2 – Utilizar preferências e materiais de
agrado para a criança na aula o no pátio para estabelecer um vínculo
com a escola e as pessoas do ambiente escolar.
3 – Trabalhar por períodos curtos, de
cinco a dez minutos, em atividades de complexidade crescente,
incorporando gradativamente mais materiais, pessoas ou objetivos.
4 – Falar pouco, somente as palavras mais importantes (geralmente um autista não processa muita linguagem cada vez).
5 – Utilizar gestos simples e imagens
para apoiar o que é falado e permitir a compreensão (os autistas são
mais visuais que verbais).
6 – Desenvolver rotinas que a criança
possa predizer ou antecipar (pela repetição e com o apoio de imagens que
mostram o que vai ser feito no dia).
7 – Estimular a participação em tarefas de arrumar a sala, ajudar a entregar materiais às outras crianças, etc.
8 – Entregar objetos no canal visual. O
adulto deve ter o objeto na mão diante dos olhos para que a criança
possa pegar o objeto tendo o rosto do adulto dentro do seu campo de
visão.
9 – Respeitar a necessidade de estar um
momento sozinho, de caminhar ou dar saltos ou simplesmente perambular
para se acalmar (pode ser utilizado como prêmio após uma atividade).
10 – Tentar conhecer as capacidades de
cada criança para utilizá-las como entrada para as atividades de ensino
(pintar, recortar, etc.).
11 – Evitem falar muito, muito alto e toda situação que envolva muito estímulo (pode ser até nocivo para a criança).
12 – Pergunte sempre como foi a tarde ou
o dia anterior, a qualidade do sono ou se houver alguma alteração da
rotina para se antecipar a estados emocionais de ansiedade. Em caso de
ansiedade, procure utilizar elementos de interesse e preferência da
criança, com menor exigência para não ter birras ou maior ansiedade.
13 – Em casos de birra, é importante ter
algum conhecimento de técnicas de modificação de conduta (time out,
desvio de atenção, etc.), mas a primeira dica é não se apavorar, tentar
oferecer outros objetos e, no caso de não conseguir acalmar a criança,
explicar à turma o que está acontecendo e desenvolver atividade com o
grupo em outro lugar e dar a possibilidade da criança com TEA de se
acalmar.
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