A
frustração está presente nas nossas vidas desde criança e é importante
que os pequenos aprendam a lidar com ela desde cedo, para que se tornem
adultos mais maduros e capazes de enfrentarem seus medos. Por isso, a
Todolivro trouxe algumas dicas para você ajudar o seu filho a lidar com
esse sentimento.
- Quando posso ajudar meu filho a evitar as decepções e quando não devo fazer isso?
Em
situações que envolvem o estudo você pode ajuda-lo a evitar as
decepções. Se o seu filho não estudar e não se empenhar, vai ir mal na
escola. Por isso, você pode ajuda-lo incentivando-o e orientando-o para
que ele tenha um bom desempenho. Porém, quando vocês jogam algum jogo,
evitar a decepção é uma má decisão. Por menor que o seu filho seja,
deixa-lo ganhar o jogo não é algo que se deve fazer, pois ele precisa
aprender a ganhar e perder.
Você também não deve dar tudo que ele
quer, na hora que ele quer. Saber esperar é necessário. Logo cedo as
crianças aprendem o que mais incomoda os adultos para manipula-los, como
recusar-se a comer, bater a cabeça ou chorar e você precisa se policiar
para não ceder as manipulações dos seus filhos.
- Por que não devo deixar meu filho ganhar ou facilitar o jogo para ele?
A
criança precisa aprender que perder traz uma sensação ruim e é
frustrante, mas que passa e sempre existe a oportunidade de tentar
novamente. Se você o deixa ganhar ou facilita o jogo, ele vai acreditar
que sempre irá ganhar, independente da situação. Mas é necessário
ensiná-lo que ganhar depende de sorte ou estratégias de jogos e que, se
ele perder, você estará ali para ajuda-lo a suportar a frustração.
- É importante ensinar a perder. E a ganhar?
Sim!
Ganhar gera uma sensação de felicidade e contentamento consigo mesmo e
não há problema algum com isso. Mas a criança precisa saber que zombar o
adversário e colocar-se acima dele não são comportamentos aceitáveis ao
vencer algum jogo e que isso cria uma situação desconfortável para quem
perdeu, além de tornar a experiência do adversário muito pior.
Comemorar sua vitória pode, mas sem desvalorizar o colega.
Fonte: Educar para Crescer
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