quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Abandone os mitos, Abrace as verdades - Terapia ABA



“A terapia ABA deixa a criança robotizada, é treinamento de mesinha”
“A terapia ABA deixa a criança robotizada, é treinamento de mesinha”Mito. Os terapeutas não tratam as crianças como robôs, pelo contrário, tendem a ser carinhosos e calorosos com seus clientes. Robson Faggiani fez três especializações no IPUSP e foi supervisor do CAIS, ele aponta que, provavelmente, este mito deriva do ensino de “Tentativa Discreta”, que é muito funcional, mas demanda uma programação estruturada que divide sequências complexas de aprendizado em pequenos passos. O bom profissional ABA ensina aos pais e professores estratégias para tornar o conhecimento aprendido na Tentativa Discreta em habilidades reais em contextos naturais.
“ABA é um tratamento para o TEA”
Mito. Em conformidade com o que foi introduzido no início desta matéria, a ABA não foi desenvolvida e não serve somente para intervir no comportamento da criança com TEA. Onde há problema de comportamento, há brecha para a Análise do Comportamento ser aplicada. Isso significa que, pode ser aderida e aplicada à educação, ao ambiente empresarial, à clínica, ao esporte bem como ao autismo.
“A terapia acontece sem a participação dos pais”
Mito. Muito pelo contrário! É indispensável a participação da família para que a ABA estenda-se também para fora da clínica. Quanto maior o envolvimento, maior a eficácia da terapia, por isso é muito importante que todos ao redor da criança saibam o básico sobre a  Análise do Comportamento.
“Todos os programas são iguais”
Mito. Assim como cada pessoa é um ser singular, o programa para cliente também é. Não há duas terapias ABA iguais! Ao início do programa é feita uma avaliação dos comportamentos e, a partir daí, os planos de intervenção são elaborados considerando as especificidades do cliente. Vale lembrar que ABA não é um método!
“As crianças são manipuladas e treinadas como um cachorro”
Mito. O que chamam de “manipulação” é na verdade o reforço que é fundamental na terapia ABA. No início da intervenção, é usado para motivar a criança a aprender os comportamentos adequados. É necessário que os reforçadores sejam oferecidos nos momentos certos e despertem o interesse e causem um efeito na criança, podendo ser: elogios, brincadeiras, alimentos ou brinquedos. O alimento pode ser um reforço inicial porque, em geral, são poderosos reforçadores.

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