terça-feira, 31 de janeiro de 2017

O que fazer na primeira semana de aula?

Começar com o pé direito o ano escolar é uma possibilidade que pode garantir ótimos resultados ao longo do ano. A primeira semana de aulas pode ser, em alguns casos, um período improdutivo, em que alunos ficam sem atividades definidas, pintando muitas folhas, enquanto os livros e materiais ainda estão chegando. No entanto, bem conduzida, ela pode se transformar em uma valiosa oportunidade para conhecer melhor os alunos, avaliar os conhecimentos que possuem, estreitar os laços afetivos que definirão o tom de convivência entre professor e alunos, bem como entre os próprios colegas, e ainda motivá-los ao estudo.
Algumas das atividades que não podem ser esquecidas durante a primeira semana de aulas são:
1. Definição das regras da sala: Esse processo deve acontecer ainda nos primeiros dias de aulas, e pode ser introduzido de forma bastante lúdica e divertida.
2. Dinâmicas de conhecimento mútuo: Podem ser realizadas com todo o grupo de uma vez ou com a turma dividida em grupos, se a sala for muito numerosa. São aquelas atividades que pedem para as pessoas assinarem o papel de acordo com as atividades que fizeram nas férias ou com suas características familiares ou pessoais. Elas divertem e aproximam o grupo.
3. Atividades lúdicas: Longe de ser apenas uma brincadeira, uma atividade mais livre, realizada no pátio, pode mostrar ao professor a configuração da sala – quem são seus líderes, quais as turminhas que já estão formadas, se existem alunos excluídos do grupo, se os alunos já se dividem espontaneamente em grupos exclusivos de gêneros (só meninos ou só meninas) ou em grupos mistos, de acordo com a faixa etária, além de permitir a observação de algumas características psicomotoras das crianças.
4. Histórias que trabalham valores: São importantíssimas para serem trabalhadas na primeira semana de aulas. Crianças gostam de histórias e, quando contadas de forma vívida, podem causar poderosas impressões em suas mentes, modelando suas atitudes. Aproveite esse recurso!
5. Atividades diagnósticas: Baseado nos pré-requisitos que a turma precisa apresentar para compreender bem o conteúdo que você ensinará, prepare atividades para avaliar se eles estão preparados e quais são os que, provavelmente, precisarão de apoio adicional. Essas atividades, que devem conter interpretação textual, produção textual (dependendo da série), e as operações matemáticas e solução de problemas (de acordo com a série em questão), serão importantes para acionar a cooperação da família ou respaldar relatórios posteriores. Na educação infantil e 1º ano, essas avaliações devem ser mais voltadas às habilidades psicomotoras.
6. Inspire sonhos: Muitas crianças não se esforçam porque não têm sonhos. Em um mundo em que a mídia valoriza o ter, e não o ser, e na qual as celebridades são mais cultuadas que profissionais competentes e fundamentais à sociedade, é importante inspirar nas crianças o ideal de fazer algo melhor pelo mundo que as cerca. Um bom exemplo, que pode ser explorado nessa semana, é a história de Ben Carson. Conte um trecho a cada dia ou, se preferir, mostre o filme. Crianças maiores (a partir do 4º ou 5º ano) já têm plena condição de compreender a história e ser inspiradas por ela.
7. Desafie: Mostre que a série na qual os alunos ingressaram contém desafios – novos conteúdos, novos projetos, mas que você acredita no potencial deles.
8. Use frases motivadoras: Acima da lousa, no mural, nas atividades dadas, abuse de frases que afirmem a capacidade dos alunos. Faça-os sentir que você acredita neles, e eles se esforçarão para corresponder às suas expectativas.
9. Dê carinho: Hoje, as crianças são carentes, necessitam de atenção e chegam à escola predispostas a gostar do professor. Conquiste seu coração, e elas corresponderão a esse afeto.  Um abraço, uma lembrancinha, um adesivo – são pequenos agrados que têm um efeito fantástico.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Quarto Montessoriano: Ambiente que estimula a aprendizagem da criança.



Muito tem se falado sobre o quarto montessoriano, mas você sabe o que é? O objetivo desse quarto é que seja um ambiente rico e estimulante em que a criança seja capaz de aprender sozinha por meio de suas próprias experiências.

No quarto montessoriano todos os objetos e móveis são planejados na altura dos olhos da criança. A criança fica livre para explorar de forma segura e com autonomia os objetos que ali estão. O quarto é pensado no bebê e não no adulto, essa é a principal premissa de um quarto montessoriano, metodologia criada em 1907 pela italiana médica e educadora Maria Montessori. 

Uma das principais características do quarto montessoriano é a falta do berço. O berço é substituído por colchão no chão. Outra característica importante é que os brinquedos e objetos ficam dispostos de forma acessível à criança para que ela possa escolher e brincar com o que quiser. Os nichos devem ser abertos, sem portas e tudo o que estiver na parede tem que estar na altura dos olhos da criança. Dessa forma também, a criança é estimulada a guardar e organizar os brinquedos. Outro objeto importante é o espelho, que recomenda-se ser de acrílico para que não haja perigo de quebrar. 

O quarto montessoriano é planejado para que a criança cresça com mais independência e segurança, mas não devemos nos esquecer que a criança precisa ser sempre monitorada.

Vejam algumas dicas para organizar um quarto montessoriano:







Algumas inspirações de quartos montessorianos:











*Todas as imagens foram retiradas do Pinterest, caso alguma imagem for de sua propriedade, faça contato que daremos os devidos créditos. 

Plano de aula sobre a Semana de Adaptação das crianças em sala de aula.




Plano de Aula para Semana de Adaptação


OBJETIVOS 

– Envolver as famílias que chegam à escola pela primeira vez num clima de acolhimento, segurança, cuidado e afeto. 
– Incluir as crianças na construção do espaço e do tempo da escola (rotina) 
– Acolher as singularidades de cada criança e incluí-las no desenvolvimento das situações planejadas. – Mediar as experiências da criança com a cultura

CONTEÚDOS 
– Inclusão das famílias no processo de adaptação 
– Envolvimento das crianças na construção da rotina 
– Respeito e valorização das singularidades das crianças 
– Mediação das experiências da criança com a cultura 

IDADE 
2 e 3 anos (a sequência pode ser adaptada para acolher crianças de até 5 anos) 

TEMPO ESTIMADO Duas semanas 

MATERIAIS NECESSÁRIOS 
– Objetos para casinha, bonecas, carrinhos, giz ou fita crepe, massinha, papel para desenho, fantasias; – Uma caixa de papelão; 
– Uma foto de cada criança; 
– Fotos ou desenhos de situações da rotina; 
– Livros de literatura infantil. 

DESENVOLVIMENTO 
A adaptação começa antes da entrada da criança na escola. Solicite, portanto, aos familiares que preencham previamente uma ficha, ou então, realize uma entrevista com perguntas que retratem quem é a criança: seu nome, se possui irmãos na escola, suas brincadeiras preferidas, comidas que aprecia ou não, se possui objetos de apego, chupeta e o que costuma gerar conforto ou desconforto emocional (por exemplo, a resistência para relacionar-se com pessoas estranhas). Ao ler as fichas e estabelecer um primeiro contato com as crianças inicie o planejamento. 1º dia Organize o ambiente contemplando, também, as preferências observadas nos relatos das famílias: por exemplo, um canto de casinha com carrinhos de boneca e bonecas; um outro, com carrinhos e algumas pistas desenhadas no chão com giz ou fita crepe; um canto com massinha ou materiais para desenho. O tempo de permanência da criança na escola pode ser aumentado gradativamente, mas é importante que nos primeiros dias uma pessoa de sua referência afetiva permaneça o tempo que for necessário próximo dela, mesmo que seja em outro lugar que não seja a sala de aula. Já neste primeiro dia mostre que houve interesse em conhecer a história de cada um, faça comentários do tipo: “João, sua mãe me contou que você gosta muito de bola, você viu que aqui nesta sua escola você pode brincar de futebol? Veja quantas bolas separei para você, quer brincar comigo?”, ou: “Marina, eu já sei que você adora massinha, vamos fazer um bolo e uma festa com seus novos colegas?”. No encerramento dessa proposta, anuncie para as crianças o que será feito a seguir. Faça um passeio pela escola e apresente os espaços e pessoas que pertencem a este lugar. Em seguida, apresente uma brincadeira cantada para as crianças e os pais. No final do dia faça uma roda de conversa com as crianças e relembre o que observou de mais significativo do movimento do grupo; narre algumas cenas que revelaram envolvimento, interesse e anuncie o que viverão no dia seguinte. Solicite aos pais uma foto da criança para que seja organizado um canto do grupo na sala de aula. Avaliação Observe e registre posteriormente as crianças que mais se envolveram com as propostas e as mais resistentes à aproximação dos adultos para pensar em formas de convite e construção de vínculos nas próximas situações.2º dia Organize os cantos de atividades diversificadas de desenho, massinha, jogos e fantasias e compartilhe com as crianças as opções que terão neste dia. Procure circular pelos diferentes cantos e participe das situações junto com os pequenos. 

Num outro momento, apresente para as crianças o canto que foi escolhido para colocar as suas fotos e envolva-as nesta situação. Crie um contexto de interação neste momento: ao colocar as fotos no painel cante músicas com os nomes das crianças ou então faça uma brincadeira referindo-se a algumas características físicas ou ações observadas no dia. Por exemplo: “esta menina que vou mostrar agora brincou muito de bola, comeu muita banana e está ao lado do Lucas. Quem será?” Faça a leitura de uma história e mostre onde será o canto de livros do grupo. No final, apresente uma caixa onde ficarão os objetos trazidos pelas crianças de casa. Solicite aos pais que façam um desenho com seus filhos e tragam no dia seguinte para ser colado nesta caixa. Se possível tire uma foto do grupo para identificar este objeto que será de todos. Avaliação Observe a movimentação das crianças nos cantos e a forma de envolvimento com as propostas. Anote como foram as reações daquelas crianças mais caladas, das que resistem aos contatos, ou mesmo daquelas que demonstram uma certa euforia diante de tanta novidade.3º dia Faça mais uma vez a brincadeira com as fotos das crianças e com as músicas “A canoa virou”; “João roubou pão”. Proponha mais uma vez os cantos de atividades diversificadas de massinha, casinha, pistas de carrinhos e bichos. 

Monte com as crianças a caixa onde ficarão seus objetos e escolham um canto onde ela ficará guardada. Compartilhe mais uma leitura e guarde mais um livro na biblioteca que será do grupo. Encerre o dia recuperando oralmente o que foi vivido pelas crianças e anuncie algo que as aguardará no dia seguinte. Faça também um clima de surpresa, de expectativa para as novas experiências. 
Avaliação Invista na interação com as crianças que demonstram maior dificuldade e resistência. Chame-as para pegar algum material com você para a organização do ambiente, sente-se ao lado para fazer um desenho, faça você um mesmo um desenho ou escultura de massinha para que leve para casa e observe as reações a estas formas de convite. Não se esqueça de que aquelas crianças que aparentemente estão achando que tudo é uma “festa”, merecem um olhar especial, um colo, momentos de atenção para se entregarem às propostas e para compreenderem o que está acontecendo com elas.4º dia Receba as crianças com os cantos de atividades diversificadas (no mínimo 3). Faça mais uma vez a brincadeira com as fotos. Apresente em forma de desenho ou por meio de fotografias das crianças, cada situação da rotina (o professor deve organizar este material previamente). Converse com as crianças o que fazem em cada momento e organize junto com elas a sequência temporal das atividades. Diga que essas fotos ou desenhos ajudarão a saber o que farão na escola e que logo após o lanche ou então da brincadeira no parque, por exemplo, seus pais voltarão para buscá-las. Cole o quadro da rotina num lugar de fácil acesso para as crianças. 

Avaliação Ao anunciar os momentos que retratam a rotina, diga às crianças que ainda choram e demonstram sofrimento em estar neste novo ambiente, quais são as situações que viverão e quando será o momento de reverem as pessoas de sua família todos os dias. Observe as reações e sempre que chorarem recorra a esta estratégia para ajudar a tranquilizar as crianças.5º dia. Receba as crianças em roda e conte que escolheu montar os cantos que mais gostaram no decorrer da semana. Quando encerrar, recorra ao quadro da rotina para situar o que farão a seguir. Faça mais uma leitura e guarde mais um livro na biblioteca do grupo. Comente que, aos poucos, conhecerão muitas histórias. Em seguida, mude a atividade e faça com o grupo uma salada de frutas (se possível, peça no dia anterior que cada criança traga de casa uma fruta). Ou então, no lanche, faça um piquenique no espaço externo da escola. 

Encerre o dia com uma brincadeira. Conte que ficarão dois dias em casa sem vir para a escola, mas que muitas novidades as aguardam na próxima semana. Fale que brincarão muito e que o professor estará sempre presente quando precisarem de algo. Avaliação Ajude as crianças mais resistentes à aproximação a transformarem sentimentos em palavras. Reconheça os desafios ainda existentes, mas reafirme que na próxima semana estará novamente na escola para recebê-las e investigar quais são as brincadeiras e outras situações que lhes farão se sentir bem neste ambiente. Se possível, empreste algum livro ou brinquedo e peça para que cuide bem e traga novamente para a escola na próxima semana. Isso ajudará neste processo de construção de vínculo com a escola e com o educador.


fonte: Revista Escola

CALENDÁRIOS











sábado, 28 de janeiro de 2017

O Sistema Montessori e a importância do silêncio

É muito difícil conseguirmos ficar em silêncio hoje em dia. Sempre há sons 
externos por toda parte e nossos dias passam a ser barulhentos. A ausência 
de som é importante para nos voltarmos para nós mesmos e conseguirmos
 nos concentrar naquilo que realmente importa. É justamente por isso que 
trabalhar o silêncio é uma das principais características de uma escola 
Montessori.
Este silêncio é fruto da educação do movimento, que é incentivada pelo método Montessori. Os alunos aprendem a ter controle sobre si mesmos, descobrindo o exato momento de focar em suas tarefas. Ao entrar em uma sala montessoriana, encontramos os alunos calmos e concentrados realizando suas atividades. Naquele espaço, cada um está no seu momento de aprendizagem, por isso eles sabem que é necessário respeitar o momento do outro, através de atitudes calmas e poucas palavras.

Sistema Montessori estimula o silêncio que já é natural da criança

Percebemos que a criança está em perfeito equilíbrio, quando ela está concentrada na sua atividade, mergulhada no seu mundo, pois, para ela, o silêncio é algo totalmente natural. É simples perceber como o silencio é natural na criança, pois quando ela está interessada em algo, a calma perpetua. Observando a calma dos pequenos em atividade, o adulto pode aprender sobre o autoconhecimento e a paz interior.
“O silêncio da imobilidade, por outro lado, deixa a vida comum e o trabalho suspensos, e não tem objetivo prático. Toda sua importância e seu fascínio advêm do fato de que pela suspensão da rotina habitual da vida, este silêncio eleva o indivíduo a um patamar superior. Aqui, não há questão de utilidade, a única atração é a do autodomínio.” Maria Montessori.

Caderno de Atividades Grátis para imprimir - Corte e Recorte Educativo

  26 atividades com as  do alfabeto em formato de corte e recorte educativo. Ideal para o professor que deseja trabalhar letras maiúsculas e minúsculas de forma divertida.

Incluindo arquivo com peixinhos para recorte pintura e colagem
PS: O caderno também pode ser utilizado para fazer artes como colagem, pintura etc.
Faixa etária indicada 5 a 7 anos.
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