terça-feira, 31 de maio de 2016

O que é Transtorno Global do Desenvolvimento?


De acordo com o CID 10, os Transtorno Globais do desenvolvimento são:
F84 - TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO

Grupo de transtornos caracterizados por alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e modalidades de comunicação e por um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Estas anomalias qualitativas constituem uma característica global do funcionamento do sujeito, em todas as ocasiões.

Utilizar, se necessário, um código adicional para identificar uma afecção médica associada e o retardo mental

F84.0 - AUTISMO INFANTIL

Transtorno global do desenvolvimento caracterizado por a) um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos, e b) apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. 

Além disso, o transtorno se acompanha comumente de numerosas outras manifestações inespecíficas, por exemplo fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou agressividade (auto-agressividade).

Inclui:
Autismo infantil
Psicose infantil
Síndrome de Kanner
Transtorno autístico
Exclui:
psicopatia autista (F84.5)

F84.1 AUTISMO ATÍPICO

Transtorno global do desenvolvimento, ocorrendo após a idade de três anos ou que não responde a todos os três grupos de critérios diagnósticos do autismo infantil. 

Esta categoria deve ser utilizada para classificar um desenvolvimento anormal ou alterado, aparecendo após a idade de três anos, e não apresentando manifestações patológicas suficientes em um ou dois dos três domínios psicopatológicos (interações sociais recíprocas, comunicação, comportamentos limitados, estereotipados ou repetitivos) implicados no autismo infantil; existem sempre anomalias características em um ou em vários destes domínios. 

O autismo atípico ocorre habitualmente em crianças que apresentam um retardo mental profundo ou um transtorno específico grave do desenvolvimento de linguagem do tipo receptivo.

Inclui:
Psicose infantil atípica
Retardo mental com características autísticas
Usar código adicional (F70-F79), se necessário, para identificar o retardo mental.

F84.2 - SÍNDROME DE RETT

Transtorno descrito até o momento unicamente em meninas, caracterizado por um desenvolvimento inicial aparentemente normal, seguido de uma perda parcial ou completa de linguagem, da marcha e do uso das mãos, associado a um retardo do desenvolvimento craniano e ocorrendo habitualmente entre 7 e 24 meses. 

A perda dos movimentos propositais das mãos, a torsão estereotipada das mãos e a hiperventilação são características deste transtorno. O desenvolvimento social e o desenvolvimento lúdico estão detidos enquanto o interesse social continua em geral conservado. 

A partir da idade de quatro anos manifesta-se uma ataxia do tronco e uma apraxia, seguidas freqüentemente por movimentos coreoatetósicos. O transtorno leva quase sempre a um retardo mental grave.

F84.3 - OUTRO TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA

Transtorno global do desenvolvimento caracterizado pela presença de um período de desenvolvimento completamente normal antes da ocorrência do transtorno, sendo que este período é seguido de uma perda manifesta dos habilidades anteriormente adquiridas em vários domínios do desenvolvimento no período de alguns meses. 

Estas manifestações se acompanham tipicamente de uma perda global do interesse com relação ao ambiente, condutas motoras estereotipadas, repetitivas e maneirismos e de uma alteração do tipo autístico da interação social e da comunicação. 

Em alguns casos, a ocorrência do transtorno pode ser relacionada com uma encefalopatia; o diagnóstico, contudo, deve tomar por base as evidências de anomalias do comportamento.

Inclui:
Demência infantil
Psicose:
· desintegrativa
· simbiótica
Síndrome de Heller
Usar código adicional, se necessário, para identificar a afecção neurológica associada.
Exclui:
síndrome de Rett (F84.2)


F84.4 TRANSTORNO COM HIPERCINESIA ASSOCIADA A RETARDO MENTAL E A MOVIMENTOS ESTEREOTIPADOS

Transtorno mal definido cuja validade nosológica permanece incerta. Esta categoria se relaciona a crianças com retardo mental grave (QI abaixo de 35) associado à hiperatividade importante, grande perturbação da atenção e comportamentos estereotipados. 

Os medicamentos estimulantes são habitualmente ineficazes (diferentemente daquelas com QI dentro dos limites normais) e podem provocar uma reação disfórica grave (acompanhada por vezes de um retardo psicomotor). 

Na adolescência, a hiperatividade dá lugar em geral a uma hipoatividade (o que não é habitualmente o caso de crianças hipercinéticas de inteligência normal). Esta síndrome se acompanha, além disto, com freqüência, de diversos retardos do desenvolvimento, específicos ou globais. Não se sabe em que medida a síndrome comportamental é a conseqüência do retardo mental ou de uma lesão cerebral orgânica.

F84.5 SÍNDROME DE ASPERGER

Transtorno de validade nosológica incerta, caracterizado por uma alteração qualitativa das interações sociais recíprocas, semelhante à observada no autismo, com um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. 

Ele se diferencia do autismo essencialmente pelo fato de que não se acompanha de um retardo ou de uma deficiência de linguagem ou do desenvolvimento cognitivo. Os sujeitos que apresentam este transtorno são em geral muito desajeitados. 

As anomalias persistem freqüentemente na adolescência e idade adulta. O transtorno se acompanha por vezes de episódios psicóticos no início da idade adulta.
Psicopatia autística
Transtorno esquizóide da infância

F84.8 Outros transtornos globais do desenvolvimento
F84.9 Transtornos globais não especificados do desenvolvimento

Esta descrição pode parecer bastante técnica, porém é necessário termos especificações objetivas para descreverem as deficiências.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Dicas de socialização para pessoas com Asperger

Asperger é uma forma de alto funcionamento de autismo. As pessoas podem levar vidas produtivas, muito completas, especialmente quando eles aprendem a gerenciar a socialização.
  Socialização e Síndrome de Asperger

   Os aspies freqüentemente desenvolvem interesses limitados e raramente rotinas. Eles podem ter diferenças de fala e linguagem, como falar muito formal ou em um tom monótono. Muitos são desajeitados e descoordenados. No entanto, a socialização é muitas vezes o desafio mais difícil.

Podem ter problemas ao usar e entender a comunicação não-verbal. Isso inclui o uso de gestos, expressões faciais e linguagem corporal. Além disso, eles podem ter comportamentos socialmente inadequados, que os restringem severamente de terem relacionamentos bem sucedidos com os pares. Para melhorar estas situações, indivíduos com síndrome de Asperger precisam aprender métodos de enfrentamento, bem como expandir sua compreensão da socialização.

Os aspeis geralmente querem se encaixar e ter relacionamentos com outras pessoas. Eles simplesmente não sabem como fazê-los corretamente. Eles não têm uma compreensão de regras sociais convencionais e muitas vezes parecem sem empatia.

  
Algumas dicas de socialização para pessoas com Asperger  A fim de melhorar a socialização, as pessoas com SA precisam aprender e se concentrar na socialização intelectualmente. O que pode vir naturalmente para aqueles sem Aspergers ou concentração necessidades autismo por aqueles com a doença.
  •     Educação é a chave: Educação é uma parte importante de socialização de Asperger. As crianças pequenas podem ser incapazes de compreender as habilidades de socialização, inicialmente, mas quando ficam mais velhos, eles podem aprender que gestos significam e como interagir com os colegas.
  •     Ajuda social profissional: Trabalhar com um psicólogo e conselheiro de ensinar e melhorar as habilidades sociais. Alguns com esta forma de alta de autismo pode aprender a ser social. Terapias muitas vezes ensinar os pacientes a reconhecer Asperger situações-problema em potencial. Além disso, esses profissionais ensinar e praticar estratégias com os pacientes para que eles possam lidar com a maioria das situações.
  •     Comunique-se com Fotos: Para ensinar as crianças a ser social, incorporar histórias em imagens em suas vidas diárias. Isso é importante para assuntos difíceis como a partilha e comunicação de sentimentos. As histórias devem comunicar como lidar com a situação.
  •     Regras da linguagem social: Trabalhar com um fonoaudiólogo que irá avaliar e oferecer ajuda para as crianças com a linguagem. Mesmo que a criança pode falar perfeitamente, aprendendo linguagem social é muitas vezes necessário. Aprender contato com os olhos de um fonoaudiólogo, por exemplo, é uma habilidade importante.
  •     Ajuda a fazer amigos: Na escola e em outras situações sociais, as pessoas com síndrome de Asperger irá funcionar melhor com a ajuda dos pais. Encontre um amigo para o aluno na escola que eles sabem e podem trabalhar. A criança pode, eventualmente, aprender com o amigo como interagir.

domingo, 29 de maio de 2016

Niveis da Alfabetização

PRIMEIRO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO I


NESSE NÍVEL O ALUNO PENSA QUE SE ESCREVE COM DESENHOS. AS LETRAS NÃO QUEREM DIZER NADA PARA ELE. A PROFESSORA PEDE QUE ELE ESCREVA "BOLA", POR EXEMPLO, E ELE DESENHA UMA BOLA.

SEGUNDO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO II

O ALUNO JÁ SABE QUE NÃO SE ESCREVE COM DESENHOS. ELE JÁ USA LETRAS OU, SE NÃO CONHECE NENHUMA, USA ALGUM TIPO DE SINAL OU RABISCO QUE LEMBRE LETRAS.
NESSE NÍVEL O ALUNO AINDA NEM DESCONFIA QUE AS LETRAS POSSAM TER QUALQUER RELAÇÃO COM OS SONS DA FALA. ELE SÓ SABE QUE SE ESCREVE COM SÍMBOLOS, MAS NÃO RELACIONA ESSES SÍMBOLOS COM A LÍNGUA ORAL. ACHA QUE COISAS GRANDES DEVEM TER NOMES COM MUITAS LETRAS E COISAS PEQUENAS DEVEM TER NOMES COM POUCAS LETRAS. ACREDITA QUE PARA QUE UMA ESCRITA POSSA SER LIDA DEVE TER PELO MENOS TRÊS SÍMBOLOS. CASO CONTRÁRIO, PARA ELE, “NÃO É PALAVRA, É PURA LETRA”.

TERCEIRO NÍVEL → SILÁBICO

O ALUNO DESCOBRIU QUE AS LETRAS REPRESENTAM OS SONS DA FALA, MAS PENSA QUE CADA LETRA É UMA SÍLABA ORAL. SE ALGUÉM LHE PERGUNTA QUANTAS LETRAS É PRECISO PARA ESCREVER “CABEÇA”, POR EXEMPLO, ELE REPETE A PALAVRA PARA SI MESMO, DEVAGAR, CONTANDO AS SÍLABAS ORAIS E RESPONDE: TRÊS, UMA PARA “CA”, UMA PARA “BE” E UMA PARA “ÇA”

QUARTO NÍVEL → ALFABÉTICO

O ALUNO COMPREENDEU COMO SE ESCREVE USANDO AS LETRAS DO ALFABETO. DESCOBRIU QUE CADA LETRA REPRESENTA UM SOM DA FALA E QUE É PRECISO JUNTÁ-LAS DE UM JEITO QUE FORMEM SÍLABAS DE PALAVRAS DE NOSSA LÍNGUA.

sábado, 28 de maio de 2016

TURMA DA MÔNICA E A INCLUSÃO

Dorinha

Ela vai mostrar às crianças como ouvir o som do mundo, sentir seus perfumes e sugerir a inclusão,onde todos se tratam de igual para igual".
Esta foi a declaração de Maurício de Sousa em relação a personagem Dorinha,uma menina que apesar da sua limitação visual é uma criança feliz e com suas capacidade de sentir o mundo através do tato, da audição e do olfato.
Dorinha foi inspirada em Dorina Nowil, uma mulher que perdeu a visão quando ainda era criança, mas enfrentou o problema e hoje é um exemplo de força com sua Fundação Dorina Nowil, que trata de cegos.Com essa personagem de Maurício é possível trabalhar a inclusão com as crianças, por meio de suas histórias desde a primeira série já que a Turma da Mônica é tão conhecida pelas crianças e proporciona uma leitura prazerosa.
Para completar a turma Maurício de Sousa criou Luca um menino cadeirante que sonha em participar de uma para-olimpíada.

A deficiência retratada em quadrinhos


O menino "Da Roda", personagem com deficiência física, entrou na edição de dezembro (nº 222), na "Turma da Mônica". Detalhes como marcas de pneus no gramado; barras de apoio no banheiro; pia, cesta de basquete e espelho instalados em altura menor que a convencional aparecem nos quadrinhos e são explicados com naturalidade pelo menino, que utiliza cadeira de rodas.
Maurício de Souza adota como critério o uso de apelidos para identificar os personagens que compõem a "turminha". Assim, do "Cascão", do "Cebolinha" e do "Franjinha", ninguém conhece o nome. O mesmo critério valeu para o "Da Roda", apresentado dessa forma em função de sua cadeira. É válido
destacar que a presença das pessoas com deficiência, sem ressaltar a deficiência e sim suas potencialidades e capacidades, nas revistas em quadrinhos e nas novelas, reforçam muito positivamente a questão da diversidade humana, presente em todos os ambientes, infantis e adultos.
Fã do cantor Herbert Vianna e da banda Paralamas do Sucesso, ele foi apelidadopelos novos amiguinhos de Paralaminha e Da RodaChegou às bancas de todo o Brasil no dia 20 de dezembro de 2004, a edição do Gibi da Mônica nº 222, que trouxe uma surpresa para os fãs da Turminha: a estréia do personagem Luca, um garoto cadeirante, amante dos esportes, principalmente de basquete, que foi apelidado carinhosamente pelos novos  amiguinhos de “Da Roda” e “Paralaminha”, por ser muito fã do cantor Herbert Vianna e da banda Paralamas do Sucesso.
Segundo Mauricio de Sousa, Luca será responsável por mostrar às outras crianças as possibilidades de uma infância feliz, interativa, independentemente de qualquer deficiência física. “É a inclusão social sendo exercitada também no mundo ficcional dos quadrinhos”, disse o desenhista, que já adianta: “Por ser bonitinho, o Da Roda vai ganhar, de vez em quando, alguns olhares meigos das meninas da Turma”, brinca.Zé Lelé.


Zé Lelé é primo de Chico Bento, e possui uma versão feminina chamada Maria Lalau.
Zé Lelé revela-se o menos inteligente da turma. E, assim como Chico Bento, algumas vezes na hora da prova tira nota zero. Não existia nenhuma semelhança física entre ele e Chico Bento.
Zé Lelé recebeu esse apelido porque ele é ingênuo, meio distraído e de inteligência um tanto limitada, o que por vezes irrita bastante todos .

Cebolinha

É um personagem de histórias em quadrinhos e tirinhas, criado em 1960 por Maurício de Sousa. Sempre à procura de um jeito de pegar o coelhinho de sua amiga Mônica, o Sansão. Suas características são:
· Fala trocando o R intervocálico pelo L, problema conhecido como dislalia;
· Tem apenas 5 fios de cabelo. Interessante notar que, ao ser criado, Cebolinha tinha os cabelos espetados e em maior número;
· Está sempre arquitetando planos "infalíveis" para derrotar a Mônica, chamada de "dona da rua", ou em suas próprias palavras, "dona da lua";
· Usa sempre camisa verde, shorts pretos e sapatos marrons;
· Torce para o Palmeiras.

Apesar de marca registrada do personagem, a dislalia o traz inconvenientes muito grandes. Por exemplo, no filme Uma Aventura no Tempo, na cena em que o Astronauta desmaia, a personagem Cabeleira Negra ameaça o transformar em rato através de um aparelho que só poderia ser desativado com as palavras "Cabeleira Negra" sendo pronunciadas corretamente. Todavia, por causa da dislalia pertinente ao Cebolinha, ele não consegue - sendo salvo na undécima hora por seu amigo Cascão.

Humberto

Humberto é uma personagem de HQ de Mauricio de Sousa e pertence à Turma
da Mônica.
Ele é o único personagem da turma da Mônica que não fala, mas não é surdo.
Só murmura "hum-hum"... uns acham que ele é mudinho, porque ele nasceu com paralisia cerebral. Se comunica com a linguagem de sinais, que é representada por um balão de fala em formado de mão.Quando alguém pergunta algo a ele,sempre entende e sabe responder.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

A INFORMÁTICA EDUCATIVA COMO MEDIADORA DA INCLUSÃO

Tecnologias são os meios, os apoios, as ferramentas que utilizamos para que  os alunos aprendam.O professor pode integrar o conteúdo dos livros didáticos, com outras mídias para a pesquisa e//ou aprofundamento dos conteúdos.

Promover um espaço onde o professor pode trabalhar com os alunos, através das mídias, no caso internet, desenvolvendo assim uma maior motivação e aprofundamento do conteúdo a ser desenvolvido.Diante dessa nova situação, é importante que o professor possa refletir sobre essa nova realidade, repensar sua prática e construir novas formas de ação que permitam não só lidar, com essa nova realidade, com também construí-la. Para que isso ocorra! O professor tem que ir para o laboratório de informática dar sua aula e não deixar uma terceira pessoa fazer isso por ele. 

O uso da Internet nas escolas está delimitado, em sua maioria na pesquisa de informação. As pessoas esquecem que o grande potencial da Internet é a comunicação. Entretanto, dentro de nossa visão de processo, isso é admissível. Em um primeiro momento, usamos a Internet como ferramentae sua característica mais marcante que é o acesso à informação.
Após um processo de maturação, percebemos que a Internet é mais que isso: passamos a usá-la como uma rede comunicação. Passamos a participar de projetos e eventos colaborativos mundiais, a participar de Listas de Discussão no qual debatemos e trocamos experiências ea usa-la com ferramenta de expressão política e social.
A Informática educacional, como podemos notar, deve fazer parte do projeto político pedagógico da escola, projeto esse que define todas as pretensões da escola em sua proposta educacional.

O que é o AEE

O que é o AEE?


De acordo com o MEC (2008), o AEE é um serviço da Educação Especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas.
O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno com vistas à autonomia e independência na escola comum e fora dela.
O que faz o AEE?
  • Apóia o desenvolvimento do aluno com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades;
  • Disponibiliza o ensino de linguagens e de códigos específicos de comunicação e sinalização;
  • Oferece tecnologia assistiva (TA);
  • Adequa  e produz materiais didáticos e pedagógicos, tendo em vista as necessidades específicas dos alunos;
  • Acompanha o uso  desses materiais e recursos em sala de aula, sem, contudo, interferir no ensino dos conteúdos curriculares.
AEE  quando e onde?

  • O AEE é  realizado no período inverso ao da classe comum freqüentada pelo aluno;
  • Para maior benefício do aluno, esse serviço deve ser oferecido preferencialmente na própria escola que esse aluno frequenta;
  • Há ainda a possibilidade de o AEE ser realizado em uma outra escola próxima ou em centros especializados em AEE, enquanto cada escola não tem o seu próprio serviço de AEE.
Importante
O AEE tem  objetivos e  atividades  que se diferenciam das realizadas em salas de aula de ensino comum. O AEE não é reforço escolar.
A auxiliar de sala ou cuidadora não faz parte do quadro da Educação Especial, mas do Ensino Comum.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

CAIXINHA DA MATEMÁTICA


     Sabe aquela caixinha que vem com xícaras que iria para o lixo?Pois bem. Ela agora virou a Caixinha da Matemática.Um incentivo a 
mais para apreciarmos a matemática. 
      Com palitos coloridos e uma plaquinha da atividade a ser realizada ficou diferente e divertida.





quarta-feira, 25 de maio de 2016

Autismo


O que é?

Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal.

O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças.

Sinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de idade. A desordem é duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas.

Causas:

A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica).

Sintomas e diagnóstico:

Uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objetos familiares e repete continuamente certos atos e rituais. A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não conseguir - por não poder ou não querer - falar nada. Quando falamos com a criança, ela frequentemente tem dificuldade em entender o que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela (ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria.

Sintomas de autismo em uma criança levam o médico ao diagnóstico, que é feito através da observação. Embora nenhum teste específico para autismo esteja disponível, o médico pode executar certos testes para procurar outras causas de desordem cerebral.

A maioria das crianças autistas tem desempenho intelectual desigual, assim, testar a inteligência não é uma tarefa simples. Pode ser necessário repetir os testes várias vezes. Crianças autistas normalmente se saem melhor nos itens de desempenho (habilidades motoras e espaciais) do que nos itens verbais durante testes padrão de Q.I.

Uma variante do autismo, às vezes chamada de desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância ou autismo atípico, pode ter início mais tardio, até os 12 anos de idade. Assim como a criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve relacionamentos sociais normais e frequentemente apresenta maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter síndrome de Tourette, doença obsessivo-compulsiva ou hiperatividade.

Assim, pode ser muito difícil para o médico diferenciar entre essas condições.






Prognóstico e tratamento:


Os sintomas de autismo geralmente persistem ao longo de toda a vida.


Muitos especialistas acreditam que o prognóstico é fortemente relacionado a quanto idioma utilizável a criança adquiriu até os sete anos de idade. Crianças autistas com inteligência subnormal - por exemplo, aquelas com Q.I. abaixo de 50 em testes padrão - provavelmente irão precisar de cuidado institucional em tempo integral quando adultos.

Crianças autistas na faixa de Q.I. próximo ao normal ou mais alto, frequentemente se beneficiam de psicoterapia e educação especial.

Fonoterapia é iniciada precocemente bem como a terapia ocupacional e a fisioterapia.

A linguagem dos sinais às vezes é utilizada para a comunicação com crianças mudas, embora seus benefícios sejam desconhecidos. Terapia comportamental pode ajudar crianças severamente autistas a se controlarem em casa e na escola. Essa terapia é útil quando uma criança autista testar a paciência de até mesmo os pais mais amorosos e os professores mais dedicados.




Lista de Checagem do Autismo:

A lista serve como orientação para o diagnóstico. Como regra os indivíduos com autismo apresentam pelo menos 50% das características relacionadas. Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade.

Dificuldade em juntar-se com outras pessoas,
Insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina,
Risos e sorrisos inapropriados,
Não temer os perigos,
Pouco contato visual,
Pequena resposta aos métodos normais de ensino,
Brinquedos muitas vezes interrompidos,
Aparente insensibilidade à dor,
Ecolalia (repetição de palavras ou frases),
Preferência por estar só; conduta reservada,
Pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente,
Faz girar os objetos,
Hiper ou hipo atividade física,
Aparenta angústia sem razão aparente,
Não responde às ordens verbais; atua como se fosse surdo,
Apego inapropriado a objetos,
Habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais, e
Dificuldade em expressar suas necessidades; emprega gestos ou sinais para os objetos em vez de usar palavras.

Numerais (história)