quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Aprenda a usar a massa de modelar como recurso terapêutico no Autismo


Massa de modelar é divertida, isto já é um consenso, mas é terapêutica? Sim!!
A famosa “mansinha” não apenas fornece a criança com Autismo a oportunidade de explorar a sua criatividade, mas também é um importante meio pelo qual você pode estimular várias habilidades sensoriais, motoras, cognitivas e até sociais! (Você não imaginava tanto, não é? kkk).

Ah, estamos aqui falando de Autismo, mas tudo neste post é válido para qualquer pessoa, independente da condição de saúde. Ou seja, você pode usar esse recurso com pessoas com outras condições, oks?

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Do ponto de vista sensorial o amassar, enrolar, furar, espremer , achatar e esticar proporciona além da sensação da textura, a sensação proprioceptiva.

Adicionando cores e aromas para a massa, você proporciona sensação visual e olfativa.

Caso haja aversão por parte da criança, essa oferta deve ser graduada. Deve-se, inicialmente, incentivar o jogo com uma pequena quantidade.

Coloque pequena quantidade nas mãos da criança e deixe-a puxar a massa . Também incentive enrolar a massa entre os dedos, sobre a mesa ou usando as palmas das mãos juntas. À medida que a criança estiver mais confortável, aumente a quantidade utilizada na brincadeira.

Você pode adicionar textura a massa, sabia? Que tal usar arroz??

Dica importante: aplique talco/óleo nas mãos da criança para evitar que a massa grude.

Pensando nas habilidades motoras, massa de modelar pode ajudar a melhorar a força, a destreza e  até a coordenação.

Beliscar a massa e rolar entre os dedos hábeis também ajudam a estimular o desenvolvimento das habilidades finas da mão.

O uso de tesouras, rolos e outros artifícios pode ajudar a melhorar a coordenação bilateral (ou seja: envolver ambas as mãos nas tarefas).

Brincadeiras que estimulem as habilidades cognitivas podem ser exploradas: separe as cores, siga a sequência que estou ensinando, faça formas, letras e números (ensinando conceitos), são alguns dos pedidos que estimulam o trabalho cognitivo. Até estereognosia você pode explorar: “adivinhe o que foi que fiz!!”

Misturar e combinar  pode ajudar a aprender o conceito das cores e das quantidades, basta você usar a mansinha nesta perspectiva.

E as habilidades sociais?

Brincar com alguém já dá a oportunidade de socialização. A troca de cores e objetos, a parceria nas brincadeiras e as perguntas e respostas de como fazer, são exemplos que envolvem socialização.

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