Se
ao iniciar a leitura deste artigo, você está esperando encontrar um
manual de instruções, com uma série de regras prontas que irá torná-lo
um pai brilhante, posso adiantar-lhe que terá uma grande decepção. Vale
lembrar que a caminhada de educarmos nossos filhos se faz caminhando e é
única para cada um de nós.
Diferentemente
dos computadores, nossos filhos são crianças e jovens psicologicamente
complexos e diferem em muitos aspectos uns dos outros. O que se pretende
sempre num bate-papo como este é levantar pontos de reflexão e dar
ferramentas para que os pais possam utilizá-las na sua dinâmica
familiar, adaptando-as à sua realidade.
Por que a escolha do título Bons Pais e Pais Brilhantes?
Simplesmente porque nós pais sabemos a diferença que existe entre ser
um bom ou um péssimo pai; agora, a diferença sutil entre ser bom e ser
brilhante, vale a pena a gente pensar.E iremos perceber que ser
brilhante não é ser perfeito, porque ser perfeito não é ser humano e o
que mais nos afasta de nossos filhos, é sermos superficiais.
O
primeiro ponto que temos que ter sempre em mente, é que todas as
experiências vividas por nossos filhos são significativas e marcam sua
história evolutiva, tudo já está lá gravado nos solos da memória e não
podemos deletar, o que podemos e devemos fazer é reeditar algumas
vivências, de uma maneira mais positiva, o que o levará a um crescimento
mais sadio, fazendo com que o novo seja mais intenso que os sofrimentos
do passado.
Devemos
acreditar que os vínculos afetivos definem a qualidade das nossas
relações. Pais brilhantes dão seu próprio ser, as suas lágrimas, o seu
tempo, a sua atenção, mesmo quando têm longas jornadas de trabalho.
Pais
brilhantes amam seus filhos, vibram com suas vitórias, mas não deixam
de prepará-los para os fracassos e derrotas da vida que são inevitáveis;
compreendem seus anseios e suas angústias, mas frustram e colocam
limites quando necessário.
Como
já dizia o psicólogo Augusto Cury, bons pais conversam, pais brilhantes
dialogam, contam histórias, imitando Jesus Cristo que se fez Homem,
encantou a humanidade e muito nos ensinou através de suas parábolas,
sendo, com certeza, um grande contador de histórias.
Pais Brilhantes estão sempre atentos aos sete pecados capitais na educação dos filhos:
1. Corrigir publicamente os filhos: A exposição pública produz humilhação e traumas complexos difíceis de serem superados.
2. Expressar autoridade com agressividade: ganhamos o temor dos nossos filhos, não o amor e o respeito dos mesmos.
3. Ser excessivamente crítico: obstruir a infância da criança.
4. Punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações.
5. Ser impaciente e desistir de educar.
6. Não cumprir com a palavra.
7. Destruir a esperança e os sonhos da criança.
Pais
brilhantes também se desesperam, choram, sentem-se culpados, mas jamais
desistem dos filhos, pois acham brilhante essa tal história de serem
Pais.
Artigo retirado do site: www.centrorefeducacional.com.br
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