Se fizermos uma pesquisa com os alunos que estão retornando às aulas
sobre o que os motiva na escola ou aquilo de que mais sentem falta
durante as férias, a maioria destacaria o reencontro com os amigos. “É o
tempo da formação dos laços afetivos. Se mais tarde houver mudança de
turma, esta poderá ser encarada com menor pesar em função dos vínculos
já construídos”, explica a psicóloga Maria Silvia.
Segundo a psicopedagoga Sonia Kuster, importantes amizades são criadas
em grupos que permanecem juntos por um bom tempo e podem ser
fortalecidas pelas famílias que se dispuserem a proporcionar encontros
entre as crianças fora do ambiente escolar. A empresária Eleonora Araújo
Gomes é um exemplo de que os relacionamentos estabelecidos na época de
colégio são laços que perduram para além das salas de aula. “Tenho
grandes amigas que fiz nos tempos de colégio. Hoje cada uma está morando
em um lugar, mas nunca perdemos o vínculo. Sempre que nos encontramos é
uma festa!”, lembra a empresária.
Por outro lado, é muito comum, principalmente na adolescência, a
exclusão de alguns alunos ou a formação das famosas “panelinhas”.
Segundo a psicóloga, é importante a instituição estar atenta à
necessidade de mudar de turma alunos com dificuldade de vinculação ou à
existência de turmas quase homogêneas com grande parte dos alunos do
mesmo sexo, por exemplo. “A escola precisa saber ponderar as separações,
e isso deve acontecer quando há lideranças negativas e/ou grupos que
não estejam favorecendo o andamento saudável das aulas”, finaliza a
psicóloga.
Fonte: http://www.educacional.com.br
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