Objetivo
Lidar com crianças que mordem.
Flexibilização
Para crianças com deficiência intelectual.
Crianças
com alguns tipos de deficiência intelectual tendem a ter crises de
agressividade, provocadas pela dificuldade de interação e de convívio
social. Por isso, podem demorar mais para aprender que não devem morder
os colegas. Fique atento às informações compartilhadas
com os pais e profissionais de saúde que cuidam da criança, pois podem
ser muito úteis para pensar quais recursos são adequados para
desenvolver a habilidade comunicativa do bebê. O importante é que, aos
poucos, e com muita conversa, os pequenos aprendam que morder os colegas
não é bom. Respeite o tempo de aprendizagem dessa criança e mostre a
ela como é possível mudar de atitude.
Desenvolvimento
Para que as mordidas não aconteçam
Estimule
situações comunicativas, pois o uso progressivo da fala e de outras
formas de comunicação vão, aos poucos, substituir as dentadas.
Garanta que haja variedade de material, principalmente dos brinquedos preferidos. Dessa forma, há a possibilidades de escolha para todos, evitando-se assim as disputas. Esteja sempre por perto na hora em que o grupo compartilhar brinquedos.
Evite
situações que irritam ou cansam as crianças, como fome, sono e longos
períodos de espera entre uma atividade e outra. Se houver uma que
costuma morder com mais frequência, fique próximo dela. Certamente ela
vai se sentir mais constrangida com um adulto por perto.
Mas, se elas acontecerem...
Antes
de tudo, cuide de quem sofreu a mordida e o acolha. Se quem mordeu
tiver mais de 3 anos, chame-o para ajudar a cuidar do machucado que
causou e assim conhecer as consequências de sua ação. Não brigue, mas
seja firme e explique que isso não é uma coisa boa de se fazer porque
causa dor.
Analise os contextos e a frequência desse comportamento
e investigue as causas, mas nunca estigmatize a criança tornando-a a
mordedora do grupo. Ao contrário, procure ajudá-la a mudar de atitude.
Ao
avisar os pais de quem sofreu a mordida, não revele o nome do colega
que causou o machucado, mas explique as providências tomadas. Já os
familiares da que mordeu só devem ser comunicados se o comportamento se
repetir com frequência.
Fonte: Revista Nova Escola.
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