No
que se refere mais particularmente ao afeto na família, é muito
importante lembrarmos que lá é que se dão as relações básicas de toda a
nossa vida. O núcleo familiar sendo o alicerce sobre o qual se
construirão novos relacionamentos, tornando - se de fundamental
importância.
Torna
- se, pois, válido acentuar que a presença e o acompanhamento dos
pais, dos orientadores, dos educadores é algo de extrema importância na
vida da criança, do adolescente, do filho, do educando, daquele que se
encontra em formação. Mas é importante lembrar, também, que comunicar o
afeto de forma clara e inteligível faz-se tão necessário quanto o
próprio amor. Por isso, já dizia Dom Bosco: que as crianças e jovens ( o
que é válido também para qualquer ser humano), que eles " não somente
sejam amados , mas mais do que isso: que eles sintam que são amados".
Neste
sentido compreendemos que o modo e a expressão do amor, traduzida no
afeto que acompanha as palavras e gestos, pode ter maior eficácia do
que a ordem simplesmente dada, do que a refeição simplesmente
oferecida, do que o estar simplesmente por estar. Ao sentir-se amada,
querida, interagindo com o meio, a pessoa tende a uma resposta mais
positiva e de mais valor. Assim o afeto em todos os espaços, mais
especialmente na família, será sempre considerado âncora para o
crescimento integral do ser humano e ponte que interliga as pessoas no
processo de comunicação. A partir deles sonhamos com uma sociedade
afetivamente renovada onde os filhos, educandos e toda a pessoa sinta o
sabor da afetividade saudável, experiencie verdadeiramente o amor e
revigorea qualidade da relação que estabelece em seus contatos.
Fonte: Revista Mundo Jovem - nº 377 - junho de 2007.
Link:www.mundojovem.com.br
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