inclui tetraplegia, monoplegia, diplegia e hemiplegia. Na "PC", a forma espástica é a mais encontrada e freqüente em 88% dos casos.3, 4
Quanto a disfunção motora:
Atetóide: Caracterizada por movimentos involuntários, Neste tipo, os movimentos são involuntários devido a um estimulo ineficaz e exagerado que o cérebro envia ao músculo não sendo capaz de manter um padrão.
Coreico: Acomete crianças e jovens do sexo feminino com movimentos involuntários e descoordenados dos membros e dos músculos da face (Dança de S. Guido).
Distônico: Incoordenação do tônus muscular
Atáxico: Dificuldade de coordenação motora (Tremores ao realizar um movimento). A paralisia cerebral atáxica está relacionada com lesões cerebelares ou das vias cerebelares. Como a função principal do cerebelo é controlar o equilíbrio e coordenar os movimentos, as crianças com lesão cerebelar apresentam ataxia ou seja, marcha cambaleante por causa da deficiência de equilíbrio, e apresentam, ainda, incoordenação dos movimentos com incapacidade para realizar movimentos alternados rápidos e dificuldade para atingir um alvo. Por exemplo, se a criança for apertar um botão que liga/desliga um aparelho elétrico com o seu indicador, ela tem dificuldade para comandar o movimento de maneira a colocar o dedo exatamente sobre o botão e no final do movimento observa-se um tremor grosso. Quando a lesão é muito extensa, o atraso do desenvolvimento motor é importante e é possível que a criança nunca seja capaz de andar sem apoio. Assim como nas formas extrapiramidais de PC, durante o primeiro ano de vida, a alteração observada é a hipotonia. A alteração mais freqüentemente encontrada é a ataxia associada a sinais piramidais (tônus muscular aumentado e reflexos tendinosos exacerbados). Ataxia pura em crianças com PC é rara.
Mistos: Quando apresentam pelo menos dois tipos associados de alteração do movimento (Exemplo: espástico e atetóide).


Espástico: Ocorre uma lesão do córtex cerebral, diminuindo a força muscular e aumentando o tônus muscular. A tensão muscular encontra-se aumentada notada ao realizar algum alongamento da musculatura ou mesmo um estiramento. Quando a lesão está localizada na área responsável pelo início dos movimentos voluntários, trato piramidal, o tônus muscular é aumentado, isto é, os músculos são tensos e os reflexos tendinosos são exacerbados. Esta condição é chamada de paralisia cerebral espástica.
As crianças com envolvimento dos braços, das pernas, tronco e cabeça (envolvimento total) têm tetraplegia espástica e são mais dependentes da ajuda de outras pessoas para a alimentação, higiene e locomoção. A tetraplegia está geralmente relacionada com problemas que determinam sofrimento cerebral difuso grave (infecções, hipóxia e traumas) ou com malformações cerebrais graves.
Quando a lesão atinge principalmente a porção do trato piramidal responsável pelos movimentos das pernas, localizada em uma área mais próxima dos ventrículos (cavidades do cérebro), a forma clínica é a diplegia espástica, na qual o envolvimento dos membros inferiores é maior do que dos membros superiores. A região periventricular é muito vascularizada e os prematuros, por causa da imaturidade cerebral, com muita frequência apresentam hemorragia nesta área. As alterações tardias provocadas por esta hemorragia podem ser visualizadas com o auxílio da neuroimagem (leucomalácea periventricular). Por este motivo, a diplegia espástica é quase sempre relacionada com prematuridade. Esta forma é menos grave do que a tetraplegia e a grande maioria das crianças adquire marcha independente antes dos oito anos de idade.
Quanto a topografia da lesão
Tetraplegia (Hemiplegia bilateral ou quadriplegia): Ocorrendo em 9 a 43% dos casos, com lesões difusas bilateral no sistema piramidal apresentando tetraparesia espástica com retrações em semiflexão severas, síndrome pseudobulbar (hipomimia, disfagia e disartria), e até microcefalia, deficiência mental e epilepsia.
Diplegia: Surge em 10 a 30 % dos pacientes, sendo mais comum em prematuros, comprometendo os membros inferiores, podendo apresentar hipertonia dos músculos Adutores, denominado síndrome de Little (Cruzamento dos membros inferiores e marcha "em tesoura"). Existem vários graus para classificar a intensidade do distúrbio, podendo ser pouco afetado (Com um prognóstico bom, sendo capaz de se adaptar à vida diária) ou graves com limitações funcionais. Ao 1º ano de vida, a criança pode se apresentar hipotônica, passando para distonia intermitente, com tendência ao opistótono quando estimulada. Nos casos mais graves a criança pode permanecer num destes estágios por toda a sua vida, porém geralmente passa a exibir hipertonia espástica, inicialmente extensora e, finalmente, com graves retrações semiflexoras.
Hemiplegia: É a mais comum de todas, comprometendo mais o membro superior; acompanhada de espasticidade, hiper-reflexia e sinal de Babinski. O padrão hemiplégico caracteriza-se pela postura semiflexora do membro superior, com o membro inferior hiperestendido e aduzido, e o pé em postura eqüinovara, podendo aparecer ser encontrado hipotrofia dos segmentos acometidos, hemi-hipoestesia ou hemianopsia. Na hemiplegia espástica, são observadas alterações do movimento em um lado do corpo, como por exemplo, perna e braço esquerdos. As causas mais freqüentes são alguns tipos de malformação cerebral, acidentes vasculares ocorridos ainda na vida intra-uterina e traumatismos crânio-encefálicos.
As crianças com este tipo de envolvimento apresentam bom prognóstico motor e adquirem marcha independente. Algumas apresentam um tipo de distúrbio sensorial que impede ou dificulta o reconhecimento de formas e texturas com a mão do lado da hemiplegia. Estas crianças têm muito mais dificuldade para usar a mão.
As crianças com espasticidade tendem a desenvolver deformidades articulares porque o músculo espástico não tem crescimento normal. Flexão e rotação interna dos quadris, flexão dos joelhos e equinismo são as deformidades mais freqüentes nas crianças que adquirem marcha. Além destas, as crianças com tetraplegia espástica podem desenvolver ainda, luxação paralítica dos quadris e escoliose.
Associado ao distúrbio motor presente na ECNPI, o quadro clínico pode incluir:
1.Deficiência mental: Ocorre de 30 a 70% dos pacientes. Está mais associada às formas tetraplégicas, diplégicas ou mistas;
2. Epilepsia: Varia de 25 a 35% dos casos, ocorrendo mais associado com a forma hemiplégica ou tetraplégica;
3. Distúrbios da linguagem;
4. Distúrbios visuais: Pode ocorrer perda da acuidade visual ou dos movimentos oculares (estrabismo);
5. Distúrbios do comportamento: São mais comuns nas crianças com inteligência normal ou limítrofe, que se sentem frustradas pela sua limitação motora, quadro agravado em alguns casos pela super proteção ou rejeição familiar;
6. Distúrbios ortopédicos: Mesmo nos pacientes submetidos à reabilitação bem orientada, são comuns retrações fibrotendíneas (50%) cifoescoliose (15%), "coxa valga"(5%) e deformidades nos pés.
Obs: Mais uma vez ocorre uma falha na definição de um termo. Plegia refere-se a perda total do movimento sendo correto utiliza-lo somente quando o paciente não apresentar movimentos algum, quando houver algum esboço de movimento deve-se utilizar o termo: paresia.

Nota - Hemi-hipoestesia: Diminuição da sensibilidade de uma metade do corpo Hemianopsia: Défict visual de um lado Opistótono: Posição assumida pelo corpo, durante os ataques convulsivos, em que ele fica de tal maneira arqueado que pode ficar levantado da cama unicamente pelos calcanhares e pela cabeça.

Fonte: Psicopedagogia Clinica.

terça-feira, 29 de julho de 2014

50 modelos de lembranças para o dia dos pais: moldes, cartões, muitas idéias e sugestões

É isso mesmo! São nada menos que 50 sugestões de lembrancinhas para o Dia dos Pais! Reuni muitas, muitas sugestões de diversos sites, para que possamos ter muitas opções! Divirta-se!


Veja que lindo este marca páginas em forma de sapinho! Ele é feito com um envelope!














 1. Prende-canetas para o papai, feito com pregador! Que fofo!






2. Porta-retratos feito com cd usado!




A base você pode fazer com argila pintada, papelão amolecido moldado com cola, deixando secar.


3. Ímãs de geladeira com cd usado!!






 4.Uma gravata que é porta-retratos!







E esta caixinha panda para colocar um presentinho para o Papai?





 

Clique no molde da caixa acima para ampliar antes de salvar, ok?


5. Porta retratos feito com peças de quebra-cabeça!



Já ficou com aquele jogo guardado no qual faltam peças? Veja só: uma excelente sugestão! Corte uma base quadrada de papelão, cole a foto e sobreponha as peças. Na foto elas foram pintadas, mas se deixar sem pintar também fica divertido! Para que fique em pé prenda atrás um rolinho de papel, palito de picolé, pedaço de papelão pintado, etc.  O efeito da foto pode ser conseguido colando-se pedrinhas.



6.E que tal uma maletinha de ferramentas para o papai? Com moldes coloridos para imprimir, recortar e montar!
















7.Uma máquina fotográfica que é um porta-retratos!













8.Este é simplesmente inusitado e sensacional! Um laptop ou notebook todinho feito de balas ou chocolates, veja:



Ele é recortado no isopor. Em seguida, cola-se uma imagem para a tela e então é preciso sobrir todinho com balas e chocolates. Se a opção for por fazer um mini, pequeno, gasta-se menos doces. Se ele for grande será necessário uma grande quantidade de doces. .






9. Ímã de geladeira com a inicial do nome do pai - colagem com botões!




Basta recortar em papel firme a inicial e sobrepor com botões! Colar o prendedor do ímã atrás e pronto!


10. Porta-lápis de palitos!



Num rolinho de papel firme, pregue os palitos e o fundo!!

11. Cartão camisa com lencinho no bolso!





Nada mais simples: Um retângulo de cartolina com a dobrinha da gola  e um corte pequeno onde se coloca o lenço do papai.

12. Tela pintada pela criança, com marca do pezinho ou mãozinha:




Primeiro, passar uma demão de tinta colorida. A criança, se souber, deve assinar a tela. Uma graça de recordação!


13. Cartão mãozinhas com sanfoninha de mensagem!


São duas mãozinhas recortadas. A mensagem para o papai vai escrita na fita de papel, que fica toda dobradinha como sanfona, assim as mãozinhas se fecham como um cartão!


 14.E que tal montar um jogo de xadrez inteirinho e dar de presente ao papai?

Moldes: Jogo de xadrez de papel colorido para imprimir, recortar e montar!


























15. Porta-retrato cubo com fotografias do papai e da família!





Veja que lindo para enfeitar a mesa do papai! Um simples cubo de madeira ou montado no próprio papelão. As fotos são coladas sobre ele! Que charme!


16. Um lindo cartão camisa que serve de enfeite!





Basta fazer dois cortes pequenos nas laterais, deixando espaço para dobrar a gola, encaixar a gravatinha e colar os botões! Em papel firme, para ela ficar de pé! A mensagem vai dentro... Um charme!


17. Porta-treco ou porta-lápis feito com lata e pedrinhas!










São latinhas vazias recobertas de cola forte. Sobre a cola se põe pedrinhas ou caquinhos de telha. Se passar verniz fica lindo!

18. Cartão serrote para o papai com molde!











 O serrote foi sobreposto com o papel alumínio para ganhar o efeito.


19. Taça papai campeão feita com copos descartáveis de papel! 



20. Ímãs de geladeira com fotos feitos com caixas de fósforo!!







 As caixas de fósforo podem ser pintadas, forradas ou deixadas como estão! Basta colar o ímã de um lado e a fotinha de outro!! Que charme, não?


21.  Cartão de papai número um!! Com molde!




 Como o molde deles estava em inglês, apaguei e escrevi em português para podermos usar. Também deixei um molde vazio:





Procure fazer em papel firme para ficar bonito! 


22. Mais um porta-lápis com palitos, desta vez passando-se uma fita:


23. Marca-páginas com fotos!




Tem 200 marcadores de páginas coloridos aqui!



24. A caneca do papai com a marquinha da mãozinha bem colorida!



É claro que é preciso utilizar uma tinta que não saia com água, hein?

25. Barra de chocolate personalizada com o desenho feito pela criança!




26.A camisa do papai com marquinhas de pezinhos!!



Usar tinta de tecido...


27. Cartão cachorrinho com corpinho de sanfona molde!



 O molde pode ser colorido e dobrado em sanfoninha. Dentro dele, vai a mensagem!





28. Cartão ursinho um abraço para o papai - molde





 29. Uma gravata com marquinhas de mãozinhas para o papai usar!



 



30.Que tal uma caixinha para guardar as chaves, feita com palitos???





31.Quebra-cabeças com foto feito com palitos de picolé!










32.E uma maleta para o papai? Cheinha de ferramentas e com moldes!








Este é o molde das ferramentas e maleta lembrança do dia dos pais


 33.Que tal reciclar latas usadas e tranformá-las em belos porta-retratos?






 34.Uma tv feita com caixa de sapatos com a foto da família!




35.Que tal enfeitar o porta-retratos do papai com parafusos, moedas ou roscas de metal?




36.Um porta-retratos que pode ser feito em eva, com o molde:


Molde do porta-retratos em eva: ampliei o molde porque era pequenino demais.



37. Camisa para o papai em forma de pacote ou saquinho embalagem colorida, com moldes!



Molde de caixa ou saquinho-camisa:



38. Molde de cartão sapatinho:



 39. Cartão calculadora para o papai...



40. Molde do cartão celular para o papai (desconheço autoria)







41. Moldes de camisa para cartão do Dia dos Pais:





42. Molde de cartão coração para o Papai!



43. Mensagem ou poema para o papai:



44. Modelo de Diploma para o dia dos Pais!


 Tem diplomas inéditos para o papai clicando aqui!


45. Porta-caneta lembrança do Dia dos Pais!







46. Muitos moldes de gravata para lembrancinhas diversas!












47. Cartão camisa lindo!




 Cartolina cortada em tamanho A4 dobrada ao meio, com os cortes para dobrar a gola. Você pode colar tecido xadrez, pintar, usar papel já xadrez.


48. Cartão carimbando o pezinho



49. Peixe porta-pente para o papai:





50. Cartão barco para o papai:



Molde do cartão barco...




Ufa... Acho que chega, não?? Tem sugestões para dez anos, no mínimo!

Porém, para fechar com CHAVE de ouro... Nada melhor que este chaveiro de gravatinha com chave para o papai!! É lindo e facílimo de fazer!!



 Você só precisa de uma gravata usada, argola para chaveiro e eva ou outro material para a chave!








 Molde de chave:


Fonte: Espaço Educar