quarta-feira, 21 de agosto de 2019

MAS O QUE CAUSA O AUTISMO?

O autismo não tem uma causa específica. Estudos sugerem que as causas são influências genéticas e ambientais.
Essas influências parecem aumentar o risco de uma criança desenvolver o autismo. No entanto, é importante ter em mente que risco aumentado não é o mesmo que causa. Por exemplo, algumas alterações genéticas associadas ao autismo também podem ser encontradas em pessoas que não têm o distúrbio. Da mesma forma, nem todos expostos a um fator de risco ambiental para o autismo desenvolverão o distúrbio. Na verdade, a maioria não vai desenvolver.
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Sobre riscos de fatores genéticos; estudos dizem que o autismo tende a percorrer em famílias. Eu conheço várias famílias que tem mais de 1 filho com autismo. Alterações em determinados genes aumentam o risco de uma criança desenvolver o transtorno. Se um pai carrega uma ou mais dessas alterações genéticas, elas podem ser passadas para uma criança (mesmo que o pai não tenha autismo). Outras vezes, essas mudanças genéticas surgem espontaneamente em um embrião inicial ou no espermatozóide e/ou óvulo que se combinam para criar o embrião. Mais uma vez, a maioria dessas alterações genéticas não causam autismo por si mesmas. Eles simplesmente aumentam o risco para o distúrbio
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Sobre fatores de risco ambiental; os estudos mostram que certas influências ambientais podem aumentar mais - ou reduzir - o risco de autismo em pessoas geneticamente predispostas ao distúrbio. É importante ressaltar que o aumento ou a diminuição do risco parece ser pequeno para qualquer um desses fatores de risco:
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👀Risco aumentado:
🔹Idade dos pais avançada (pai ou mãe)
🔹Gravidez e complicações no parto (por exemplo, prematuridade extrema[antes de 26 semanas], baixo peso ao nascer, gravidez múltipla [gêmeo, trigêmeo, etc.])
🔹Gravidezes com menos de um ano de intervalo
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👀 Risco diminuído
🔸Vitaminas pré-natal contendo ácido fólico, antes e na concepção e durante a gravidez

Nenhum efeito no risco

🔸Vacinas Cada família tem uma experiência única com um diagnóstico de autismo e, para alguns, corresponde ao momento da vacinação do seu filho. Ao mesmo tempo, os cientistas realizaram extensas pesquisas.


Fonte: Dani Botelho ABA



quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Fonoaudiologia contribui para o processo de aprendizagem infantil

Fonoaudiologia contribui para o processo de aprendizagem infantil


Voltada para pesquisa, prevenção, avaliação e terapia, a fonoaudiologia é uma ciência que abrange o ramo da comunicação oral, escrita e auditiva. Ela contribui significativamente para a recuperação de pessoas com dificuldades em relação à leitura e escrita. 

Desta forma, a fonoaudiologia colabora com o desenvolvimento da criança incentivando-a à prática de leitura desde cedo, estimulando assim a aprendizagem e a integração no meio em que vivemos.

De acordo com pesquisas, o educador que aplica a leitura compartilhada como ferramenta de ensino, promove o aprendizado precoce das crianças. Isso acontece devido à melhora do vocabulário dos alunos. 

Segundo a fonoaudióloga e tutora do Portal Educação, Carolina Cysne, a leitura é um componente importante para o desenvolvimento da linguagem das crianças, tanto nas clínicas como nas rotinas familiares. 

“É sempre importante o acompanhamento de um profissional especializado, assim o aluno cresce desenvolvendo melhor suas funções motoras e outras habilidades”, diz a tutora. 

Fonte: Portal da Educação

terça-feira, 6 de agosto de 2019

O que é altas habilidades/superdotação


O que é altas habilidades/superdotação

Conforme as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (2001), as altas habilidades/superdotação são os alunos que apresentam a facilidade de aprendizagem, pois dominam rapidamente os conceitos, os procedimentos e as atitudes. 

Por eles possuírem condições de aprofundar e enriquecer esses conteúdos devem receber desafios suplementares em classes comuns, em sala de recursos ou em outros espaços definidos pelos sistemas de ensino, até mesmo para concluir a série ou etapa escolar, em menos tempo.

Suas características variam, mesmo porque cada um apresenta perfil diferenciado, como: no pensar, aprender, agir e no desenvolvimento de seu potencial.

As pessoas com altas habilidades/superdotação popularmente recebem outros títulos, como:

Precoce: São as crianças que têm alguma habilidade específica desenvolvida em qualquer área do conhecimento, como na música, na matemática ou nas artes. Para Winner (1998), crianças superdotadas são consideradas precoces. Pois elas progridem mais rápido do que as outras, por demonstrar maior facilidade em uma área do conhecimento específica. 

Prodígio: É o termo utilizado para designar a criança precoce, em que apresenta um alto desempenho, ou seja, um QI alto, em algum campo específico. Um exemplo de uma criança prodígio, com uma habilidade alta, foi o Wolfgang Amadeus Mozart, conhecido apenas por Mozart. Ele começou a tocar cravo aos três anos de idade, aos sete já compunha regularmente e se apresentava nos principais salões da Europa. 

Gênio: Na nossa sociedade é comum as pessoas citarem uma criança como gênio, por ela possuir em uma área específica uma habilidade precoce, como na música ou na matemática, ou por sua facilidade em memorizar fatos, nomes e acontecimentos. 

O superdotado é frequentemente ligado a gênio, por suas habilidades inatas e seu desempenho excelente em todas as áreas. 

Os termos “pessoa com altas habilidades” e “superdotado” são mais propícios para definir criança ou adolescente que demonstra sinais ou indicação de habilidade superior em alguma área do conhecimento, quando comparado a seus pares. Por isso que muitos pesquisadores preferem o uso de termos alternativos, como “talento” ou “altas habilidades”. 

A definição atual considera as pessoas com altas habilidades/superdotação aquelas que possuem grande facilidade de aprendizagem, que o leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes. Por esta definição ressaltam duas características marcantes: a rapidez de aprendizagem e a facilidade com que estes indivíduos se engajam em sua área de interesse.

Fonte: Portal da Educação