domingo, 27 de abril de 2014

5 coisas que os meninos gostariam que seus pais soubessem

O que a figura paterna pode – ou não – transmitir aos filhos com simples gestos do dia a dia.

pai_filho_internet (Foto: shutterstock)

1) Eu me identifico com você
O pai é a primeira referência masculina do bebê, seja menino ou menina. Como as crianças incorporam as regras, de início, pela imitação, ele tem um papel fundamental na construção da identidade do menino. Com o tempo, outras figuras masculinas vão ganhar espaço, como tios, avós, professores, amigos, com as quais o menino irá comparar o exemplo paterno. Mas o impacto do primeiro modelo é tamanho que ele será levado pelo resto da vida, independentemente de ser aceito ou rejeitado.
 2) Eu vejo como você trata a minha mãe
Pela mesma razão, a postura do pai diante da mãe e de outras figuras femininas, seja em casa ou na rua, irá influenciar na maneira de a criança tratar as mulheres que cruzarem seu caminho, hoje e no futuro. Se o pai divide os cuidados da casa e dos filhos com a mãe, por exemplo, o menino irá absorver o comportamento com naturalidade.
4) Brincar de casinha é legal3) Eu não quero brigar na escola
Ainda hoje, dificilmente os pais de meninos admitem que os filhos homens percam alguma briga na escola. O conselho “se bater, devolva”, como se fosse a melhor maneira para resolver um conflito, estimula a agressividade, em vez do diálogo. O mesmo acontece quando o menino vê o pai brigar no trânsito com frequência, por exemplo.

Ao brincar de faz de conta, desempenhando papéis diferentes, as crianças estão tentando entender como funciona o mundo. A imitação é, portanto, um recurso de aprendizado fundamental para o desenvolvimento do seu filho – e quanto maior o repertório, melhor. Isso porque, ao se divertir com as mais variadas brincadeiras, ele estará expandindo seus potenciais.
5) Menino também pode chorar
O choro, ainda hoje, é relacionado à fraqueza, algo associado à condição feminina. Acontece que choramos por diferentes motivos, tanto de alegria quanto de tristeza. E todos têm o direito de manifestar seus sentimentos. Ser durão, afinal, é uma carga muito pesada para os homens, que dirá para os meninos! Por isso, em vez de reprimir as lágrimas do seu filho, que tal ajudá-lo a identificar o que está por trás de suas emoções?
Fontes: Ana Cássia Maturano, psicóloga; Germana Savoy, psicoterapeuta e consultora em ludicidade

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