sábado, 30 de dezembro de 2017

Dicas aos pais para as férias escolares



As férias das crianças é sempre sinônimo de muito trabalho para os pais! Se não tiverem boas e criativas oportunidades de atividades elas poderão ficar mais ansiosas ainda e ao invés de momentos de satisfação e alegria, as férias poderão se tornar um tédio para pais e filhos.
Quando fazemos uma programação do que irá acontecer, temos uma boa redução na ansiedade das crianças em relação a inquietação de pedir coisas para fazer e ainda criamos boas expectativas para cada evento programado(o simples poderá se tornar grandioso). Se programarmos, as férias poderão ser proveitosas e muito mais do que longas horas de televisão.

Listamos a seguir algumas dicas para as suas férias em família:
Visita ao local de trabalho dos pais - é sempre uma programação bastante interessante para as crianças uma visita ao local de trabalho dos pais. Passar um dia aonde os pais trabalham, em alguns casos será um momento inesquecível para os seus filhos. As "chefias" sempre são abertas a momentos como estes. Vale a pena experimentar!

Visitas de parentes ou amigos - priorizar parentes pouco visitados durante o ano e amigos que têm contribuído para edificação e fortalecimento da sua família. É sempre bom identificar parentes ou amigos que passam por alguma necessidade para que através desta visita vocês possam ajudá-los.


Visita a instituições de apoio a necessidades especiais - é uma excelente oportunidade para instruir os nossos filhos no respeito e responsabilidade social no apoio, sensibilidade e carinho com os que sofrem. É uma oportunidade deles perceberem que o mundo em sua volta possui problemas e necessidade que vão além do seu "mundinho".

Locais Especiais de Brincadeiras - é sempre inesquecível para as crianças quando ajudamos nas suas brincadeiras. Você poderá ajudá-las a montar um "acampamento de brincadeira" no próprio quintal, fazer uma casinha na árvore, montar uma nave, etc. Como será agradável os momentos de brincadeiras nestes universos imaginários de cada criança!

Chamar os amigos(as) para uma tarde especial - é uma excelente oportunidade de relacionamentos. Encher a piscina e cair na água é um excelente programa para este verão. Cada um trás um brinquedo preferido e compartilham juntos de uma tarde especial! Um pequeno lanche em um local diferente completa o momento como uma tarde especial.

Passeios - não precisamos ir muito longe para fazer passeios inesquecíveis. Temos apenas que planejar e curtir antecipadamente cada um deles. Avise dias antes e crie muita expectativa para estes momentos. Dicas de locais: visite a câmara municipal, a prefeitura ou a assembléia legislativa; visite alguns museus; visite prédios históricos; Pinacotecas; monumentos e praças da cidade. Monte um roteiro e saia de casa! É barato e maravilhoso para os pequenos! Depois vocês sentam em um lugar simples e fazem um bom lanche. Nestas ocasiões é preferível tomar ônibus ou ir de trem.

Evitar muita TV e Games - é comum as crianças ficarem ociosas e passarem muiiiito tempo na frente da TV ou nos vídeos games. Tome cuidado para que não exista excessos. Uma hora de Game ou TV já é mais que o bastante por dia, sem falar no cuidado que se deve ter com o que será visto. É necessário extremo cuidado com os games violentos e cheios de bruxaria que são oferecidos para as crianças travestidos de entretenimento.

Ver Filmes em família - nem sempre é fácil encontrar um bom filme para assistir em família nos dias de hoje. Garimpamos alguns e listamos abaixo:
O Óleo de Lorenzo; Desafiando Gigantes; Amistad; Uma chama na escuridão; Conquista de Reis; O último vôo; O vôo da fênix; A menina e o porquinho (Charlotte&39;s Web), A virada, A voz do coração, As crônicas de Nárnia I e II, Neve pra cachorro (comédia).

Organize-se! - início de período é sempre um bom momento uma "faxina geral" nos quartos, baús de brinquedos, armários, álbuns de fotografias, coleções, etc. Programe algumas manhãs para isto junto as crianças.

Pic-nic - Todas as crianças adoram ouvir falar de um pic-nic em família. É excelente oportunidade levantar cedo e tomar café da manhã nas mesinhas disponíveis para isto no Parque. Não esqueça de lavar a sua bicicleta (somente as pequenas) para umas boas pedaladas.

Contribuição de por Rubens Cartaxo - www.institutoimagodei.com.br

Fonte:http://www.gostodeler.com.br/materia/9229/dicas_para_as_ferias_escolares.html

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Bullying contra alunos com deficiência

Tema importante de ser abordado nas escolas e no AEE

A violência moral e física contra estudantes com necessidades especiais é uma realidade velada. Saiba o que fazer para reverter essa situação

Um ou mais alunos xingam, agridem fisicamente ou isolam um colega, além de colocar apelidos grosseiros. Esse tipo de perseguição intencional definitivamente não pode ser encarado só como uma brincadeira natural da faixa etária ou como algo banal, a ser ignorado pelo professor. É muito mais sério do que parece. Trata-se de bullying. A situação se torna ainda mais grave quando o alvo é uma criança ou um jovem com algum tipo de deficiência - que nem sempre têm habilidade física ou emocional para lidar com as agressões. 


Tais atitudes costumam ser impulsionadas pela falta de conhecimento sobre as deficiências, sejam elas físicas ou intelectuais, e, em boa parte, pelo preconceito trazido de casa. Em pesquisa recente sobre o tema, realizada com 18 mil estudantes, professores, funcionários e pais, em 501 escolas em todo o Brasil, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) constatou que 96,5% dos entrevistados admitem o preconceito contra pessoas com deficiência. Colocar em prática ações pedagógicas inclusivas para reverter essa estatística e minar comportamentos violentos e intolerantes é responsabilidade de toda a escola.

Conversar abertamente sobre a deficiência derruba barreiras

SANTO REMÉDIO A professora Maria de Lourdes falou com toda a turma sobre a deficiência de um colega. Foto: Marina Piedade "Resolvi explicar que o Gabriel sofreu má-formação ainda na barriga da mãe. Falamos sobre isso numa roda de conversa com todos." Maria de Lourdes Neves da Silva, professora da EMEF Professora Eliza Rachel Macedo de Souza, em São Paulo, SP

Quando a professora Maria de Lourdes Neves da Silva, da EMEF Professora Eliza Rachel Macedo de Souza, na capital paulista, recebeu Gabriel**, a reação dos colegas da 1ª série foi excluir o menino - na época com 9 anos de idade - do convívio com a turma. "A fisionomia dele assustava as crianças. Resolvi explicar que o Gabriel sofreu má-formação ainda na barriga da mãe. Falamos sobre isso numa roda de conversa com todos (leia no quadro abaixo outros encaminhamentos para o problema). Eles ficaram curiosos e fizeram perguntas ao colega sobre o cotidiano dele. Depois de tudo esclarecido, os pequenos deixaram de sentir medo", conta. Hoje, com 13 anos, Gabriel continua na escola e estuda na turma da professora Maria do Carmo Fernandes da Silva, que recebe capacitação do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão (Cefai), da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, e está sempre discutindo a questão com os demais educadores. "A exclusão é uma forma de bullying e deve ser combatida com o trabalho de toda a equipe", afirma. De fato, um bom trabalho para reverter situações de violência passa pela abordagem clara e direta do que é a deficiência. De acordo com a psicóloga Sônia Casarin, diretora do S.O.S. Down - Serviço de Orientação sobre Síndrome de Down, em São Paulo, é normal os alunos reagirem negativamente diante de uma situação desconhecida. Cabe ao professor estabelecer limites para essas reações e buscar erradicá-las não pela imposição, mas por meio da conscientização e do esclarecimento.


Não se trata de estabelecer vítimas e culpados quando o assunto é o bullying. Isso só reforça uma situação polarizada e não ajuda em nada a resolução dos conflitos. Melhor do que apenas culpar um aluno e vitimizar o outro é desatar os nós da tensão por meio do diálogo. Esse, aliás, deve extrapolar os limites da sala de aula, pois a violência moral nem sempre fica restrita a ela. O Anexo Eustáquio Júnio Matosinhos, ligado à EM Newton Amaral Franco, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, encontrou no diálogo coletivo a solução para uma situação provocada por pais de alunos. Este ano, a escola recebeu uma criança de 4 anos com deficiência intelectual e os pais dos coleguinhas de turma foram até a Secretaria de Educação pedir que o menino fosse transferido. A vice-diretora, Leila Dóris Pires, conta que a solução foi fazer uma reunião com todos eles. "Convidamos o diretor de inclusão da secretaria e um ativista social cadeirante para discutir a questão com esses pais. Muitos nem sabiam o que era esse conceito. A atitude deles foi motivada por total falta de informação e, depois da reunião, a postura mudou."

Seis soluções práticas
- Conversar sobre a deficiência do aluno com todos na presença dele. 
- Adaptar a rotina para facilitar a aprendizagem sempre que necessário.

- Chamar os pais e a comunidade para falar de bullying e inclusão.
- Exibir filmes e adotar livros em que personagens com deficiência vivenciam contextos positivos.
- Focar as habilidades e capacidades de aprendizagem do estudante para integrá-lo à turma.
- Elaborar com a escola um projeto de ação e prevenção contra o bullying.



sábado, 16 de dezembro de 2017