Nas mais variadas formas de brincadeiras, e jogos, desenvolvendo dessa
forma sua estrutura física e psíquica. E neste sentido que Winncot
(1975) afirma:
É no brincar e somente no brincar que o indivíduo, criança ou adulto,
pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral.
O uso de situações lúdicas é mais uma possibilidade de se compreender,
basicamente o funcionamento dos processos cognitivos e afetivo-sociais
com essas crianças.
Após a realização de várias leituras referente ao tema citado
priorizamos as obras dos respectivos autores, Vygotsky (1988) informa
que o jogo é a atividade fundamental para a criança conhecer, atuar e se
apropriar do mundo que a rodeia.
No ato de jogar e na interação concreta com outras crianças, na
intervenção com a sua realidade que a mesma pensa sobre os objetos do
conhecimento..
Assim sendo, em sua teoria sociointeracionista o teórico enfatiza a
importância da interação na construção de novos saberes, sendo o aluno
agente produtor do se próprio conhecimento.
No qual o papel do professor é de mediador / facilitador. Segundo Jean
Piaget, os jogos nessa prática educativa, com os alunos com
necessidades.
PIAGET (1994:25) vê no jogo: “um processo de ajuda ao desenvolvimento da
criança; acompanha-a, sendo, ao mesmo tempo, uma atividade conseqüente
de seu próprio crescimento”.
Afirma Piaget que o jogo proporciona à criança viver momentos de
colaboração, competição e também de oposição, ensinando-as a conhecer
regras, respeitar o companheiro e aumentar os contatos sociais, ajuda
ainda na superação do egocentrismo. O jogo oportuniza o desenvolvimento
motor da criança, permitindo que ela crie e monte seus próprio jogos
melhorando as suas habilidades.
Os jogos devem ser utilizados no dia-a-dia da sala de aula, dentro de um
objetivo. O importante é que seja proposto de forma que a criança possa
tomar decisões, agir de maneira transformadora. Os jogos devem ser
usados para fazer com que a criança reflita, ordene, desorganize,
destrói e reconstrói o mundo a sua maneira.
Para Celso Antunes (1998:40):
“o jogo somente tem validade se usado na hora certa e essa hora é
determinada pelo seu caráter desafiador, pelo interesse do aluno e pelo
objetivo proposto. Jamais deve ser introduzido antes que o aluno revele
maturidade para superar seu desafio e nunca quando o aluno revelar
cansaço pela atividade ou tédio por seus resultados.”
O lúdico auxilia no processo de alfabetização, tendo como objetivo
identificar as diferenças existentes em alunos alfabetizados com auxilio
do lúdico e os que não conheceram este recurso, assim, como é aplicado,
qual o papel do professor neste processo e concluir se ainda hoje há
preconceitos sobre a utilização deste método. Os benefícios didáticos do
lúdico são altamente importantes, mais que um passatempo, é um meio
indispensável para promover a aprendizagem, assim como a formação de sua
personalidade. Em pesquisas bibliográficas pode-se constatar a sua
importância para o desenvolvimento da linguagem escrita na criança.
Antigamente, brincar e aprender eram situações separadas, não se
acreditava nesta junção, porém, essa ideia foi superada por meio de
estudos sobre a mente infantil, assim, a brincadeira passou a ser vista
como facilitadora do desenvolvimento e da aprendizagem, o brinquedo
educativo ganhou seu espaço sendo ele a forma adequada para aprendizagem
de conteúdos, portanto valorizar atividades de caráter lúdico é
necessário à criança, possibilitando o seu desenvolvimento integral. O
professor neste processo ganha o papel de mediador criando um espaço
estimulador para o ato de ler e escrever. Para realização deste trabalho
realizou-se uma pesquisa qualitativa na rede particular e pública, por
meio de questionários e entrevistas com pais, professores e direção,
pretendeu-se mostrar como o lúdico pode ser inserido na alfabetização e
ajudar a tornar o processo menos monótono. Pode-se concluir então, que
esse método já é bastante utilizado nas escolas, os pais percebem em
casa e os professores na sala de aula que as crianças expressam maior
interesse e rendimento escolar diante do recurso lúdico.
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