sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

7 ideias de brincadeiras inspiradas no método Montessori!

O método Montessori foi criado no século XX por Maria Montessori (médica e educadora), mas ele nunca esteve tão atual como nos dias de hoje! Os preceitos da técnica são usados em quartos infantis, brincadeiras e até mesmo na parte comportamental (englobando aspectos educacionais). Esse tipo de método ficou conhecido por incentivar a autonomia, criatividade e expressão dos pequenos, que aprendem por meio da liberdade.
Seguindo essa linha, atividades infantis também começaram a ser exploradas. Dessa maneira, as crianças podem descobrir e experimentar coisas novas a partir do jeito como elas enxergam o mundo. Por isso, para o post de hoje, selecionei 7 brincadeiras inspiradas no método Montessori, que podem ser reproduzidas em casa! Essa é uma ótima forma do pequeno se divertir e aprender mais sobre as cores, os números, as comidas e até mesmo sobre as tarefas diárias. Gostou da proposta? Então, vem ver as ideias!
– Tubos divertidos: você pode reaproveitar o rolo que sobrou do papel toalha para criar uma brincadeira diferente para o seu filho. Basta fixá-lo em uma parede ou em um móvel e colocar um cesto com bolinhas coloridas. Assim, a brincadeira será passar os objetos!

– Conhecendo frutas e legumes: além de ter a oportunidade de sentir a textura dos alimentos, o pequeno também poderá fazer um exercício de reconhecimento. Para isso, imprima imagens e peça para seu filho colocar as frutas e as verduras correspondentes sobre elas. Depois da brincadeira, que tal descascar uma fruta para que ele saboreie? Essa também é uma boa dica para incentivar a alimentação saudável desde a primeira infância.

– Com números: essa é uma atividade indicada para crianças um pouco maiores, que estão aprendendo a contar. Em pratinhos descartáveis, coloque números e explique para o filhote que ele terá que colocar as bolinhas correspondentes em cada prato. Essa atividade também pode ser feita com papéis e adesivos. Nesse caso, os pequenos devem colocar os números certos de bolinhas adesivas.

– Cores: essa é outra maneira de estimular o desenvolvimento do seu filho. Separe objetos de cores diferentes e monte um círculo com pedaços coloridos de feltro. Assim, o pequeno terá que colocar os objetos correspondentes às cores nos triângulos. Com uma caixinha de papelão e pedaços de EVA, você também pode criar uma outra brincadeira – onde a criança também terá que colocar os quadrinhos nas cores correlatas.

– Letras e formas: em uma caixinha, coloque um pouco de areia, sal ou açúcar. Em um papel, escreva a letra ou a forma que a criança deve reproduzir. Simples e construtivo!

– Ajudando em casa: essa é uma maneira de estimular seu filho a se envolver nos trabalhos domésticos desde cedo. Ao tirar as meias do varal, peça que ele organize os pares corretamente. Além de estimular o desenvolvimento, ele estará contribuindo com as tarefas de casa!

– Conhecendo texturas: nessa atividade, você reunirá diferentes brinquedos do seu filho em uma bandeja. Ele terá que selecionar aqueles que são macios, como os de pelúcia, e os que são mais duros, como os de plástico, em caixinhas.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

ATIVIDADE DE INTERPRETAÇÃO DO FILME MEU MALVADO FAVORITO.




para salvar clique na imagem. 

Atividade de interpretação do Filme MEU MALVADO FAVORITO. CRÉDITOS DA ATIVIDADE: SHEILA MENDES 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

PROJETO MASCOTE


TÍTULO: NOSSO AMIGUINHO

JUSTIFICATIVA: O ser humano brinca desde tenra idade. De maneira geral, a criança traz consigo o impulso da descoberta, da curiosidade e do querer aprender coisas. Ela mexe com o corpo, inventa vozes, faz algo sumir e aparecer, transforma objetos, lugares, inventa coisas, tem amigos imaginários e, esse jeito de lidar com a realidade, já têm aspectos de brincadeira. Para muitos estudiosos, essas atitudes são uma forma da criança estar descobrindo e se compreendendo o mundo que a cerca, reinventando-o e encontrando-se nele.                                        
        O projeto facilita na construção do aprendizado e trabalha questões de cidadania por meio das mensagens que cada mascote passa para a classe. Atrás da criação de um bichinho de pelúcia podemos contribuir na valorização do bem e de qualidades tão importantes na formação do ser humano.
O projeto funciona em sistema de rodízio. Toda sexta feira uma criança leva o mascote para casa e um diário para desenhar o que fez com a mascote no final de semana a criança poderá  colar fotos e vestir o mascote com roupas para voltar ao CMEI,  os pais serão os escribas onde relataram as atividades que a criança fez com a mascote no final de semana. Os pais abraçam o projeto e se envolvem com a proposta pedagógica estimulando os filhos na criação da mascote. Como eles levam para a casa, eles começam a trabalhar a responsabilidade de não sujar, não rasgar, cuidar do amiguinho e não deixar que ele seja maltratado por ninguém, já que terão que devolver aos colegas.

OBJETIVO GERAL:

Ø  Estimular o prazer lúdico como gerador do processo de produção, fazendo com que a linguagem construída através do objeto “mascote” tenha pleno sentido pela criança;

OBJETIVO ESPECIFICO:

Ø  Promover a socialização, criatividade e oralidade;
Ø  Levar a criança ter responsabilidade e cuidados;
Ø  Adquirir responsabilidade e cuidados;
Ø  Estabelecer limites;
Ø  Explorar a linguagem oral e escrita,


METODOLOGIA:
Ø  Escolha do nome do boneco, construindo sua identidade junto com as crianças;
Ø  Relatar no blocão o comportamento do mascote;
Ø  Apresentação dos mascotes as turmas do CMEI;
Ø  Usar o boneco para contação de histórias;
Ø  Visita do mascote na casa das crianças;
Ø  Caderno de relato;
Ø  Confecção de mural;

ESTRATÉGIAS
Ø   O projeto funcionará em sistema de rodízio. Toda sexta feira uma criança leva o mascote para casa e um diário para desenhar o que fez com a mascote no final de semana a criança poderá colar fotos e vestir o mascote com roupas para voltar ao CMEI, e os pais serão os escribas onde relataram as atividades que a criança fez com a mascote no final de semana. Então na segunda feira na roda de conversa a professora fará a leitura do diário para as demais crianças. Ao levarem a mascote para a casa, eles começam a trabalhar a responsabilidade, de não sujar, não rasgar, cuidar do amiguinho e não deixar que ele seja maltratado por ninguém, já que terão que devolver aos colegas.

AVALIAÇÃO:
Ø  A avaliação será continua.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Organizar a rotina da alfabetização

Antes de receber a turma de alfabetização, o professor deve planejar que atividades vão proporcionar o contato sistemático e significativo com 
práticas de leitura e de escrita

Aos 5 ou 6 anos de idade, as crianças percebem mais claramente que 
existem outras formas de representar o mundo sem ser por meio de 
desenhos cheios de traços e cor. Descobrem, enfim, a presença e a importância da escrita, que permite a todos comunicar ideias e opiniões 
por meio, por exemplo, de cartas, bilhetes, notícias e poemas. Mas, 
para que cada um dos pequenos dê esse grande salto no aprendizado, 
é preciso que a atuação do professor no Ensino Fundamental de nove 
anos esteja ajustada a esse propósito. 
O passo inicial é definir com antecedência as atividades que vão fazer 
do ano letivo um encadeamento de descobertas, cada uma delas mais desafiante que a outra. "O educador precisa ter uma visão geral do 
trabalho para prever em que ritmo as propostas de leitura e escrita 
vão se aprofundar ao longo do período", explica a professora argentina 
Mirta Torres, especialista em didática da leitura e da escrita.


Segundo Mirta, nesse planejamento é importante considerar que cada 
criança já está em processo de alfabetização. "Antes de irem para a 
escola, os pequenos tiveram contato com práticas de leitura e de escrita, 
com maior ou menor grau de espontaneidade, ao escutar os pais lerem histórias, ao folhearem livros ou ao verem adultos e outras crianças escreverem", pontua. O que muda é que na escola esse processo passa 
a ser intencional e sistemático, ganhando sentido e contando com a participação ativa de cada estudante.
Para chegar ao detalhamento da rotina semanal de uma classe de 1º 
ano, o educador precisa ter clareza de que itens devem ser combinados 
e com que regularidade devem ser praticados para permitir às crianças entender em que situações se lê e se escreve, para que se lê e se 
escreve e quem lê e escreve. "E não é necessário ter sempre novidades programadas. A continuidade dá segurança aos alunos e, associada à diversidade de assuntos, amplia o repertório deles", explica Debora 
Samori, pedagoga e formadora de professores do Centro de Educação 
e Documentação para Ação Comunitária (Cedac). Um planejamento

 acertado contempla três tipos de atividade. 


1. Atividades permanentes São essenciais para o processo de alfabetização. Por isso, devem ser praticadas diariamente ou com periodicidade definida e em horário 
destinado exclusivamente a elas. Incluem: 



1. A leitura pelo professor, feita diariamente, em voz alta, caprichando 
na entonação para aumentar o interesse e tomando cuidado para variar 
os gêneros durante o ano: contos, cartas, notícias, poemas etc. 

2. A leitura pelos alunos, feita em dias alternados com atividades de 
escrita, sempre tendo como objeto textos que eles conheçam de cor, 
como cantigas, parlendas, trava-línguas, textos informativos etc. 

3. A escrita pelas crianças, feita em dias alternados com atividades 
de leitura, tendo como objeto a produção de listas de nomes de colegas, 
de frutas, de brinquedos etc., que podem ser escritas pelos estudantes 
com lápis e papel ou com letras móveis. 

4. A produção de texto oral com destino escrito, feita em dias alternados com atividades de leitura, quando os alunos criam oralmente um texto 
e o ditam para o professor, trabalhando o comportamento escritor. 


2. Sequências de atividades 
São organizadas para atingir diversos objetivos didáticos relacionados 
ao ensino e à aprendizagem da leitura e da escrita. Necessariamente apresentam um nível progressivo de desafios. A duração varia de acordo 
com o conteúdo eleito. Pode levar dois meses ou chegar a quatro, sendo praticada duas ou três vezes por semana. Visam levar as crianças a 
construir comportamentos leitores associados a propósitos como ler 
para aprender, ler para comparar diferentes versões de uma mesma obra 
e ler para conhecer diversas obras de um mesmo gênero. Em um bimestre, pode ter como objetivo trabalhar a leitura de contos de autores variados. 
Em outro, pode eleger a leitura de seções de jornal para que a turma se habitue a outro tipo de texto.


3. Projetos didáticos 
São formas de organização dos conteúdos escolares que contribuem para 
a aprendizagem da leitura e da escrita ao articular objetivos didáticos e objetivos comunicativos. A sequência de ações de um projeto culmina na elaboração de um produto final (um livro de receitas saudáveis para as merendeiras da escola, uma gravação em CD ou fita cassete com a leitura 
de poesias para alunos de Educação de Jovens e Adultos, um jornal de 
bairro a ser distribuído para a comunidade etc.). Pode durar todo um 
semestre e ter ou não conexão com o projeto didático proposto para o segundo semestre. No primeiro, por exemplo, os alunos ouvem a leitura 
de poesias e decidem quais farão parte de um livro escrito pelo professor 
(que atua como escriba) e ilustrado por eles. A destinação da obra deve 
ficar clara. Pode ser o acervo de livros da professora, a biblioteca da escola, 
a família das crianças ou colegas de outra turma. No segundo semestre, 
uma proposta poderia ser a leitura pelos alunos de poesias que sabem 
de memória para depois serem declamadas em público em um sarau organizado por eles, reunindo os pais, os estudantes e a comunidade.

Avaliar sempre  

Com base nas atividades essenciais e a frequência com que devem ser realizadas, o professor pode fazer uma programação detalhada do que 
vai trabalhar durante o ano (veja um exemplo no quadro abaixo). Após 
essa distribuição, é possível fazer agendas de 15 ou até 30 dias de 
aulas, dia após dia, de segunda a sexta-feira. Essa é uma etapa de 
grande importância no planejamento. Nela, os projetos didáticos e as sequências de atividades também são elaborados em detalhes, 
definindo-se justificativas, tempos de duração, materiais necessários, aprendizagens desejáveis e desenvolvimento passo a passo. 


Colocar tudo no papel faz pensar na forma de realização das atividades, 
além de antecipar a necessidade de separação ou de compra de 
materiais: 
  • Que livros devo ter à mão para ler aos alunos? 
  • Quais voltarei a ler ao longo do ano? 
  • Quais devo ter em maior quantidade para permitir que todos acompanhem a leitura? 
  • Como escreveremos a lista de nomes dos alunos? 
  • Como eles vão se apresentar à turma? 


Outro cuidado importante é, logo nas primeiras atividades, identificar 
que habilidades, conhecimentos e dificuldades cada aluno traz de suas experiências de vida, seja em casa, seja na escola. "Esse é o momento 
de observar, tomar nota e refletir sobre a atuação de cada um em tarefas coletivas, em atividades realizadas em duplas ou trios e em momentos
 de trabalhos individuais, o que permitirá acompanhar a evolução dela no ano", orienta a pedagoga Debora Samori. 


A classe pode ter crianças em diferentes níveis de conhecimento em 
relação à escrita. O professor não deve encarar isso como um problema. 
Cada aluno é importante e traz características que devem ser identificadas 
e aproveitadas. A orientação é ajustar o foco, pensar nas possibilidades 
de interação e troca e seguir em frente com o trabalho. 


Há uma infinidade de descobertas a serem feitas por seus futuros leitores 
e escritores, e eles vão precisar de muitos desafios para dizer o que 
pensam e compreender o que leem.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Como as crianças começam a desenvolver o raciocínio matemát

O raciocínio matemático é bastante complexo e exige capacidade de abstração. cada vez mais refinada por parte da criança. Saiba como esse processo começa e de que forma pode ser favorecido!



Muitas vezes tendemos a pensar que certos conhecimentos complexos, como os matemáticos, são desenvolvidos pelas crianças apenas a partir de atividades escolares direcionadas. Entretanto, antes mesmo de entrar na escola, os pequenos já começam a elaborar certas compreensões a partir do que observam, vivenciam e experimentam. Isso dará base para que, posteriormente, possam entrar em contato com raciocínios mais elaborados.Como será que se dá a aprendizagem dos rudimentos da matemática em 

crianças muito pequenas? 

Veja a seguir algumas delas:
-Aos 6 meses: Nessa fase, as crianças gradualmente conseguem perceber a diferença entre pequenos conjuntos de elementos com quantidades diferentes (por exemplo, um pote com 2 e outro com 3 morangos colocados lado a lado). 
Também são capazes de distinguir conjuntos com maior quantidade de objetos, caso a diferença entre os agrupamentos seja significativa (por exemplo, um recipiente 
com 16 bolinhas de gude e outro com 32).

-A partir de 3 anos: Nesse momento, as crianças são capazes de contar até 10 de forma cada vez mais autônoma. Elas conseguirão, aos poucos, utilizar esse conhecimento para contar quantos objetos existem em uma determinada 
situação. Convidá-las a fazer esse exercício de forma descontraída é uma forma de ajudá-las a dominar cada vez mais essa habilidade. Isso também favorece que compreendam de forma cada vez mais consistente o significado dos números (por exemplo, a noção de que 4 é sempre mais do que 2 e 5 é sempre menos do que 
6 quando pensamos em quantidade de elementos).

- Aos 6 anos: Nessa idade, as crianças já conseguem contar com maior habilidade, chegando a quantidades maiores. Já começam a compreender de forma mais 
desenvolta as relações entre quantidades diferentes e o significado dos números. 
Podem chegar a fazer somas e subtrações simples.

É importante que os adultos favoreçam oportunidades de a criança explorar o raciocínio matemático de forma natural e lúdica. Isso fortalecerá seu interesse pelo assunto, permitindo também uma compreensão dos contextos em que a matemática está presente na rotina. Algumas possibilidades interessantes com esse intuito, apontadas por Jeff, são jogos de tabuleiro, brincadeiras com cubos, dados e quebra-cabeças, contar objetos, figuras ou partes do corpo junto com a criança de forma divertida e utilizar linguagens como a arte e a música para lidar com quantidades (por exemplo: desafiar a criança a desenhar 3 laranjas e 1 maçã ou batucar um 
tambor num determinado ritmo).

Além das situações citadas pelo pesquisador, outras investigações apontam que as crianças pequenas também aprendem, desde cedo, os diferentes contextos em que os numerais aparecem socialmente, nem sempre representando quantidades, como no caso de números de telefone. Com pequenas ajudas, avançam na contagem de objetos (por exemplo, conforme lhes oferecemos os chamados “marcos”, 10, 20, 30 etc., as crianças, de posse dessa informação, conseguem seguir contando: “31, 32, 33…” e aprendem sobre as regularidades ali presentes). Por volta dos 5, 6 anos, 
são ainda capazes de multiplicar e dividir, lidando com quantidades menores e não de forma convencional, mas a partir de suas próprias estratégias. 
Vale ressaltar que quanto mais oportunidades a criança tiver de entrar em contato com a linguagem matemática espontaneamente antes da idade escolar, mais fortalecida ficará a sua base para desenvolver raciocínios complexos nessa área do conhecimento posteriormente. Infelizmente, nem todas as crianças têm a mesma chance de experienciar situações favoráveis nesse sentido e isso gera diferenças significativas em seu ponto de partida quando chegam à idade escolar.

Retirado do site Toda criança pode Aprender