domingo, 31 de agosto de 2014

A crise dos dois anos de idade

Também conhecido como a adolescência do bebê ou terrible twos (termo em inglês).

Por volta dos dois anos de idade a criança entra em uma fase conhecida como adolescência do bebê, ou terrible twos, em inglês. É quando começam as frequentes crises de birras e malcriações sempre que sua vontade é contrariada. Mesmo os mais bonzinhos e tranquilos surpreendem os pais com ataques de choro e gritos, se jogam no chão, agridem os amigos, batem a cabeça na parede, mordem, beliscam e dizem “não” a tudo que lhes é pedido.
Essa mudança no comportamento, em geral, ocorre entre 1 ano e meio e 3 anos de idade, embora não seja raro se estender até os 4 anos. Normalmente, este comportamento é observado diante das intervenções dos pais. “Deve-se ressaltar que o desejo de contrariar os pais parece ser uma constante na crise dos dois anos”, afirma Anne Tarine Veloso, psicoterapeuta especializada em Cognição e Neurociências do Comportamento.

Criança demonstrando raiva e ameaçando agredir - Foto: Refat/Shutterstock.com

Nem toda criança passa pelo período com este padrão de comportamento, embora todas estejam sujeitas, uma vez que a crise está associada ao desenvolvimento normal da criança. “É importante sublinhar que, neste mesmo período, algumas mudanças importantes estão ocorrendo, como um abrupto desenvolvimento cerebral. Por consequência, o aumento considerável na competência linguística, na organização do pensamento e na capacidade de exploração do mundo trazem uma percepção de autonomia e independência para tomar decisões ao seu modo”, explica Anne.

Como lidar com a adolescência do bebê?

A grande pergunta é: como os pais devem agir para evitar ou minimizar esse comportamento? Muitas vezes os pais acabam perdendo a paciência na hora da crise porque não adianta conversar, pedir, gritar, ameaças ou colocar de castigos. “A punição ou mesmo tirar a criança de perto de outras crianças faz com que demore ainda mais para passar essa agressividade”, explica a psicóloga infantil Adriana Trifone. “Na realidade não é agressividade pura e sim uma fase de aprendizagem onde a criança faz suas experiências e vê as diferenças entre uma ‘mordidinha de amor’ e outra mais forte que vai doer muito no seu amiguinho”.
Segundo a psicóloga, se os pais agirem com amor, afeto e respeito podem fazer com que esta fase seja mais rápida e menos dolorida. “Para a criança pequena é importante ter limites colocados de modo suave, mas com firmeza. A criança deve aprender que há coisas que pode fazer e coisas que não pode. Principalmente com o exemplo dos pais, aos poucos e com muita paciência é que a criança vai assimilando as regras, que devem ser claras. Elas só serão seguidas se forem entendidas e aceitas pela criança”, diz Adriana.
Na prática, quando a criança começa a espernear na fila de um supermercado, por exemplo, os pais precisam manter a calma. “Seja compreensivo. Mesmo que não ceda às exigências do seu filho não significa que não possa entender o porquê dele estar alterado” ensina a psicóloga Anne Tarine Veloso. Deve-se abaixar à altura da criança e conversar sem reforçar o mau comportamento.  “Não negocie no calor da crise, nesse momento você pode sentar-se ao lado da criança e esperar até que as coisas se acalmem, pode tentar abraçá-la, mesmo que ela não aceite bem o seu afeto, isso demonstra que ela pode esperar compreensão e amor. Lembre-se que isso é uma fase e vai passar”.

O que fazer quando a criança vai para a escolinha e está na fase da crise?

Geralmente, a crise dos dois anos de idade acontece na mesma época que a criança vai começar a frequentar a escolinha. Os pais, claro, temem problemas de socialização e agressões aos amiguinhos.
Na verdade, frequentar a escolinha nesse período difícil não é um problema. Ali, ela terá a oportunidade de conviver com outras crianças e aprender a interagir, ceder, dividir, o que pode fazer com que passe mais rapidamente pela fase.
Como nessa idade a criança ainda não tem maturidade para conviver em grupo e pensa ser o centro do mundo, no início a convivência em grupo será difícil e provavelmente haverá brigas pelo mesmo brinquedo, conflito e muito choro. Nesse momento, a intermediação dos professores deve ser rápida e não negociável. A escola pode ajudar tendo respeito à individualidade de cada criança e ter regras bem claras, sem contradições.

Dicas para enfrentar a crise dos dois anos do bebê:

- Não use chantagens e ameaças. Dizer “se fizer isso não gosto mais de você” só irá deixar a criança mais triste, insegura, desconfiada, tensa e cada vez mais agressiva.
- Não sobrecarregue a criança com uma rotina puxada. Atividades, cursos, creche, enfim, uma agenda ocupada da primeira à última hora do dia, além de produzir uma super estimulação, prejudica o próprio convívio social em família, o que facilita o surgimento das crises;
- Encoraje a criança quando se sentir frustrada. Em qualquer sinal de frustração na realização de atividades ao longo do dia, ainda que seja o simples manejo de um brinquedo, é importante que o pai encoraje-o a continuar, com zelo e carinho. Oferecer ajuda, nestes casos, pode ser uma atitude que faz a diferença;
- Incentive a independência de forma coerente. É importante estimular a criança a realizar tarefas sozinhas, desde que esteja de acordo com a sua capacidade;
- Deixe que tomem pequenas decisões. Eles precisam entender que podem fazer algumas escolhas, como o sabor do sorvete ou a cor da camiseta nova. Porem outras não entram em negociação, como o uso da cadeirinha no carro e o horário de ir para a cama.
- Observe o comportamento. É importante lembrar que a crise dos dois anos reflete um comportamento de exploração do mundo e os movimentos nessa direção podem ser bem vindos. Porém, se estiverem acompanhados de falta ou excesso de apetite, alterações no sono, sinais de maltrato no corpo, medo no enfrentamento de situações rotineiras e dificuldade de convívio e contato social, pode ser sinal de algum outro problema.
- Entenda que é uma fase de aprendizado e mostre o caminho. Os pais precisam aceitar que seus bebês estão se tornando pessoas mais independentes, com opiniões, desejos e comportamentos diferentes. Esse é o momento em que estão descobrindo o mundo por seus próprios sentidos e nem sempre sabem o que estão fazendo. Os pais precisam estar sempre por perto sinalizando o que é certo ou errado, bom ou ruim.

Fonte: Guia do Bebê. 

Contar histórias colabora no desenvolvimento linguístico da criança

Acredite ou não, mas ler fábulas e histórias para crianças, principalmente antes delas dormirem, é a melhor maneira de colaborar para que o seu desenvolvimento linguístico seja beneficiado de maneira mais rápida e produtiva.


Bebê com livro na mão e papai dormindo na cama - Foto: BlueOrange Studio / ShutterStock
Isto é o que mostra um estudo feito pelo pediatra Barry Zuckerman, da Boston University School of Medicine, publicado no Arquivos de Doenças Infantis (Archives of Disease in Childhood). Segundo a pesquisa, ler em voz alta para crianças com a partir dos dois anos de idade, aumenta o desenvolvimento da linguagem e fornece bagagem linguística beneficiando os anos escolares seguintes.  Além de ser um forte meio de troca emotiva.
Isto explica-se pelo fato do ser humano aprender a falar através da imitação dos sons. Neste caso, quando a mamãe ou papai lê uma história para seu filho, ele assimila os sons das palavras e, por serem palavras diferentes daquelas normalmente utilizadas pelos adultos, a criança aumenta a quantidade de combinações linguísticas na mente.
Histórias na educação infantil são bases fundamentais para a formação educacional, em especial no início da escolaridade. Mas para isso, deve ocorrer um planejamento, afinal, é um momento importante em que a criança vivenciará e absorverá coisas que identificam-se com ela. 
Algumas ações por parte dos pais, e até mesmo professores, são bem importante para auxiliar este novo desenvolvimento: contar histórias diariamente, que podem ser repetidas dependendo do interesse da criança; procurar livros com poucos textos, linguagens simples, maior número de ilustrações (grandes e sugestivas); buscar histórias que ajudem a resolver um problema, por exemplo, se o filho recusa comer verduras, selecione um tema voltado para a importância dos alimentos de uma forma que a criança se identifique com o assunto. Não esquecer de, ao contar histórias, planejar o momento, inserindo aspectos fundamentais como local e buscar ambientes diferenciados para narrar a história; a posição da criança deve ser confortável; é fundamental que conheça a história para que você conte com suas próprias palavras com uma linguagem simples e tom moderado. E por fim, deixar fluir a motivação no momento que estiver contanto a história para despertar a curiosidade de seu filho. 

Se ele ficar disperso, faça-o participar da historinha e questione para que ele possa interagir com você. 

Fonte: Guia do bebe.

Engatinhando ele começa a conhecer o mundo

Por volta dos sete ou nove meses, o bebê, que antes só sentava ou ficava em pé no berço, começa a pôr os braços e pernas em movimento e parte para descobrir o mundo engatinhando.
bebe-engatinhando
Contudo, esta fase de rastejar pelo chão pode trazer alguns problemas, que não são grandes, mas que assustam as mamães de primeira viagem.
Uma vez que ele começa a engatinhar, irá necessitar de espaço e, principalmente, de cuidados para que não se machuque e proteja sua pele, que apesar de resistente, é bastante sensível e delicada e exige total atenção das mamães.
A pele funciona como uma importante barreira de proteção contra infecções e erupções cutâneas, por isso, quando o bebê engatinha sua pele geralmente fica bastante ressecada nas mãos e joelhos, as quais são as partes que mais entram em atrito contra o solo e às vezes podem aparecer algumas alergias. É sempre bom passar um hidratante nestas partes mais ressecadas, fale com o médico para saber qual é o produto mais adequado para a faixa etária da criança, mas tome cuidado para não exagerar na dose.
Às roupas para o nosso pequeno explorador devem ser as mais leves e adequadas. É melhor usar calças com acolchoados ao nível dos joelhos e também meias antiderrapantes, para evitar ferimentos e escoriações. Caso aconteça, é necessário lavar bem as feridas com água e sabão neutro para evitar infecções.
É necessário também tomar alguns cuidados em casa como deixá-la sempre limpa, especialmente o quarto do bebê. Os pais devem evitar que seu filho tenha muitos bichinhos de pelúcia, pois eles absorvem muita poeira e a criança, nesta fase, tem mania de colocar tudo na boca, inclusive as mãos e os pés, levando sujeiras e muita poeira para dentro da boca. Isso serve também para os que usam chupeta. Não se esqueça de lavá-la toda vez que ela encostar ou raspar no chão. Isto pode trazer sérios problemas para a saúde do bebê, pois junto com essas sujeiras os bebês estarão engolindo bactérias e outras coisas que poderão causar alergias e infecções.
Além desses cuidados os  pais também precisam ficar atentos para evitar acidentes. Tomadas, objetos pequenos que possam ser levados à boca, forros de mesas com pontas que beiram o chão (o bebê pode puxar essas pontas e todo o conteúdo da mesa virar em cima dele), falhas no piso, remédios ou produtos químicos guardados em gavetas baixas, tudo isso pode ser o protagonista de um grande acidente. Fique sempre atento aos movimentos do seu filho, pois todo cuidado é pouco!

Fonte: Guiado Neném 

Criança hiperativa

Desde pequeno já é inquieto. Em casa, corre daqui para lá o dia todo, sem que nada o detenha, nem sequer o perigo. Tira brinquedos de seu lugar, esparrama todos eles pelo chão e, quase sem usá-los, pega outros e outros. Interrompe permanentemente os adultos e as outras crianças, respondendo impulsivamente e de forma exagerada àqueles que o aborrecem. Seus companheiros de escola o evitam, mesmo assim ele sempre termina chamando-os para pedir ajuda nas lições que não consegue copiar a tempo.

Os sintomas acima mostram a vida de uma criança que apresenta um dos transtornos mentais mais freqüentes nas crianças em idade escolar, a Hiperatividade, ou Transtornos de Déficit de Atenção por Hiperatividade (TDAH), como é chamada pelos especialistas.
Ainda é comum encontrar entre leigos, a noção de que a criança hiperativa seja apenas malcriada, ou mal educada pelos pais. Por isso, é importante que os pais prestem muita atenção nas atitudes e comportamentos dos filhos, seja dentro de casa, na rua ou na escola.
A diferença entre uma criança que tenha hiperatividade de outra mal educada é que a segunda não apresenta alguns distúrbios como perda relativa de visão ou audição, problemas de comunicação, estresse emocional, convulsões e distúrbios do sono, que são mais comuns na primeira, além do mau humor constante.
O verdadeiro comportamento hiperativo interfere na vida familiar, escolar e social da criança. As crianças hiperativas têm dificuldade em prestar atenção e aprender. Como são incapazes de filtrar estímulos, são facilmente distraídas e tendem a ser muito agarradas às pessoas, necessitando de muita atenção.
É importante para os pais perceberem que as crianças hiperativas entendem as regras, instruções e expectativas sociais. O problema é que elas têm dificuldade em obedecê-las. Esses comportamentos são acidentais e não propositais. Por isso, não culpe o seu filho por ele ser assim, isso só será pior para ele!
Para garantir que a criança realmente hiperativa seja tratada adequadamente, e evitar o tratamento inadequado de uma criança normalmente ativa ou malcriada, é importante que seu filho receba um diagnóstico preciso.
Esteja preparado para descrever, de forma precisa e objetiva, o comportamento do seu filho em casa e nas atividades sociais. Se seu filho está encontrando dificuldade na escola, peça ao professor que converse com o médico ou envie-lhe um relatório por escrito.
Ao tratar da criança hiperativa, sua meta é ajudá-la a fazer o melhor possível, em casa, na escola, e com os amigos. Lembre-se sempre de que seu filho está lutando com todas as forças para superar uma deficiência do sistema nervoso. Explique, se preciso for, mas não se sinta envergonhado ou culpado quando seu filho não se comportar bem.

Fonte: Blog Guia do Bebe

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Jogo reciclado para trabalhar cores e formas


 Este jogo é feito com reciclagem de caixas de fósforos, encapadas com EVA e, com ele, a a turminha vai aprender muito sobre cores e formas, organização e muito mais.  Muito fácil de fazer confira! 
A sugestão de atividade consiste em misturar as peças para que as crianças ordenem por forma e cor. 
jogo reciclado para trabalhar cores e formas
Linda ideia para aplicar com sua turma do maternal, creche e berçário! Pra fazer encape as caixinhas.  Cole uma figura por fora de cada caixinha para identificar. Depois recorte várias silhuetas fáceis (coração, círculos, borboletas...) no EVA. 
jogo reciclado para trabalhar cores e formas

20 truques para professoras de berçário

 Esta é uma postagem muito útil para quem trabalha com bebês no berçário, mini maternal, creche... Muita gente não sabe o que fazer diante de uma sala de bebê, estas são algumas dicas e truques simples, mas muito importantes, que vão fazer uma grande diferença.



  1. Chocalho feito com garrafa pet, copo de iogurte, yakult...
  2. Saquinhos de cheiro feito com tnt algodão e vários aromas.
  3. Bolinhas de cheirinho feito com meia calça.
  4. Caixa surpresa, encapada e com um buraco para caber a mãozinha do bebê.
  5. Tampas de Nescau com figuras.
  6. Cds com figuras, furado e usado como móbile.
  7. Abrir uma caixa de papelão e fazer uma casa, ou um carro.
  8. CD com cantigas com voz de criança, músicas clássicas.
  9. Sagu com anelina dentro de garrafa pet, pode usar também gliter, lantejoula...
  10. Varal das sensações com vários materiais de diferentes texturas colados em folhas sulfite penduradas.
  11. Cestos ou caixa dos tesouros (caixas das sensações, texturas).
  12. Móbile com bola e elástico colado no teto.
  13. Soprar (canudo grosso), fazer bolhas ensinar a criança a respirar pelo nariz( variar com gelatina colorida).
  14. Tnt, brincar colar gravuras em cima contar histórias...
  15. Marcadores textuais na história narrada pelo educador como: “aí, daí, então, depois, acabou”.
  16. Tambor com latas, usando balão e tnt com bastante cola como tampa, rolo com celofane numa ponta para olhar e falar.
  17. Cabides de fita e tampas com gravuras.
  18. Gravuras na altura da criança, no chão, teto...
  19. Propor sons: pam pã rarã, pim, pirim pimpim. Instrumentos musicais feitos com sucata são maravilhosos!
  20. Animais, bichos e insetos feitos com sucata... imitar o som dos animais... abelha zum, zum... gatinho miau... grilo cri cri...
Fonte: Atividades para Maternal.

O que é Depressão?

A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.           

Causas

A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.

Saiba mais:

Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.

Sintomas de Depressão:

  • Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia
  • Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas
  • Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis
  • Desinteresse, falta de motivação e apatia
  • Falta de vontade e indecisão
  • Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
  • Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.
  • A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio
  • Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo
  • Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento
  • Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido
  • Perda ou aumento do apetite e do peso
  • Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo)
  • Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.

Tratamento de Depressão

O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.


Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão.
A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.                                                     
Fonte: Minhavida.

sábado, 23 de agosto de 2014

Tirando a fralda

Algumas crianças deixam as fraldas mais cedo que outras. Algumas deixam as fraldas logo que entram na creche/escola. E outras parecem que não vão deixar nunca as fraldas. É preciso muita paciência.


O treino ao penico ou vaso sanitário depende do amadurecimento dos músculos responsáveis pelo controle do ato de urinar e defecar, que são os esfíncteres. Este amadurecimento se dá por volta dos dois anos de idade e adquire a plenitude por volta dos três anos, assemelhando-se ao estado de amadurecimento dos adultos.
Os pais devem ficar atentos, pois a criança sinaliza quando começa a se sentir incomodada por estar molhada ou com fezes, ou seja, está pronta para iniciar o treino.
Geralmente, o controle das fezes é mais bem sucedido e mais fácil que o da urina, pois pelo fato de a criança fazer menos vezes ou uma vez por dia, acontece quase sempre no mesmo horário. Além do quê, é difícil ocorrer à noite, durante o sono e mesmo com o corpo em estado de relaxamento.
Mãe colocando o bebê troninho sanitário - Iakov Filimonov / ShutterStock

É um processo que exige muita paciência e calma por parte dos pais, pois depende também de que a criança reconheça a vontade de evacuar ou de urinar, saiba se expressar adequadamente, para que possa ir ao lugar conveniente. Para isto, já deve ter sido providenciado o penico ou assento sanitário infantil.
Seria interessante, inclusive, que a própria criança escolhesse o seu ¨troninho¨, para que houvesse um estímulo a mais para iniciar o treino. Ele deve ser confortável e que possibilite o apoio dos pés no chão.
Mesmo assim, muitas vezes pode acontecer de não dar tempo. Os pais devem respeitar as dificuldades infantis, o seu próprio ritmo de aprendizagem, sem críticas, pois ela já se sente frustrada por não corresponder ao que esperam dela, bem como, ao que ela também espera de si mesma.
Durante o dia, a pessoa que está cuidando da criança, pode perguntar-lhe se não está com vontade de ir ao banheiro, pois ela pode estar tão absorta que nem se lembre ou por não querer interromper o que está fazendo. À noite, antes de colocá-la para dormir, leve-a para fazer xixi e não ofereça muito líquido.
De qualquer forma, de dia ou de noite, os ¨acidentes¨ acontecem, são comuns e as crianças não têm culpa, portanto, não devem ser castigadas jamais.
É importante destacar que o controle esfincteriano não é inato, depende de aprendizagem, do amadurecimento do sistema nervoso e do condicionamento, que se dá devido à repetição dos comportamentos durante o treino.
Não se pode esquecer de que a criança viveu em fralda suja por muito tempo antes desse procedimento ser iniciado e que devia às pessoas cuidadoras o fato de ficar limpa e seca.
Para facilitar o sucesso infantil, os pais devem aguardar o momento certo, que é quando ela começa a ficar incomodada, estimulando-a a se desenvolver, sem pressão. Eles têm que ter a sensibilidade de perceber que a criança está pronta para aprender e não impor o procedimento, pois poderá levá-la a atitudes de rebeldia. Isto não significa que devam ser permissivos, o que atrapalharia o aprendizado.
O controle dos esfíncteres têm relação com o domínio do próprio corpo e com o controle das emoções, por isso é tão importante.
A criança aprende que não pode mais evacuar ou urinar onde e quando sentir vontade. Deverá controlar suas necessidades até chegar ao local correto.
Os pais podem se valer de brincadeiras, momentos descontraídos para ajudar seu filho a não se sentir pressionado e compreender que o controle do próprio corpo é uma conquista valiosíssima, pois está deixando de ser bebê, vai cuidar da higiene e da limpeza e evoluir cada vez mais.
É por este motivo que muitas escolas só aceitam crianças a partir de três anos, pois além de ela ter aumentado significativamente seu vocabulário, podendo se expressar melhor, também já deve ter deixado o uso da fralda e estar apta para fazer uso do banheiro para fazer suas necessidades fisiológicas.
De qualquer maneira, se a criança estiver em condições físicas saudáveis e emocionalmente equilibrada, aprenderá o controle dos esfíncteres naturalmente, sem grandes transtornos.


Ana Maria Morateli da Silva Rico
Psicóloga Clínica

A criança de 1 ano e 7 meses

Soltando o Verbo


O vocabulário de uma criança de 1 ano e 7 meses pode variar desde cerca de dez palavras a até 50. Talvez seu filho já consiga juntar duas palavras, e esteja começando a usar mais verbos para expressar ações. E há aquelas que ainda não estão muito interessadas nessa história de falar. 

São comuns o "quer", o "pular", e o uso de pronomes, como em "me dá". Muitas crianças com esta idade também já conhecem bem termos de direção, como "fora", "dentro", "em cima" e "embaixo". 

Você pode fazer um teste: quando estiver lendo uma historinha que seu filho já ouviu mil vezes, pare em certos pontos do texto e deixe-o completar a frase. Por exemplo, na história dos três porquinhos: "Eu vou soprar, soprar, soprar e a casa..." -- talvez ele grite: "Derrubar!". 

Virar as páginas de livros com figuras, conversando sobre elas, é uma boa maneira de aumentar o vocabulário da criança. Vá além de só dizer o nome da coisa: "Olha o cavalo branco! Os cavalos são grandes, correm bastante, e às vezes dá para andar montado em cima deles." 

Arrastar é aprender


Crianças pequenas aprendem ao "fazer coisas" com os objetos: tocar, segurar, arrastar, atirar. Por isso estão sempre querendo mudar as coisas de lugar. Os especialistas chamam isso de "aprendizado motor": elas estão sempre testando o tamanho, o peso e a forma das coisas. 

Nesta fase, muitas crianças adoram encaixar formas, por isso brinquedos que proporcionem essa atividade são indicados. Por falar em brinquedos, desde o mês passado você deve ter notado que seu filho ficou mais interessado em brincar com eles. Agora, pode ser que ele fique até meia hora entretido com um (o que é uma eternidade para ele). 

Encher um pote grande de blocos de madeira e derrubá-los em outro vai ser uma delícia para ele. O mesmo se aplica a brincadeiras com água e areia. 

Escolha os brinquedos com cuidado. Os preferidos são livros de páginas duras, instrumentos musicais, blocos de encaixar, potes de empilhar e colocar um dentro do outro, telefones e brinquedos de puxar ou empurrar. Verifique com cuidado se não há peças que possam se soltar, para evitar o perigo de ele engasgar. 

Corre-corre


Seu filho anda tentando correr? Ele pode parecer meio desajeitado, mas é assim mesmo. Tombos são inevitáveis -- procure mantê-lo afastado de quinas. Lembre-se também de que o senso de distância da criança ainda não é bem desenvolvido: ela pode decidir "brecar" tarde demais, portanto é preciso tomar cuidado com escadas. 

Ele adora andar de todo jeito: de costas, de lado, subir e descer degraus... Se encontrar uma rampa, então, você não vai conseguir arrancá-lo de lá tão fácil. 

Ele está louco para ajudar


A criança quer fazer coisas "importantes". Por isso vai adorar ajudar os pais a lavar o carro, pôr a mesa, colocar a roupa suja no cesto e assim por diante. Ah, mas é claro que ela vai querer fazer tudo sozinha -- e pode rolar uma boa birra porque ela quer porque quer levar um copo de vidro para a mesa sem ajuda. 

Por isso convide-a para ajudar quando souber que a atividade é inofensiva. Dê um paninho úmido para que ajude na limpeza, deixe-a levar o prato de plástico para a mesa, ou dê a mangueira para ela segurar na hora de regar as plantas (ela vai amar!). 

Pensando em aumentar a família?


Não é preciso começar a falar sobre o bebê com muita antecedência, já que com esta idade a criança não diferencia muito um dia de um mês. Quando a barriga já estiver grande, comece a falar mais do assunto, usando truques testados e aprovados por outros pais. Mesmo que você ainda não esteja pensando nisso agora, é bom já ter as dicas em mente: 

- Mostre itens de bebê em revistas ou lojas e vá contando ao seu filho todas as coisas que o nenê dele vai precisar. 
- Deixe-o ajudar a arrumar o quarto e as roupinhas do bebê. 
- Arranje uma boneca para ele "treinar", e ensine uma música especial que ele possa cantar para o nenê quando ele chegar. 

Disciplina e respeito


O que significa "disciplina" para você? É uma pergunta essencial na sua vida de mãe (ou pai). Se para você disciplina é treinar seu filho a fazer o que você quer que ele faça, você vai acabar frustrada, porque dificilmente vai funcionar. 

Melhor pensar que disciplina é ensinar à criança quais são comportamentos aceitáveis ou não, mostrando os limites. Assim você ajuda a criar uma pessoa responsável e independente. 

Para diminuir as brigas e birras do seu filho, que luta com todas as forças para ficar independente, lembre-se de tratá-lo como você gostaria de ser tratada. 

- Crie regras simples. Se não pode pôr o sapato no sofá, não pode. Mantenha-se firme para que a regra funcione. 
- Não perca o senso de humor. Seu filho ainda é uma "obra aberta", e muitas vezes ele simplesmente não vai fazer o que você precisa que ele faça. 
- Leve em consideração que bater só ensina a criança a ter medo, e que a agressão não é um meio aceitável de solucionar problemas. 
- Dê a bronca, mas fique brava com o comportamento dele e não com a pessoa dele. Há uma grande diferença entre dizer "Que coisa feia!" do que "Que menino feio!". 

Mudanças no ritmo de sono


Com esta idade, as crianças dormem em média 13 horas por dia. Muitas já abandonaram a soneca da manhã, mas ainda dormem umas duas horas à tarde. 

Caso você ache que o sono da tarde está tirando o da noite, causando escândalos na hora de dormir, pode experimentar trocar o soninho de depois do almoço por um período de descanso, sem que necessariamente ele chegue a adormecer. 

Agora que seu filho está bem ágil, cuidado com travesseiros, bichos de pelúcia e protetores de berço. Eles podem servir de plataforma para o malandrinho pular a grade. Se isso acontecer, você pode ter de começar a pensar em passá-lo para uma cama.


Escrito para o BabyCenter Brasil

Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Criança: a hora certa para começar a andar.


Os primeiros passos de uma criança de fato é um marco. Além da independência, a liberdade de ir e vir amplia a comunicação do bebê e estimula a curiosidade.

Ao longo do primeiro ano de vida, o bebê vai ganhando coordenação motora e força muscular no corpo todo, aprendendo a sentar, virar e engatinhar, para depois conseguir ficar de pé. A partir daí é só uma questão de confiança e equilibro.
Fases


- Quando o bebê é recém-nascido, se você segurá-lo pelas axilas, ele vai empurrar a superfície com os pés, quase “andando”. Mas é apenas um reflexo, as pernas dele não têm a força necessária para sustentá-lo.
- Aos 5 meses de idade, o bebê consegue pular no seu colo, algo que se tornará uma de suas atividades preferidas nos próximos meses. O ato de pular colabora para o desenvolvimento dos músculos.
- Por volta dos 8 meses, a criança começa a tentar se levantar, segurando em alguma coisa. Quando estiver mais confiante, depois de algumas semanas, arrisca “andar” segurando nos móveis e talvez solte as mãos e se equilibre sozinha.

- Com 9 ou 10 meses, seu bebê vai passar a tentar descobrir como dobrar os joelhos e sentar, quando estiver de pé. É mais difícil do que parece.
- Aos 11 meses, é provável que a criança consiga ficar parada sozinha por alguns momentos, e já saiba se agachar. Pode até andar de mãos dadas com você, mas os primeiros passos de verdade devem demorar mais algumas semanas. A maioria das crianças dá os primeiros passos na ponta dos pés, e com os pés virados para fora.
- Com 1 ano e 1 mês, três quartos das crianças anda sem ajuda embora sem muita firmeza. Se seu filho ainda se segura nos móveis, não há nenhum problema. Ele só vai demorar mais um pouco para andar, mas há crianças que só andam mesmo com 1 ano e 5 meses, ou até mais, e são normais.
- Com 1 ano e 2 meses, a criança provavelmente já consegue se levantar e se abaixar sem precisar de apoio.
- Com 1 ano e 3 meses, em média, as crianças andam bem e gostam de puxar ou empurrar brinquedos.
- Com cerca de 1 ano e 4 meses, seu filho começará a se interessar em subir e descer escadas – embora vá demorar alguns meses para que consiga percorrê-las sozinho.
- A maioria das crianças de 1 ano e meio é profissional na arte de andar. Muitas conseguem subir degraus sem ajuda e gostam de escalar os móveis. Seu filho pode tentar chutar uma bola, nem sempre com sucesso, e é provável que dance se você tocar música para ele.
- Depois do segundo aniversário, seu filho terá passos mais uniformes, e já terá dominado o movimento do andar dos adultos apoiando primeiro o calcanhar no chão e depois a ponta dos dedos.
Fique atento!
Cada criança desenvolve habilidades de um jeito, umas mais rápido que as outras, mas se seu filho parece estar ficando muito para trás, converse com o médico. Lembre que bebês prematuros podem levar mais tempo que outras crianças da mesma idade para atingir esse desenvolvimento.



Fonte: Crescer 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Fique de olho nos pequenos que caminham na ponta dos pés


Fique de olho nos pequenos que caminham na ponta dos pés
Algumas crianças que caminham na ponta dos pés podem sofrer de um problema que atinge meninos e meninas nos primeiros anos de vida. Especialistas tiram dúvidas sobre o assunto.

O jeitinho desastrado das crianças quando começam a dar os primeiros passos é visto como bonitinho e fofinho pelos pais. Às vezes falta o equilíbrio e são as pontas dos pés que impulsionam o caminhar infantil.
No entanto, essa “mania” de andar na ponta dos pés deixa de ser normal em determinado estágio do desenvolvimento da criança e os responsáveis devem ficar atentos.
A revista NA MOCHILA tirou dúvidas com médicos ortopedistas sobre a marcha equina, como o problema é conhecido cientificamente.

IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
O acompanhamento regular por um pediatra é essencial para as crianças. Os pais mais preocupados costumam levar os filhos ao médico a qualquer sintoma diferente. Mas não são apenas sintomas como tosse e febre que devem ser vistos com atenção. Algumas características físicas e comportamentais podem ser um alerta de disfunções, e o acompanhamento médico adequado faz a diferença no futuro.
A marcha na ponta dos pés é um dos problemas que pode ser identificado fisicamente, ou seja, papais e mamães percebem que algo está errado ao olhar com cuidado para o jeitinho de andar do filho.
Após a percepção dos responsáveis, o diagnóstico é dado pelo ortopedista, que acompanhará o desenvolvimento da criança de perto, indicando os melhores tratamentos como fisioterapia e até mesmo cirurgia.
O ortopedista Luiz Alberto Nakao Iha ressalta que esta é uma alteração comum em crianças de 1 a 4 anos, quando elas estão começando a andar e estão desenvolvendo a coordenação motora necessária. Se passar disso, então é preciso procurar um especialista para avaliar se é apenas uma mania da criança andar ou se é um caso mais grave, como encurtamento do tendão.

CAUSAS
As causas da marcha equina nem sempre são possíveis de identificação mesmo que haja acompanhamento médico, principalmente se o problema desaparece após 4 anos de idade. Neste caso, o problema é tratado como idiopático, ou seja, sem explicação. Esse é o tipo mais comum e muitas vezes não é necessário tratamento.
Ortopedistas explicam que a marcha equina tem como causa principal uma alteração postural da criança. “Apesar de ser comum, não apresenta grande repercussão a médio ou longo prazo, já que na maior parte das vezes essa alteração desaparece com o crescimento”, conta Luiz Alberto.
No entanto, problemas neurológicos, psicológicos e má formação muscular podem provocar a marcha. O histórico da criança com a análise das condições de nascimento também auxilia na identificação de possíveis causas, tais como: prematuridade, dificuldade respiratória e permanência em UTI neonatal.
Exames físicos que definem força nos membros inferiores também podem levar ao diagnóstico da marcha equina oriunda de fraqueza muscular.

TRATAMENTO
Em casos em que a marcha equina não desaparece com o desenvolvimento, o tratamento é necessário. “Podemos indicar fisioterapia para alongar o tendão do calcâneo (antigo tendão de Aquiles ) ou a correção cirúrgica com seu alongamento”, explica o ortopedista Maurício Mod.


OUTRAS DÚVIDAS
- O problema pode ter fundo psicológico?
Alterações psicológicas nessa fase são de difícil avaliação. Quando esse tipo de marcha aparece em outras fases da vida da criança, essa hipótese deve ser investigada.
- O problema pode ser hereditário?
Geralmente não se trata de um problema hereditário, uma vez que a causa é postura do próprio desenvolvimento, mas sempre deve ser avaliado por um médico ortopedista.
- O que pode acontecer se o problema não for tratado? Nos casos em que existe uma alteração no corpo da criança, como um encurtamento muscular ou alterações articulares, a falta de tratamento pode levar a uma dificuldade para andar na fase adulta, seja por problemas articulares, dores musculares ou mesmo encurtamentos não redutíveis.


Por Karla Torralba (Revista NA MOCHILA)

Depressão em crianças: Entenda

A depressão é um problema de saúde tão preocupante e comum nos dias de hoje que é chamada de “o mal do século”. O pior de tudo é que a doença não é uma exclusividade dos adultos e já atinge milhares de crianças.
Transtornos mentais como a depressão são as principais enfermidades encontradas nos jovens em todo o mundo e os primeiros sintomas podem ser notados a partir dos 14 anos. As consequências em crianças podem ser até mais perigosas do que em adultos.
A perda da vontade de viver e o medo de encarar situações cotidianas são sinais que podem significar que um adolescente está deprimido. Caso o problema não seja devidamente identificado e tratado, a doença pode evoluir e até levar ao suicídio.
É importante ressaltar que, quanto mais cedo começar o tratamento, mais rápida é a recuperação, evitando que o paciente sofra. Mas o mais importe é tomar medidas preventivas para proteger seu filho deste mal.
A obesidade infantil e o sedentarismo entre os jovens estão diretamente ligados à depressão, por isso, incentive seu filho a praticar exercícios físicos e a adotar uma alimentação saudável. Caso suspeite que seu filho precisa de ajuda, procure um pediatra na nossa Rede Credenciada e marque uma consulta.


Depressão em crianças_Entenda
Fonte: Blog Vale Saúde.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Jogos e brincadeiras na creche

O brincar é mágico, encanta as crianças e fornece sublimes lembranças!
BebeO brincar faz parte do universo infantil, porque a criança é naturalmente lúdica. Por isso, desenvolver um trabalho na escola com jogos e brincadeiras favorece a aprendizagem, porque é uma estratégica muito bem aceita pelos alunos. Na escola os jogos e brincadeiras devem alternar-se com aulas expositivas e constituem um excelente instrumento porque além de serem utilizados para fixação de conteúdos, é uma estratégia que leva o aluno a enfrentar situações conflitantes relacionadas com o seu cotidiano escolar e social, pois favorecem a formação da personalidade, desenvolvem a interação, a imitação, a atenção, a imitação, a memória, a imaginação e a socialização. Dessa forma, os jogos e brincadeiras na escola não podem ser reduzidos aos quinze minutos de recreio. Grandes teóricos como Rousseau, Froebel, Dewey, Piaget e Vygotsky confirmam a importância do lúdico para a educação da criança. Portanto os jogos na escola não pode ser considerado uma prática supérflua, com a justificativa que é uma perda de tempo, ao contrário ocupa lugar de extraordinária importância na educação escolar. Portanto, os alunos através de jogos e brincadeiras compreendem e aceitam formas e padrões de comportamento social e pessoal; e também a ter autoconfiança; a resolver novas situações, pois aplica os conhecimentos e habilidades adquiridas. O lúdico é um instrumento facilitador para a construção do conhecimento do aluno.

CRECHE
A creche precisa possibilitar que a criança manipule diversos tipos de material concreto, para que permita a formação de conceitos práticos dos objetos que a cercam. 0 a 2 anos de idade As atividades na faixa etária de 0 a 2 anos se baseiam principalmente na experiência imediata através dos sentidos, faz-se jogos de exercício que são aqueles em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer e por gostar dos seus efeitos.

Atividades 1 - Os nomes
Idade: a partir de 4 meses. Objetivos: reconhecer o próprio nome
Desenvolvimento da atividade
1. Cante músicas na qual possa colocar os nomes das crianças, como: “Se Eu Fosse um Peixinho”, “A Canoa Virou”, “Ciranda, Cirandinha”
2. Procure chegar perto da criança cujo nome está sendo cantado; 3. Bata palmas e faça gestos enquanto canta.

Atividade 2- Barbante do barulho
Idade: a partir de 1 ano Objetivo: desenvolver a coordenação e a audição Material: pote de plástico com tampa, barbante, sementes (arroz, feijão), fita adesiva
Como fazer o brinquedo:
1. coloque sementes no pote de plástico e cole a tampa e passe fita adesiva para reforçar;
2. Amarre um barbante no pote, deixando um cordão de uns 60 cm.
Desenvolvimento da atividade
1. A criança deverá enrolar o barbante no pote plástico, conforme enrola escutará o barulho das sementes.
Observação: para a essa atividade indicamos a música Enrola Bola de Rubinho do Vale

Atividade 3 - Meu caminho colorido
Idade: a partir de 1 ano Objetivos: explorar sensações e materiais; registro gráfico Material: papel pardo e sagu no sabor uva ou morango
Pinte com o sagu os pés das crianças para que elas a imprimam sobre o papel. As crianças irão imprimir os pés enquanto caminham sobre o papel.

Atividade 4 - Na trilha sonora
Idade: a partir de 5 meses Material: aparelho de som e cds com musicas variadas Objetivo: Estimular a audição musical
1. Coloque músicas variadas: infantil, clássica, sertaneja, pop...
2. Em cada música faça um movimento para crianças, batendo palmas, levantando os braços, mexendo a cabeça, cantando.

Atividade 5 - Caixas sortidas
Idade: a partir de 6 meses Objetivos: desenvolver os sentidos e noção de tamanho e peso. Materiais: papelão, caixa de leite, tesoura, fita crepe e papéis coloridos . As caixas poderão ser montadas de papelão, ou com caixas de leite com fita crepes nas laterais e encapadas com papéis coloridos.
Desenvolvimento:
1. A criança deverá colocar uma caixa dentro da outra, e enquanto levanta uma caixa, ou carrega as caixas, terá noção de peso e de tamanho. 2 a 4 anos de idade A criança de 2 a 4 anos de idade mesmo não conseguindo efetuar operações, já usa a inteligência e o pensamento. Ela é capaz de representar as suas vivências e a sua realidade, através de diferentes significantes: o jogo, o desenho, a linguagem, imagem e pensamento.

Atividades 6 - Eu na história
Idade: a partir de 2 anos Objetivo: identificação da imagem- do eu e das expressões faciais, despertar para o prazer em ouvir histórias, desenvolver a linguagem oral, a imaginação e a criatividade. Materiais: EVAs coloridos, tesoura, cola, papel laminado em forma de círculos, caneta retroprojetor.
Preparando a atividade: Faça um livro de EVA com animais e uma criança, será um passeio no zoológico, em cada página terá um animal e uma criança, no rosto da figura da criança será colado o papel laminado, representando um espelho.
Desenvolvimento da atividade
1. A professora contará uma história, o passeio no Zoológico. E a criança olhará para a figura da criança que tem no livro, e essa figura tem um espelho de papel laminado, assim verá a própria imagem. Poderá cantar: ......foi passea no zoológico iaiaô, e lá viu ........ iaiaiô. O/A fez..............iaiaiô.
2. Conforme conta a história a professora dirá que a criança da história ficou feliz com o passeio, assustada quando viu o leão, espantada quando viu o pato. Dessa forma, a criança deverá fazer as caretas no espelho.
3. A professora também perguntará o que a criança disse quando viu o animal, ou que barulho o animal fez para ela, assim trabalhará a linguagem e os sons.

Atividade 7 - Dirigindo
Idade: a partir de 3 anos Objetivos: desenvolver a criatividade, esquema de comunicação verbal e não verbal, exercitar movimentos finos e comuns para expressar uma idéia, trabalhar meios de transporte.
Material: figuras de meio de transporte, fita adesiva. A professora colocará com fita adesiva figuras uma figura de um meio de transporte em cada criança;
1. As crianças deverão fazer que estão dirigindo o meio de transporte que recebeu, fazendo também o som.
2. A professora tirará as figuras das crianças e fará uma grande roda da conversa;
3. Na grande roda a professora perguntará : “Que meios de transporte foram imitados? “Quem lembra o meio de transporte do............ (indica uma criança)?”
4. Com crianças acima de 4 anos de idade, peça para formarem grupos: - mesmo meio de transporte; - um grupo que tenha todos os meios de transporte.

Atividade 8 - Controlando o grupo
Idade: a partir de 2 anos. Objetivos: desenvolver a coordenação e interação com a turma Material: aparelho de som e CD de música.
Desenvolvimento:
1. Formar duplas, trios;
2. Coloque uma música, como fundo musical.
3. As crianças andaram segurando no ombro do amigo, como num trenzinho
4. A primeira criança deverá conduzir os colegas, andando em círculos, de ré, em ziguezague.
5. As crianças trocaram de lugar e de grupo.

Atividade 9 - O corpo humano
Idade: a partir de 3 anos Objetivos: conhecer o corpo humano Material: giz
Prepare a atividade - Faça o desenho do corpo de cada criança no chão com giz;
Desenvolvimento:
1. Cada criança ficará dentro do seu desenho;
2. A professora dará as ordens: - Cabeça; - perna; - braço; - barriga; - joelho 3
E a criança ficará em cima da parte pedida.
Observação: Outra forma de trabalhar essa atividade é utilizar a música Cabeça, ombro, joelho e pé da Xuxa.

Atividade 10 - Seguindo a trilha
Idade: a partir de 2 anos Objetivos: desenvolver a atenção e o controle motor Material: folhas de jornal Prepare o material Faça na folhas de jornal círculos e triângulos grandes.
Desenvolvimento da atividade:
1. Coloque os círculos e triângulos no chão, como caminhos
2. Faça uma fila indiana única com as crianças;
3. As crianças deverão andar primeiro só pisando nos círculos, depois só pisando nos triângulos.

Fonte: Blog Projetos Pedagógicos Dinâmicos.