sábado, 30 de janeiro de 2016

Como lidar com alguém que tem a Síndrome de Asperger

  • Segundo a Wikipedia e a Revista Escola - Abril, a Síndrome de Asperger (SA) é "uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do mesmo por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo".
    A SA é um transtorno global de desenvolvimento (TGD), resultante de uma desordem genética e é mais comum em homens.
    Os portadores da síndrome costumam escolher temas de interesse, que podem ser únicos por longos períodos de tempo, falando repetidamente o mesmo assunto. Eles também apresentam habilidades incomuns, como memorização de sequências matemáticas ou de mapas.
    As pessoas com Síndrome de Asperger têm algumas características diferenciadas, tanto positivas quanto negativas. Veja a seguir:
    • Déficits no desenvolvimento motor.
    • Podem ter dificuldades para segurar o lápis para escrever.
    • Estruturam seu pensamento de forma concreta.
    • Não conseguem interpretar metáforas e ironias.
    • Têm dificuldade em sair da rotina.
    • Não sabem usar movimentos corporais e gestos na comunicação não verbal.
    • Falta de interesse espontâneo em dividir experiências com outros.
    • Maneirismos motores estereotipados e repetitivos.
    • Preocupação com um ou mais padrões de interesse restritos e estereotipados.
    • Respostas socialmente inapropriadas.
    • Expressões faciais limitadas ou impróprias.
    • Olhar fixo peculiar.
    • Interesses limitados.
    • Medo ou angústia devido a sons como os de aparelhos elétricos.
    • Rápidas coceiras sobre a pele ou sobre a cabeça.
    • Tendência a agitar-se ou contorcer-se quando está excitado ou angustiado.
    • Falta de sensibilidade a níveis baixos de dor.
    • Gestos, espasmos ou tiques faciais não usuais.
    • Custa-lhes vestir-se, desabotoar os botões ou fazer laço nos cordões do tênis.
  • Como lidar com a situação

    Pode-se lidar com a criança ou jovem portador da SA em casa e na escola, e a forma mais indicada e recomendada é tomar as mesmas providências como se faz com crianças e jovens autistas. Observar e respeitar seu tempo de aprendizagem, estimulando comunicação e participação nas atividades com os colegas e familiares.
    Observar os talentos de cada um como falamos neste artigo, ajuda a criança a desenvolver-se em áreas que demonstra mais interesse.
    Fazer o tratamento como prescrito pelo médico e encorajar sem forçar outras atividades pedagógicas, de forma a inserir novos conhecimentos como contar, nomear cores.
    O mais importante é estimular o auto-respeito e auto-conhecimento, de forma a ser o mais independente que puder.

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