quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Automutilação – sofrer para viver


Cicatrizes, cortes, queimaduras… adolescentes e adultos que se mutilam intencionalmente. A automutilação é muitas vezes subestimada. O porquê desta necessidade?
São muitos e variados os meios que podem ser usados na automutilação: lâminas de barbear ou facas, x-atos, queimaduras, tesouras, mordidas… Longe da vista dos outros, no refúgio do quarto ou de uma casa de banho. Estas lesões praticadas repetidamente não têm a intenção de chamar a atenção, representam antes uma forma de controlar as emoções, ansiedades, raiva, sensação de vazio… uma expressão de grande mal-estar interno, como forma de aliviar fisicamente a dor que é psicológica e emocional.
A grande maioria dos casos de automutilação observa-se na fase da adolescência (etapa de grandes alterações a todos os níveis), pelo que é mais uma razão para os pais estarem muito atentos à expressão emocional dos filhos nesta fase complicada, prevenindo que as intolerantes dores sentimentais e conflitos do quotidiano se silenciem com autoagressões.
Muitas são as causas que poderão estar na origem ou associadas a este comportamento autodestrutivo: problemas emocionais, depressão, ansiedade, perturbação bipolar, perturbações de personalidade, perturbações de comportamento alimentar, entre outras. Em alguns casos, a automutilação pode ser a tradução de problemas mais graves. Os pais que descobrem este problema não devem hesitar em procurar auxílio junto de um técnico de saúde (psicólogo ou psiquiatra), para que ajude o filho a compreender as razões do seu comportamento e a reconciliar-se com o corpo, limitando os danos possíveis.
O acompanhamento por um profissional de saúde é essencial para ajudar estes jovens a darem nome às suas emoções, a identificarem formas saudáveis e adequadas de lidar com os seus problemas e angústias, a aumentarem a autoestima e aprenderem a gostar de si mesmos.
Em termos familiares é também fundamental repensar o que poderá estar a acontecer. Muitas vezes este comportamento denota algumas carências (na família, amigos e outros grupos de referência) que deverão ser analisadas. É essencial restaurar o diálogo de forma a poder ouvir este grito de socorro do seu filho.

Por Vera Lisa Barroso

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Quais Atividades de Psicomotricidade os Alunos Necessitam? Observe e faça o teste!

ps(imagem: google)
“A educação psicomotora deve ser considerada uma educação de base na aprendizagem. Ela condiciona os aprendizados escolares; leva a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situação no espaço, a dominar seu tempo, a adquirir habilidades de seus gestos e movimentos”.
       Dizer ao professor que a psicomotricidade é a base da aprendizagem (não só na educação infantil e educação especial) e que, se há falhas no desempenho escolar da turma é preciso, antes de tudo, checar se não necessidades de estimulação do desenvolvimento da psicomotricidade não é suficiente. O professor precisa identificar as falhas que os alunos estão apresentando  e saber que para cada uma, há atividades específicas que estimulam o desenvolvimento da psicomotricidade.Na Educação especial,  educação inclusiva e salas de recursos, as atividades psicomotoras ( algumas adaptadas de acordo com a necessidades do aluno), a estimulação da psicomotricidade, que se apresenta bastante falha, deve ser uma atividade ainda mais trabalhada, pois os resultados são surpreendentes.
       Recomenda-se que o professor observe e anote as falhas na aprendizagem, e veja, como por exemplo nesta postagem: Habilidades que o aluno vai usar  Durante o Processo de Aprendizagem e Dificuldades Escolares e Psicomotricidade,  a correspondência que há nas dificuldades observadas e a falha que um aluno ou que grupos de alunos estão apresentando . Outra forma de identificação é um roteiro simplificado, veja nesta postagem, e veja também inúmeras sugestões que o professor pode adaptar e usar em sala de aula,  recreação.
2-Assinale a(s) principais dificuldades psicomotoras do aluno:

2-1. ESQUEMA CORPORAL
( _) Não coordena os movimentos
( ) Dificuldade nas habilidades manuais - (segurar lápis, colher, cortar, colar e etc.).
( ) Caligrafia “feia” ( ) Faz uso do gesto após a palavra ( ) para no meio da palavra

2-2- LATERALIDADE
( ) Problema de organização na ordem espacial
( ) Não percebe seu lado dominante ( ) Não distingue direita e esquerda
( ) Incapaz de seguir direção gráfica escrita e/ou (leitura começando pela esquerda)
( ) Não consegue reconhecer a ordem escrita no quadro-giz
2.3 PERCEPÇÃO (ORIENTAÇÃO) ESPACIAL
- Espelhamento: por causa da lateralidade
( ) “b” e “d” ( ) - “p” e “q” ( ) “21” e “12”
- Não distingue alto e baixo
( ) - “b” e o “p” - ( ) - “n” e “u” – ( )- “ou” e “on”

2.4. ORIENTAÇÃO TEMPORAL E ESPACIAL
( ) - Falha na noção de antes -/depois: confusão na ordenação dos elementos de uma sílaba
- Fracasso na matemática, pois para calcular precisa:
( )- colocar os números na ordem corretamente ( ) possuir noção de fileira e de coluna
( ) combinar as formas para fazer construções geométricas -

2.5 –Coordenação Motora ampla/Ritmo/ Equilíbrio:
Dificuldades em ( ) correr, saltar, chutar ou mesmo manter-se em pé. ( ) bater palmas rítmicas ( ) ficar de pé com os olhos fechados(30 segundos) ( ) pular corda
Outros:___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Professor:_________________________________________________
Data: _______/_________/_________