terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NO TRATAMENTO DE AUTISTAS




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Dentre as diversas formas terapêuticas as quais uma criança autista necessita, a  intervenção psicopedagógica é extremamente importante para o desenvolvimento intelectual dos “anjos azuis”.
O desconhecimento acerca da atuação do Psicopedagogo por parte dos pais e professores, impede a oportunidade de otimizar a aprendizagem, através do estímulo, descoberta de potencialidades, reabilitação cognitiva, socialização, treino comportamental através do lúdico, o que garante um avanço extraordinário no desenvolvimento do aprendizado e, consequentemente, no rendimento escolar.
O Psicopedagogo, além de investigar, detectar e intervir nas causas que estão levando ao fracasso escolar e os fatores que limitam o aprendizado, atua na orientação dos familiares quanto as suas posturas e também os profissionais envolvidos diretamente com esse aluno autista.
O Psicopedagogo, precisa, além do seu conhecimento teórico- prático, ter a sensibilidade em compreender que uma criança autista aprende, mas também ensina, pois toda a bagagem que ele carrega consigo deve ser considerada. Através desse conhecimento, respeitando suas limitações, é possível aprender e ensinar. Cabe ao Psicopedagogo intermediar o relacionamento entre ensinante e aprendente na construção de um vínculo prazeroso e saudável.
A criança autista tem aversão a ambientes agitados e desorganizados, então, é importante trabalhar o tom de voz. A fala deve ser serena, explícita e pausada. Seus interesses restritos são ferramentas preciosas para o psicopedagogo trazer à sessão a atenção da criança e possibilitar a socialização e o aprendizado.
É de vital importância tratá-lo pelo nome e comunicar de forma simples a atividade proposta e antes de propor, o psicopedagogo deve executá-la.
O jogo é o melhor e mais completo instrumento a ser utilizado, resgatando e preparando para aprendizagem, visto que ele abrange os três estilos de aprendizagem; visual, auditivo e sinestésico, desenvolvendo, assim, a cognição, competências fundamentais para o futuro.
Dessa forma, contribuirão para melhor desempenho do autista e para integração das várias dimensões do seu conhecimento afetivo, motor, cognitivo e social.

     Daniele Galvão

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