A imitação é uma poderosa ferramenta de aprendizagem para nós todos. O
nosso cérebro está preparado para se recordar e aprender a partir da
observação das outras pessoas, e as
crianças recordam-se durante muito tempo daquilo que veem os outros,
fazer mesmo sem o praticarem. Isto significa que as crianças podem
imitar uma ação imediatamente depois de verem as outras pessoas a
fazê-la, tal como nos jogos muitas vezes espontâneos que mesmo as
crianças mais novas jogam com os irmãos, amigos e com os pais. Mas
também podem imitar mais tarde, porque recordam o que o observaram.
Esta capacidade especial é-nos concedida em partes através das células
cerebrais denominados neurônios espelho, que ligam as ações que vemos os
outros fazerem aos nossos padrões de ações. Com a ajuda dos neurônios
espelho, de certa forma experimentamos mesmo o que vemos os outros
fazerem: os neurônios espelho disparam no cérebro tanto quando
desempenhamos uma ação como quando vemos os outros fazerem. Isto
significa que, pelo menos até certo ponto, uma nova ação torna-se parte
da competência de um observador antes de o observador chegar mesmo a
imitá-la. É assim que aprendemos, observando e recordando.
Mas também aprendemos, fazendo. Então, a semente de uma competência que reside no cérebro de uma criança, porque ela observou e recordou essa capacidade em ação, é mais bem aprendida quando a criança começa a pô-la em prática. A capacidade neural de uma criança para a imitação permite aos pais, irmãos, avós e outras pessoas passarem ensinamentos à criança sem querer terem de tentar ou de pensar nisso. Competências de todos os tipos passam de pessoa para pessoa, ao longo de gerações, sem qualquer esforço, o que permite a cada geração retornar onde a última ficou, em vez de ter de começar de novo.
A imitação é uma ferramenta especialmente poderosa para aprender como interagir socialmente com os outros. Isto acontece porque o comportamento social envolve muitas regras complexas e sutis, em muitas das quais não pensamos conscientemente.
A imitação quase automática que as crianças fazem das outras pessoas afeta-as de inúmeras formas. Quando as crianças (e adultos) observam as expressões e emoções das outras pessoas, os seus neurônios espelho disparam, permitindo-lhes sentir a emoção das outras pessoas. Quando imitam a expressão facial das outras pessoas, conseguem realmente sentir essa mesma emoção, o que lhes permite partilhar dos sentimentos interiores da outra pessoas.
Quando a imitação quase automática que as crianças fazem das outras pessoas enriquece-as de inúmeras formas:
- Promove a empatia, o que aumenta a capacidade de aprender com os outros.
- Ajuda as crianças a aprender a linguagem.
- Promove a comunicação não-verbal.
- Ensina-as sobre a forma como as coisas funcionam.
- Ajuda-as a aprender as regras sociais para a conversação.
Fonte - livro Autismo compreender e agir em família.
Mas também aprendemos, fazendo. Então, a semente de uma competência que reside no cérebro de uma criança, porque ela observou e recordou essa capacidade em ação, é mais bem aprendida quando a criança começa a pô-la em prática. A capacidade neural de uma criança para a imitação permite aos pais, irmãos, avós e outras pessoas passarem ensinamentos à criança sem querer terem de tentar ou de pensar nisso. Competências de todos os tipos passam de pessoa para pessoa, ao longo de gerações, sem qualquer esforço, o que permite a cada geração retornar onde a última ficou, em vez de ter de começar de novo.
A imitação é uma ferramenta especialmente poderosa para aprender como interagir socialmente com os outros. Isto acontece porque o comportamento social envolve muitas regras complexas e sutis, em muitas das quais não pensamos conscientemente.
A imitação quase automática que as crianças fazem das outras pessoas afeta-as de inúmeras formas. Quando as crianças (e adultos) observam as expressões e emoções das outras pessoas, os seus neurônios espelho disparam, permitindo-lhes sentir a emoção das outras pessoas. Quando imitam a expressão facial das outras pessoas, conseguem realmente sentir essa mesma emoção, o que lhes permite partilhar dos sentimentos interiores da outra pessoas.
Quando a imitação quase automática que as crianças fazem das outras pessoas enriquece-as de inúmeras formas:
- Promove a empatia, o que aumenta a capacidade de aprender com os outros.
- Ajuda as crianças a aprender a linguagem.
- Promove a comunicação não-verbal.
- Ensina-as sobre a forma como as coisas funcionam.
- Ajuda-as a aprender as regras sociais para a conversação.
Fonte - livro Autismo compreender e agir em família.
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