Denominamos
recursos lúdicos em psicoterapia com crianças os materiais, jogos,
brinquedos e objetos que possam ser usados de forma lúdica e que
incrementam a possibilidade do brincar no espaço terapêutico.
É importante que saibamos diferenciar recursos de atividades e técnicas.
As possíveis atividades realizadas com a utilização dos recursos lúdicos
não são exclusividade da psicoterapia; afinal de contas, crianças
brincam, pintam, desenham, dramatizam, etc, sem que necessariamente
estejam em um espaço psicoterapêutico.
Damos
o nome de técnicas para o que fazemos com o uso especifico de um
determinado recurso engendrado por uma criança ao longo da sessão terapêutica. Sem a utilização de determinadas técnicas, submetidas a
metodologia de uma abordagem, as atividades realizadas com quaisquer
recursos poderiam ser vistas como uma brincadeira qualquer, passível de
ser vivenciada em qualquer outro espaço do cotidiano da criança.
Dentre
as inúmeras possibilidades de recursos lúdicos oferecidos em um espaço terapêutico, destacamos os fantoches, principalmente pela seu poder de
"convidar" a dramatização e, consequentemente, a projeção de conteúdos
pessoais do cliente ao "dar vida" ao fantoche.
Utilizamos
fantoches como facilitadores da expressão, comunicação (catalisador da
comunicação entre criança e terapeuta) e expansão da percepção do
cliente acerca de suas formas habituais de estar no mundo.
O uso de fantoches no trabalho terapêutico com crianças foi introduzido por Woltmann em 1940. Woltmann achou que os fantoches seriam úteis porque eles ofereciam oportunidades para espontaneidade, eram facilmente manipuláveis, e levavam as crianças naturalmente a um processo simbólico de auto-expressão.
Um detalhe fundamental é que um jogo de fantoches cria uma atmosfera de fantasia que absorve profundamente a criança e, ao mesmo tempo, não a assusta. As crianças tendem a se identificar com os personagens envolvidos no jogo e projetar seus sentimentos e conflitos interpessoais em cada um deles.
Assim, podem comunicar sua ansiedade sem precisar tocar diretamente em experiências difíceis ou sentimentos dolorosos. O psicoterapeuta, por seu lado, pode usar os fantoches para refletir confirmação e acolhimento e possibilitar experiências desafiadoras para o cliente.
Em psicoterapia, tais recursos servem de base para uma variedade de atividades e explorações técnicas, aplicando-se principalmente a criança pequena que encontra-se no estágio pré-operacional ou concreto em termos cognitivos e tem dificuldade de identificar e falar de seus sentimentos. Frequentemente, são úteis para as crianças expressarem emoções tais como medo, raiva, confusão e tristeza, bem como para mostrar o que querem e desejam que ocorra em suas vidas.
Também facilitam muito a interação entre psicoterapeuta e cliente uma vez que parece ser bem mais fácil uma criança falar por intermédio de um fantoche do que expressar diretamente o que acha difícil dizer. O fantoche proporciona um certo distanciamento, e a criança sente-se mais segura para revelar desta forma alguns dos seus pensamentos e sentimentos mais íntimos.
O uso de fantoches no trabalho terapêutico com crianças foi introduzido por Woltmann em 1940. Woltmann achou que os fantoches seriam úteis porque eles ofereciam oportunidades para espontaneidade, eram facilmente manipuláveis, e levavam as crianças naturalmente a um processo simbólico de auto-expressão.
Um detalhe fundamental é que um jogo de fantoches cria uma atmosfera de fantasia que absorve profundamente a criança e, ao mesmo tempo, não a assusta. As crianças tendem a se identificar com os personagens envolvidos no jogo e projetar seus sentimentos e conflitos interpessoais em cada um deles.
Assim, podem comunicar sua ansiedade sem precisar tocar diretamente em experiências difíceis ou sentimentos dolorosos. O psicoterapeuta, por seu lado, pode usar os fantoches para refletir confirmação e acolhimento e possibilitar experiências desafiadoras para o cliente.
Em psicoterapia, tais recursos servem de base para uma variedade de atividades e explorações técnicas, aplicando-se principalmente a criança pequena que encontra-se no estágio pré-operacional ou concreto em termos cognitivos e tem dificuldade de identificar e falar de seus sentimentos. Frequentemente, são úteis para as crianças expressarem emoções tais como medo, raiva, confusão e tristeza, bem como para mostrar o que querem e desejam que ocorra em suas vidas.
Também facilitam muito a interação entre psicoterapeuta e cliente uma vez que parece ser bem mais fácil uma criança falar por intermédio de um fantoche do que expressar diretamente o que acha difícil dizer. O fantoche proporciona um certo distanciamento, e a criança sente-se mais segura para revelar desta forma alguns dos seus pensamentos e sentimentos mais íntimos.
É
preciso que o psicoterapeuta esteja bem familiarizado com tal recurso
antes de oferece-lo em seu espaço de atendimento. Um psicoterapeuta que
não sabe o que fazer com um fantoche nas mãos , diante de uma criança
ávida por brincar e fazer de conta, perderá uma chance enorme de
realizar intervenções importantes e propiciar experiências
enriquecedoras para a criança em questão.
Por
isso, é fundamental que o psicoterapeuta se dê a oportunidade de
conhecer e explorar de forma intensa os recursos oferecidos as crianças,
bem como as possibilidades técnicas que venham melhor expandir seus benefícios terapêuticos.
Conforme
destaquei em postagem anterior, acerca da importância da teoria na
formação do psicoterapeuta, esse é um bom exemplo da articulação entre a
teoria, por um lado, fundamentando o uso técnico de um "brinquedo" e a
pratica vivencial, por outro, propiciando ao psicoterapeuta a experiência e o "treino" no uso do recurso para realizar suas
intervenções.
A
dica maior, continua sendo a mesma, quase um mantra: articulação entre
teoria e prática, articulação entre teoria e prática, articulação entre
teoria e prática...
Nenhum comentário:
Postar um comentário