quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Agressividade Infantil e Adolescente, o que fazer?

Para compreendermos a agressividade infantil e adolescente precisamos inicialmente aprender a distinguir a agressividade “normal” que é inerente a determinada faixa etária ou sexo e a agressividade que ultrapassou os limites, ou seja, que está fora dos padrões esperados para cada indivíduo.
Destaco algumas etapas do desenvolvimento cognitivo da teoria piagentiana que considero fundamentais para a compreensão dos estágios de todo o processo evolutivo do indivíduo.:
Sensório-motora (0 – 2 anos): é uma fase em que a criança conhece o mundo através dos sentidos e reage ao mundo através de reflexos, levando tudo à boca (fase oral)
Pré-operatória (2 – 7 anos): a criança começa a assimilar noções de tempo e a seu modo não há conserto para suas ações e o raciocínio lógico ainda não está desenvolvido.
É bastante comum a criança até os dois anos de idade morder um coleguinha, ou seja, é esperado para sua fase e não deve ser considerado como uma ação agressiva.

A criança nesta fase é egocêntrica, ou seja, imagina que o mundo gira em torno dela. Ela ainda não aprendeu a expressar em palavras os seus sentimentos e vontades e por isso usa o corpo empurrando, gritando, chorando ou mordendo como uma forma mais eficiente e rápida de conseguir o que quer .

Alguns comportamentos comuns:

  • A disputa por um brinquedo
  • A disputa pela atenção de alguém que gosta
  • Birras e gritarias quando contrariado
Estes são comportamentos muito comuns nesta fase, porém, é fundamental a imposição de limites, interferindo quando necessário e explicando que a atitude não é correta, já que as crianças desta idade não tem a noção de que estão machucando o “outro”. A agressividade pode ter o objetivo de machucar ou não, muitas vezes surge apenas pelo desejo de conquistar algo.
Aos 3 anos aproximadamente as crianças descobrem a satisfação de se comunicar e brincar com o outro, iniciando sua socialização, pois já sabem se comunicar bem melhor em função de uma linguagem muito mais rica. Neste período a criança já tem uma intenção nas reações de agressividade, mas não evoluem. É necessário o início da imposição de limites básicos com pequenas punições sem atitudes violentas, já que atos violentos geram mais violência.
Entre 4, 5 e 6 anos surgem os grupos ou panelinhas onde alguns comportamentos agressivos podem surgir em função das diferenças individuais: conflitos, brigas, provocações e desvalorização do outro, podem nomear-se por apelidos pejorativos e humilhantes.
Já na fase de 7 a 10 anos trata-se de uma faixa etária perigosa em que a criança já tem noção do que pode ou não fazer.
Agressividade Infantil 



Agressividade Infantil
Os comportamentos agressivos podem ter início no ambiente escolar. A escola é um meio de convívio social onde a criança necessita adaptar-se ao grupo, conquistar amigos, ou seja, precisa aprender a relacionar-se com pessoas diferentes, fato que significa sair de um mundo mais “protegido” que é o meio familiar e migrar muitas vezes para um mundo de mais difícil convivência.
Pais e professores devem estar atentos à intensidade e freqüência das atitudes agressivas das crianças e, caso necessário buscar um apoio psicológico para extinção de tais comportamentos a fim de que eles não se instalem definitivamente e ocasionem um problema de conduta mais sério no futuro bem como traumas , complexos, bloqueios emocionais, e outros.
Existem acontecimentos na vida da criança como: a chegada de um irmãozinho, uma doença ou a perda de alguém querido, ou ainda a mudança de ambiente como a casa ou escola, que podem suscitar na criança reações passageiras de agressividade.
São situações consideradas comuns, porém, é preciso prestar a devida atenção para que tal comportamento não evolua para um transtorno de conduta na adolescência e posteriormente na vida adulta podendo gerar pessoas com transtornos psicológicos ou de personalidade como: suicidas, bandidos, assassinos, depressivos, e, ainda possíveis vítimas ou agentes de bullyng etc.
Outro fator fundamental que pode influenciar ou incentivar o comportamento agressivo é o ambiente em que a criança vive e interage no dia a dia: a relação familiar.
O comportamento agressivo pode surgir como o resultado de uma relação familiar deficiente em vários aspectos desde a infância. As reações agressivas que tem origem na infância podem apresentar diversas formas. Inicialmente podem ser demonstradas através de estados emocionais descontrolados e com o passar do tempo e a maturidade podem tornar-se ações mais elaboradas e premeditadas quando adulto.
Devem ser considerados também: aspectos individuais, inatos, como sexo e hereditariedade. Alguns estudos mostram que as meninas se socializam mais facilmente em relação aos meninos que geralmente tendem a demonstrar mais problemas na adaptação social, distinguimos assim uma tendência maior do aspecto da agressividade em relação ao sexo masculino.
É importante acrescentar que a agressividade infantil pode se manifestar em diferentes locais e intensidades e também pode se direcionar diretamente a quem causou a raiva ou a outra pessoa ou objeto . Outro fator importante é que a agressividade só pode ser considerada como um desvio de conduta quando manifestada por um longo período de tempo e quando não existem acontecimentos importantes que estejam trazendo instabilidade emocional para a criança.
Agressividade 




Agressividade

Pontos importantes a serem observados:

  • Falta de imposição de limites; muitos pais acabam sendo extremamente permissivos com os filhos
  • Demasiada tolerância diante do surgimento da agressividade, ou seja, quando pais e professores não intervêm de maneira correta frente às primeiras evidências de traços agressivos da criança
  • Cobrança excessiva dos pais e poucos elogios: pode ocasionar a baixa auto-estima e o sentimento impotência em realizar tarefas, podendo sentir-se sempre abaixo das expectativas, inferiorizada e desqualificada em relação a outras. Não consegue realizar suas tarefas diárias, torna-se agressiva, pois tem medo e ansiedade. Os pais devem auxiliá-las na execução de trabalhos sem excesso de cobranças e melhorar a auto-estima convencendo-a de suas qualidades e seus méritos.
  • Desamparo: a criança pode sentir-se desamparada, demonstrar dificuldades em relacionar-se ou manter-se isolada do grupo: pode ser um sinal de que não sabe pedir ajuda, podendo ter explosões de ódio e revolta
  • Abuso de poder: maus tratos, agressão física ou qualquer tipo de abuso : sexual, físico ou emocional (qualquer tipo de controle que o adulto pode faze)
  • Pouca afetividade na relação familiar onde não há expressão dos afetos, os pais agem de forma extremamente racional e lógica, como uma forma de manter uma distância emocional na relação com os filhos reprimindo assim sensações, desejos e sentimentos
  • Formas de torturas psicológica
Agressividade
A qualidade na relação com os filhos é fundamental principalmente até os 6 anos de idade que é o período de formação de personalidade. A compreensão, afeto, prazer , o elogio e o diálogo são formas muito eficientes de lidar com a criança no seu dia a dia.
Negligência ou omissões causam danos psicológicos, cognitivos e físicos a crianças. Elas precisam ter conhecimento sobre os acontecimentos do meio familiar, sentir-se participativa e integrante do âmbito familiar.

Como a Psicoterapia Pode Ajudar:

As crianças e adolescentes tem muita dificuldade em expressar seus sentimentos, pois estão em fases ainda imaturas e em desenvolvimento, onde muitos sentimentos são confusos e complicados de compreender e lidar com estes.
A psicoterapia utiliza-se de técnicas muito eficazes que facilitam a comunicação do paciente em relação a seus sentimentos, pois utilizam uma linguagem muito mais acessível.
O psicólogo irá investigar o histórico do paciente a fim de compreender qual ou quais são os fatores que estão suscitando impulsos agressivos na criança ou adolescente, em que momento e situação isto ocorreu, além de trabalhar com esses possíveis traumas e bloqueios psicológicos de forma a extinguir tais comportamentos ajudando-lhe a ser um adulto mais feliz.
Este é um trabalho que deverá ser realizado em conjunto com a família (principalmente com os pais), escola e demais relações importantes da criança, pois além da psicoterapia da criança, os pais também serão orientados no sentido de ajudar a criança neste processo.

Autora: Psicologa Regina.
Família

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Rubem Alves: É brincando que se aprende

No meu tempo, parte da alegria de brincar estava na alegria de construir o brinquedo. Fiz caminhõezinhos, carros de rolemã, caleidoscópios, periscópios, aviões, canhões de bambu, corrupios, arcos e flechas, cataventos, instrumentos musicais, um telégrafo, telefones, um projetor de cinema com caixa de sapato e lente feita com lâmpada cheia d'água, pernas de pau, balanços, gangorras, matracas de caixas de fósforo, papagaios, artefatos detonadores de cabeças de pau de fósforo, estilingues.
Fazendo estilingues desenvolvi as virtudes necessárias à pesquisa: só se conseguia uma forquilha perfeita de jaboticabeira depois de longa pesquisa. Pesquisava forquilhas - as mesmas que inspiraram Salvador Dali - exercendo minhas funções de ´controle de qualidade´ - arte que alguns anunciam como nova mas que existiu desde a criação do mundo: Deus ia fazendo, testando e dizendo, alegre, que tinha ficado muito bom. Eu ia comparando a infinidade de ganchos que se encontravam nas jaboticabeiras com o gancho ideal, perfeito, simétrico, que existia em minha cabeça. Pois ´controle de qualidade´ é isso: comparar o ´produto´ real com o modelo ideal. As crianças já nascem sabendo o essencial. Na escola, esquecem.

Os grandes, morrendo de inveja mas sem coragem para brincar, brincavam fazendo brinquedos. As mães faziam bonecas de pano, arte maravilhosa 
hoje só cultivada por poucas artistas. As mães modernas são de outro tipo, sempre muito ocupadas, correndo prá lá e prá cá, motoristas, levando as crianças para aula de balê, aula de judô, aula de inglês, aula de equitação, aula de computação - não lhes sobra tempo para fazer brinquedos para os filhos. ( Será que as crianças de hoje sabem que os brinquedos podem ser fabricados por eles?). Hoje, quando a menina quer boneca, a mãe não faz a boneca: compra uma boneca pronta que faz xixi, engatinha, chora, fala quando a gente aperta um botão, e é logo esquecida no armário dos brinquedos. Pobres brinquedos prontos! Vindo já prontos, eles nos roubam a alegria de fazê-los. Brinquedo que se faz é arte, tem a cara da gente. Brinquedo pronto não tem a cara de ninguém. São todos iguais. Só servem para o tráfico de inveja que move pais e filhos, como esse tal ´bichinho virtual...´

Fiquei com vontade de fazer um sinuquinha. Naquele tempo não havia para se comprar. Mesmo que houvesse não adiantava: a gente era pobre. Como tudo o que vale a pena nesse mundo, a fabricação começava com um ato intelectual: pensamento: quem deseja pensa. O pensamento nasce no desejo. Era preciso, antes de construir o sinuquinha de verdade, construir o sinuquinha de mentira, na cabeça. Essa é a função da imaginação. Antes de Piaget eu já sabia os essenciais do construtivismo: meu conhecimento começava com uma construção mental do objeto. Diga-se, de passagem, que o homem vem praticando o construtivismo desde o período da pedra lascada. Piaget não descobriu nada: ele só descreveu aquilo que os homens (e mesmo alguns animais) sempre souberam.
Era preciso uma tábua larga e plana, flanela, madeiras e borracha de pneu de bicicleta para as tabelas; as caçapas seriam feitas de meias velhas. As bolas, de gude. Os tacos, cabos de vassoura. Preparei-me para fabricar o objeto dos meus sonhos. Meu pai, que era viajante, estava em casa naquele fim de semana. Ofereceu-se para me ajudar, contra a minha vontade. Valendo-se de sua autoridade, tomou a iniciativa. Pegou do serrote e pôs-se a serrar os cantos da tábua, no lugar das caçapas. Meu pai operou com uma lógica simples: se um buraquinho pequeno, que mal dá para passar uma bolinha, dá um ´x´ de prazer a uma criança, um buraco dez vezes maior dará à criança dez vezes mais prazer. E assim pôs-se a serrar buracos enormes nos ângulos da tábua. Eu protestava, desesperado: ´ - Pai, não faz isso não!´ Inutilmente. Confiante no seu saber ele levou a sua lógica até as últimas conseqüências. Fez o sinuquinha. Só que nunca joguei uma única partida com os meus amigos. Por uma simples razão: quem começava o jogo encaçapava todas as bolinhas. Com buracos daquele tamanho, não tinha graça. Era fácil demais. A facilidade destruiu a alegria do brinquedo. A alegria de um brinquedo está, precisamente, na sua dificuldade, isto é, no desafio que ele apresenta.
Deliciei-me com uma estória do Pato Donald. O professor Pardal, cientista, resolveu dar como presente de aniversário ao Huguinho, Zezinho e Luizinho, brinquedos perfeitos. Fabricou uma pipa que voava sempre, mesmo sem vento. Um pião que rodava sempre, mesmo que fosse lançado do jeito errado. E um taco de beisebol que sempre acertava na bola, mesmo que o jogador não estivesse olhando para ela. Mas a alegria foi de curta duração. Que graça há em se empinar uma pipa, se não existe a luta com o vento? Que graça há em fazer rodar um pião se qualquer pessoa, mesmo uma que nunca tenha visto um pião, o faz rodar? Que graça há em ter um taco que joga sozinho? Os brinquedos perfeitos foram logo para o monte lixo e os meninos voltaram aos desafios e alegrias dos brinquedos antigos. Todo brinquedo bom apresenta um desafio. A gente olha para ele e ele nos convida para medir forças. Aconteceu comigo, faz pouco tempo: abri uma gaveta e um pião que estava lá, largado, fazia tempo, me desafiou: ´ - Veja se você pode comigo!´ Foi o início de um longo processo de medição de forças, no qual fui derrotado muitas vezes. É preciso que haja a possibilidade de ser derrotado pelo brinquedo para que haja desafio e alegria. A alegria vem quando a gente ganha. No brinquedo a gente exercita o que Nietzsche denominou ´vontade de poder´.
Brinquedo é qualquer desafio que a gente aceita pelo simples prazer do desafio - sem nenhuma utilidade. São muitos os desafios. Alguns são desafios que têm a ver com a habilidade e a força física: salto com vara, encaçapar a bola de sinuca; enfiar o pino do bilboquê no buraco da bola de madeira. Outros têm a ver com nossa capacidade para resolver problemas lógicos, como o xadrez, a dama, a quina. Já os quebra-cabeças são desafios à nossa paciência e à nossa capacidade de reconhecer padrões.
É brincando que a gente se educa e aprende. Cada professor deve ser um ´magister ludi´¸ como no livro do Hermann Hesse. Alguns, ao ouvir isso, me acusam de querer tornar a educação uma coisa fácil. Essas são pessoas que nunca brincaram e não sabem o que é o brinquedo. Quem brinca sabe que a alegria se encontra precisamente no desafio e na dificuldade. Letras, palavras, números, formas, bichos, plantas, objetos (ah! o fascínio dos objetos!), estrelas, rios, mares, máquinas, ferramentas, comidas, músicas - todos são desafios que olham para nós e nos dizem: ´Veja se você pode comigo!´ Professor bom não é aquele que dá uma aula perfeita, explicando a matéria. Professor bom é aquele que transforma a matéria em brinquedo e seduz o aluno a brincar. Depois de seduzido o aluno, não há quem o segure.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Educar - Rubem Alves


Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu.
O educador diz: “Veja!” - e, ao falar, aponta.
O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu.
Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente...
E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria - que é a razão pela qual vivemos.

Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.

A primeira tarefa da educação é ensinar a ver.
É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo.
Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.
A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades.

Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.
Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.
Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal.

Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra.
Coisas que os eruditos não vêem.
Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci.
Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore, ou para o curioso das simetrias das folhas.
Parece que, naquele tempo, as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.
As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.
Aprendemos palavras para melhorar os olhos.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem...
O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente.

São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver.
Elas não têm saberes a transmitir.
No entanto, elas sabem o essencial da vida.
Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança jamais será sábio.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Bolha de sabão com reciclagem de garrafa pet

brinquedos reciclado para dia das crianças


De que você vai precisar: - Uma garrafa pet de 600 ml - Uma toalhinha ou pedaço de pano - E.V.A. nas cores laranja, verde e preto (ou que você preferir) - Elástico - Detergente de louças - Uma vasilha com água - Cola de E.V.A. - Tesoura sem ponta. Agora é só prestar atenção no passo a passo e fazer o seu!

brinquedos reciclado para dia das crianças

brinquedos reciclado para dia das crianças

brinquedos reciclado para dia das crianças


Prontinho... vamos brincar?


brinquedos reciclado para dia das crianças
Tem moldes, clique para ampliar.
Fonte: Gentemiuda.com

TEA


Estima-se que 6 % da população mundial em idade escolar tenha um TEA. Esses transtornos persistentes manifestam-se muito cedo na vida e não são decorrentes da falta de oportunidade de aprender, mas naturalmente podem piorar se as condições de ensino forem ruins. O TEA também não decorre de deficiência intelectual nem de doenças adquiridas. 
Se não houver uma intervenção planejada e de longo prazo, a defasagem de desempenho na escola aumenta com o passar dos anos, resultando em prejuízos pessoais irreparáveis, tais como: abandono escolar, transtornos psicoafetivos, inadaptação social e subemprego, para citar só alguns. Estatísticas americanas indicam que 40% dos jovens com TEA nos EUA não concluem o ensino médio e que 70% da população carcerária daquele país tem algum grau de transtorno de aprendizagem. Os TEA são classificados em subtipos, dependendo da área da aprendizagem mais afetada: transtorno de leitura, transtorno de expressão escrita, transtorno de habilidades matemáticas, transtorno não-verbal e transtorno de linguagem, entre outros. Na realidade, um indivíduo com TEA nunca será igual a outro: haverá sempre uma interação entre suas parcelas de “dificuldades” e de “aptidões” inatas e as do meio familiar, educacional e sócio-cultural em que ele está inserido, resultando numa trama única. Em muitos casos, existem associações de subtipos no mesmo indivíduo. Cerca de 40% das pessoas com dislexia também apresentam discalculia. 

Apesar das especificidades individuais na manifestação de suas dificuldades, crianças e jovens com TEA compartilham o fardo do mau desempenho na escola e, com frequência, são rotulados por pais e professores como preguiçosos, pouco empenhados e incompetentes. Indivíduos com TEA e suas famílias precisam de apoio e orientação profissional para empreenderem suas jornadas. 

Adultos com Síndrome de Asperger...


Adultos com Síndrome de Asperger são geralmente muito inteligente. Mas muitas vezes eles têm dificuldade em se comunicar e se relacionar com os outros. O adulto com Asperger pode ter interpretações ao pé da letra ou ter dificuldade em perceber as expressões faciais e linguagem corporal. Devido a isso, ela pode não ser capaz de compreender e respeitar as regras e normas sociais.

Relacionar com os outros
Adultos com Asperger têm dificuldade em se relacionar com os outros verbalmente...
Eles reagem de forma inadequada em situações sociais, criando às vezes choque e constrangimento. Quando eles percebem que isso tenha acontecido, eles podem retirar-se em si mesmos, ou podem tornar-se irritado. Devido a isso, as outras pessoas só acham o adulto com Asperger é apenas uma pessoa estranha, desconectada, e que evitar o contato com eles.

Problemas da família
A incapacidade do adulto com Asperger se relacionar com outras pessoas podem criar turbulência real para a família e aqueles que se preocupam com ela. Em muitos casos só é diagnosticada a síndrome de Asperger, no momento em que o stress e frustração tomou seu pedágio, em ambos a família e paciente de Asperger. que buscam orientações e ajuda medica descobrem a condição... 
Aspergers podem ser solitários. Por causa de sua inaptidão social, é difícil para um adulto com Asperger ter relações significativas ou de longo prazo com amigos e familiares.

Ajuda através de coaching
O adulto com Asperger geralmente precisa de formação social e condicionado para ensiná-lo como se relacionar com os outros, ler sinais sociais e participam normalmente em situações sociais do dia-a-dia. Ele precisa de ajuda para entender o que aqueles ao seu redor estão dizendo, pensando e sentindo. O treinador do Asperger vai trabalhar com o indivíduo para ajudá-lo a compreender e tentar "ler" situações sociais. O treinador também irá ajudá-lo a implementar rotinas, organizar o seu dia e ajudá-lo a identificar as áreas de sua vida que precisam ser melhoradas.

Esperança
Através de compromisso, paciência e apoio de familiares, amigos e profissionais capacitados, o adulto com Asperger pode viver uma vida de felicidade e realização.

referencias: ehow.com
Escrito por Jacqueline Trovato
tradução e adaptação livre.

Receita de massa de modelar com glitter

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Que tal aprender a fazer uma massa de modelar que brilha como o céu cheio de estrelas? Além de ser uma proposta divertida, é uma proposta que vai fornecer estimulação sensorial. Nesta receita você pode usar cores variadas na massinha e no glitter, ou seja, basta a soltar a imaginação e ter um material super diferente.
Para a receita da massinha com glitter, os ingredientes são:

1 xícara de farinha
1 xícara de água *
Aquarela escura (tinta) *
2 colheres de chá de cremor tártaro
1/3 xícara de sal
1 colher de sopa de óleo vegetal
1 colher de chá de gelatina sem sabor

No preparo você primeiro define a cor que sua massinha terá. A xícara de água da receita será usada para misturar a aquarela e se chegar a cor que deseja. Tente 7/8 de água deixando o restinho para a tinta. Depois de ter sua xícara de cor pronta, coloque em uma panela média e polvilhe a gelatina em pó por cima. Ligue o fogo alto e agite o líquido durante alguns minutos, até a gelatina se dissolver. Depois disso, diminua o fogo e adicione o resto dos ingredientes (exceto o glitter). Coloque o fogo em temperatura média e mexa constantemente até a massa engrossar e começar a formar um amontoado na colher (isso só deve demorar cerca de um minuto). Neste ponto, retire do fogo e vire a massa sobre uma placa ou papel para esfriar. Quando esfriar, amasse e ponha o glitter!! Pronto!!!

Caixa de arroz colorido: muito a sentir, mexer, perceber, brincar e criar

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Este é um dos materiais mais simples e de múltipla utilidade na clínica e na educação.
Para qualquer idade, gênero e inúmeros propósitos.

Eis alguns deles:
-Só em colocar as mãos ou os pés na caixa cheia de arroz já estimula noções do corpo, sensação e percepção. A partir do movimento é também uma forma de estimular a propriocepção.
Dependendo do objetivo e idade pode ser estimulado a discriminação da  percepção corporal e de objetos. E o melhor, regulando o tônus.
-Tenho usado também com adultos na Eutonia. Proporciona outra referência indo além da experiência tátil. Experimente e se deleite.
Certa vez, uma criança comentou que a sua mão ficava mais macia.

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– Para crianças com hipersensibilidade tátil: por ser colorido e de toque suave torna-se convidativo para brincadeiras de colocar as mãos, os pés, sentir os dedos mexendo na superfície e profundidade. Ampliando o repertório de sensações táteis.
– Na brincadeira de achar os objetos escondidos no fundo da caixa sem o auxilio da visão, a criança vai refinando o aparato sensório-motor e perceptivo. O que é preciso fazer com as mãos para encontrar o objeto? E como manipular o objeto na mão para reconhecê-lo? Parece fácil mas requer maturidade neurológica.

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– Podemos fazer desenhos e escrita usando pouco arroz no recipiente, com os pés e mãos.

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– O arroz pode passar a ser um mar ou rio para pescaria. Usar o imaginário para ações de coordenação motora, planejamento motor, coordenação viso motora podendo ser combinado ao equilíbrio nas diferentes posturas e planos. Na terapia de Integração Sensorial podemos combinar o uso de balanço suspenso que se transforma em barco.

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Como fazer:
Usei 5 kg de arroz, 3 cores de anilina comestível e colori no arroz embebido com álcool, separadamente. Rápido, fácil e ainda fica mágico podendo ser feito com a criança. Depois de seco mistura tudo e coloca em um recipiente fundo.

Blog: Reab.com

Entenda a dislexia



Pesquisa recente da IDA, a Associação Internacional de Dislexia, mostra que entre 5% e 17% da população mundial sofrem com o distúrbio. Os primeiros sinais podem ser detectados já no processo de alfabetização, pois crianças com o problema encontram mais barreiras na compreensão.

Dificuldades para ler e escrever, letra cursiva disforme e lentidão para aprender. Antes de sobrecarregar a criança de castigos e responsabilidades, procure investigar se ela não sofre do transtorno. Situações corriqueiras "como confundir a direita com a esquerda, dificuldade em usar mapas e amarrar os sapatos também fazem parte do diagnóstico de um dislexo", revela a presidente da Associação Brasileira de Dislexia, Rosemari Marquetti de Mello.

Para quem vive o problema ou convive com ele, é importante, antes de tudo, ter consciência de que não está lidando com uma doença. A fonoaudióloga Fabiana Werneck, da Clínica Movimentos, no Rio de Janeiro, esclarece: "Ressalto que a dislexia é uma dificuldade, não uma patologia. É um problema da linguagem que independe do sexo, do nível econômico e do grau de inteligibilidade, pois os pacientes com dislexia têm inteligência normal". Por esse motivo, a presidente da Associação Brasileira de Dislexia defende que os dislexos devem levar uma rotina comum: "Ele não é um deficiente. Ele tem todas as condições de frequentar uma escola normal, mas deve ser objeto de uma atenção diferenciada dos professores".

As especialistas afirmam que o transtorno é invariavelmente genético, mas Rosemari Marquetti de Mello ressalva: "Não quer dizer que, seu o seu pai tiver, você terá. Pode pular algumas gerações. Isso decorre de alguns genes que apresentam cromossomos alterados, podendo vir do pai ou da mãe".

Um dos desafios para os dislexos é associar as letras com o som. "A criança ouve uma palavra e o cérebro identifica de maneira diferente. Por exemplo, letras como o 'v' e o 'f', que são muito parecidos, causam muita confusão", continua Marquette de Mello, que destaca o diagnóstico como a parte mais complexa do processo: "Ele deve ser feito através de uma equipe multiprofissional: psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos e neurologistas. Fora isso, ainda existem os formulários dados aos pais e professores para avaliar as dificuldades externas ao paciente. É um diagnóstico por exclusão. Se identificarmos, por exemplo, uma menor inteligibilidade da criança, a possibilidade de ela ser dislexa está descartada".

O tratamento é feito de maneira educacional: "Com o diagnóstico pronto, a criança vai ser encaminhada para um fonoaudiólogo, que vai cumprir o papel de reabilitar e minimizar as dificuldades", conta Fabiana Werneck. Ela sugere que a terapia seja acompanhada de ajuda psicológica: "Essa dificuldade acaba gerando uma frustração. E quando essa criança tem dificuldade de lidar com isso é recomendável o apoio de um psicólogo. Muitas vezes a criança se fecha, fica insegura, envergonhada".

Por não se tratar de uma doença, a dislexia não tem uma cura. "Quem nasce dislexo, morre dislexo. Mas o ser humano tem uma capacidade fantástica de adaptação que, dependendo do treino, o paciente pode atingir resultados impressionantes", onta Marquetti de Mello, que faz coro com a fonoaudióloga da Clínica Movimentos: "O paciente vai carregar isso para o resto da vida. Ele precisa ser trabalhado e estimulado através de tratamentos fonoaudiólogos e também psicológicos, para, com o tempo, conseguir administrar essa dificuldade".


 Texto de Sylvio Netto

domingo, 19 de outubro de 2014

Confira 25 sugestões de recursos e atividades

Use prendedor de roupa!! Crie jogos de pareamento com palitos de picolé e prendedores de roupa. Além da tarefa de habilidades manuais finais, você ainda está proporcionando uma tarefa cognitiva! Fonte: beansproutspreschool.com

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Use marcador de texto!!! Use marcador de texto como base para letras e formas, guiando o traço do cliente. Fonte: learnwithplayathome.com

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– Use papel contato!!! Use papel em plano vertical e crie atividades usando papéis coloridos para colar. Monte letras, formas , trabalhe habilidades espaciais e tudo mais que essa brincadeira permitir! Fonte: thegrowingroom.org

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Use latas!!! Use ou oriente o uso de latas e recipientes da cozinha em atividade bimanual de força. Adapte essa ideia e tenha um recurso fácil de fazer e de orientar! Fonte: handsonaswegrow.com

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– Use pote de catchup!!!! Monte uma atividade para trabalhar força e preensão com o pote de catchup e algodão! Fonte: pediastaff.com
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Use corações!!! Use corações e faça um jogo de memória de letras com EVA!!!! Trabalhe maiúsculas e minúsculas; sons das letras e até formas geométricas! Um material colorido e bonito que vai estimular a participação dos pequenos!!! Fonte: No Time for Flascard

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Use o relógio!!! Use o relógio de ponteiros com dados confeccionados de horas e minutos!!! Fonte:countryliving.com

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Use palito de picolé!!!  Adapte o pegador usando palitos de picolé e confeccione outro recurso para trabalhar pinça!

Autismo e as crises...


Autismo e as crises... muitas vezes andam de mãos dadas...
Quase todos os pais de crianças neurotipicas ou autistas são obrigado a lidar com uma birra em algum ponto, mas as birras das crianças autistas são geralmente muito mais grave do que "normais" birras., por isso são chamadas de Colapsos (Meldowns)...
Bem Para se gerenciar os "meltdowns" (Colapsos) efetivamente nessas crianças, é importante entender as causas por trás delas. Embora cada criança é diferente, as mesmas questões básicas desencadea na maioria das crianças com autismo.
Fazer a ligação entre birras e Autismo(diferencie)
As crianças muitas vezes têm acessos de raiva quando eles se tornam excessivamente cansado, irritado ou chateado. Nestes o acessos de raiva são geralmente ligeiros e cessa quando a criança percebe que o pai não está prestando atenção. 
Já em crianças autistas, acessos de raiva podem aumentar e tornar-se violentos. Crianças com autismo podem não compreender ou lembrar porque eles estão chateados, e os "colapsos" não aliviam ou param quando ignorado. Estas crianças experimentam uma maior perda de controle do que as outras crianças.

A interrupção da rotina

Mesmo pequenas mudanças na rotina podem desencadear crises e colapsos em crianças autistas. Rotinas e horários permitem que eles possam se sentir seguro e no controle de seu ambiente. Sabendo que a hora do lanche sempre segue uma soneca, ou que a terapia ocorre todas as tardes antes do jantar, reduz a ansiedade e proporciona conforto. Quando as nomeações, de fora da cidade, convidados, ou uma viagem surpresa ao ver Mickey Mouse ou há alterações da programação diária, as crianças com autismo podem tornar-se extremamente confuso e irritado. os colapsos resultantes podem ser violento e prolongado.

Super estimulação e sobrecarga sensorial

Muitas crianças com autismo ficam mais estimulado por barulho ou atividade no meio ambiente . As crianças autistas são mais propensas do que outras crianças estão a sofrer de distúrbios de integração sensorial que aumentam a sua sensibilidade à luz, barulho, ou certas texturas. Estímulos ambientais, tais como marcas de roupas, luzes que piscam de televisão, salas superaquecidas, tapete áspero, ou cães latindo tudo pode causar um colapso.

Dificuldades Frustração e Comunicação

As crianças autistas têm dificuldade para compreender as direções, e em expressar seus pensamentos e sentimentos, e a formação de conexões entre as palavras e seus significados. 
Devido à sua incapacidade de se comunicar, essas crianças são facilmente frustradas e mais propensa a colapsos e fúrias.
Questionar o seu filho para determinar a fonte de sua frustração é geralmente uma má idéia, enquanto ele está nos passando por um colapso. Você provavelmente aumentará sua frustração e fazer com que o colapso se intensifique ainda mais...


Gestão dos colapsos, em crianças autistas

Como as crianças autistas têm acessos de raiva por razões diferentes das outras crianças, e porque eles são incapazes de se expressar claramente, o gerenciamento de seus colapsos pode ser difícil. As crianças autistas raramente irão usar de ataques de manipular os adultos ou provocar uma resposta emocional das pessoas, o que torna a punição uma estratégia ineficaz. 
A prevenção dos colapsos é muito importante, Pois tentar pará-los, uma vez que começar é quase impossível. 
Colapsos autistas podem piorar rapidamente de violentos a raivas perigosas. Felizmente, você pode gerenciar crises os colapsos no autismo.

Atenha-se um rigoroso calendário

Uma das maneiras mais fáceis para garantir sua casa permanece livre colapso é criar uma rotina. Antes de começar, você deve passar alguns dias observando relógio natural do seu filho e preferências. Se o seu filho acorda ao mesmo tempo todas as manhãs, ou torna-se cansado, ao mesmo tempo todas as noites, escreva as informações abaixo e use como base para o resto da sua programação. Depois de ter estabelecido uma rotina em sua casa, seu filho autista provavelmente vai se sentir mais confortável e seguro, os acessos de raiva deve se tornar cada vez menos freqüente.

Reduzir a Estimulação ambiental

Se o seu filho reage negativamente a ruídos altos, luzes brilhantes, ou temperaturas quentes, considere fazer algumas mudanças no ambiente para reduzir esses gatilhos. Crie um espaço calmo em sua casa para o seu filho ir quando ele se sente mais estimulado ou frustrado, e fazer um esforço para reduzir o nível de atividade geral dentro de sua casa durante as horas que o seu filho está em casa e acordado. Sem máquinas de ruído, música calmante, ou o som de aquarios de peixes suaviza algumas crianças autistas. Pode levar algum tempo para determinar o que funciona melhor para seu filho específico, por isso não desanime se suas primeiras tentativas falham.


Redirecionamento e Distração

Quando você sentir um colapso é iminente, pode ser possível redirecionar a atenção da criança para evitar uma crise e colapso nervoso. Distraia seu filho, desviando sua atenção para uma atividade calmante, ou introduzir um objeto de conforto para acalmá-lo. Se o seu filho quer ser deixado sozinho, fazer o que ele quer e sair da sala. Fique dentro do alcance de audição, no entanto, no caso de ele precisar  de você ou perde o controle e se coloca em perigo. Muitas vezes, uma mudança de ambiente é suficiente para prevenir uma crise ocorra.


Mantendo o seu filho autista na segurança

A segurança deve ser sua principal preocupação na gestão de colapso no autismo. As crianças autistas podem perder o controle emocional e físico rapidamente, o que pode levar a mobília quebrada em pedaços. Se você acredita que o colapso tem aumentado a este ponto, é importante mover o seu filho para um local mais seguro e remover quaisquer perigos no ambiente imediato. Se o seu filho autista se torna uma ameaça para si mesmo ou aos outros, buscar ajuda de fora.
Desenvolver um plano de emergência de segurança com o médico do seu filho ou terapeuta, e colocar esse plano em ação antes que a criança se machuca. Consultar o médico do seu filho se as crises parecem estar a piorar em freqüência ou intensidade, como uma série de condições médicas podem causar crises em crianças autistas, inclusive enxaquecas, distúrbios convulsivos, e infecções de ouvido. Com algum tempo o esforço, é possível compreender e controlar os colapsos do seu filho.



Atividade com tinta e tesoura para treinar coordenação


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Uma ideia simples para ser executada porque só precisa de papel, tinha e tesoura. Faça diferentes traçados e formas geométricas em papéis brancos e em seguida peça a criança que coloque pontos de tinta ao longo de cada um deles (aqui você pode estimular conceitos de quantidade e de tamanho). Depois da tinta seca, está na hora de cortar!


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P.s: veja que a tesoura utilizada nas imagens não é ideal para crianças e exige ainda mais supervisão. Procure utilizar tesoura sem ponta :)

Fonte: PowerfulMothering.com

Brincadeiras para ajudar a processar os sentidos e a coordenação motora com imaginação: caminhos sensoriais

Aproveitamento de materiais que podem ser reutilizados em atividades para criançada.

Vai por onde?
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Desta vez, trago a dica para a construção dos caminhos sensoriais como parte de brincadeiras infantis que beneficiam especialmente algumas crianças com dificuldades no processamento dos sentidos, mas de uma forma lúdica e rica na complexidade que pode ir acontecendo.
Utilizar materiais diferentes em textura, solidez, formato, visual e de sons que possam se transformar também em matéria de imaginação de um conto de fadas ou simplesmente experimentar as sensações do próprio corpo. O som do estourar das bolhas do plástico pode ser convidativo para pisar com maior precisão e fornecer alimento sensorial tátil e proprioceptivo para os pés. Vale a pena investigar como cada criança recebe o estímulo, pois para algumas pode até ser aversivo .
Mas…quem sabe esse som não pode se transformar em barulho de chuva ou um pó-de-pirlimpimpim?
Vai da possibilidade da criança e criatividade do adulto.
Vai como?
Investigando territórios…

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Sempre deixe a criança experimentar do jeito dela, e incentive variações!
Enquanto para umas o desafio seja trilhar um limite para outras pode ser desafiar a gravidade e o equilíbrio.
São formas diferentes para se conhecer e se integrar aos ambientes.
Investigando possibilidades…

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Estas brincadeiras contribuem para o domínio do corpo  no espaço e no tempo que vão sendo interiorizados em ritmos próprios.
Vai com quem?

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Outra dica de brincadeira é andando no caminho sensorial com o outro podendo brincar de trem, minhoca ou fazendo de conta de estar passeando na rua, no parque ou shopping.

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Inverter os lugares e papéis.
Quem conduz e quem é conduzido, ajustando os ritmos.

Para algumas crianças essa brincadeira pode ser uma ótima oportunidade para incentivar o controle do ritmo no andar, aprender a parar o corpo quando necessário, ter uma frequência regular no caminhar.Tudo na base da brincadeira. Com músicas, fazendo “espetáculos interessantes”.
Para crianças maiores podemos simular o andar na rua com obstáculos e as reações esperadas para própria segurança. São noções para o desenvolvimento da autonomia.

Fonte: Blog Reab.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Professor Mestre


Ele divide o seu tempo,

Caminha, despertando sabedoria,
é parceiro da alegria de tantos.
Abre portas de um novo amanhã,
Questiona a vida e desperta uma realidade.
Nas fórmulas, de raciocínios e regras.

Mestre!
Que estende a mão,
tem o diálogo da nova caminhada
para a aventura da vida.
Faz germinar a missão de ensinar não só letras,
Mas, paz, esperança, solidariedade e coragem,
Para um novo amanhã que virá.
Um exemplo para vencer na vida.
As lições permaneceram: alguém que superou a dor,
que foi lembrança, razão e o progresso,
superando o cansaço a preocupação.
Apenas uma luz, em suas mãos, um livro, uma pintura.
Em seu olhar, a alegria de uma poesia.

Feliz dia 15 de outubro, Dia do Professor!

domingo, 5 de outubro de 2014

Filhos brilhantes, alunos fascinantes

Bons filhos conhecem o prefácio da história dos seus pais. Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.

Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio..

A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe, mas no quanto ele tem consciência que não sabe. O destino não é freqüentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.

Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações.

Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática, você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.

Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.

Augusto Cury