Mais importante do que identificar o que a criança com autismo não
consegue fazer, é identificar suas potencialidades. Quando voltamos
nosso olhar ao que a criança consegue fazer, conseguimos estimular muito
melhor o seu desenvolvimento.
Se
ela é organizada, consegue se vestir, já toma banho sozinha, consegue
por a mesa, montar um quebra-cabeças, escovar os dentinhos, guardar seus
brinquedos… Valorize as pequenas atividades que ela consegue executar
com autonomia!
Nós pais parecemos estar sempre com pressa de ver as coisas
acontecerem. Queremos ver o aprendizado, ver o desenvolvimento. Mas não
existe fórmula mágica! Qualquer aprendizado requer tempo, paciência e
dedicação.
Se quer ver o avanço acontecer, considere esses pontos:
- A criança precisa ACREDITAR que consegue. E a primeira pessoa a passar essa confiança será você!
- Inicie a tarefa para que ela possa concluir. Use modelos, exemplifique. Por exemplo: desenhe a metade do círculo e peça que ela desenhe o restante, ou então escove os dentes de um lado da boca e deixe-a tentar o outro lado.
- Possibilite pequenas vitórias. Dê metas menores e amplie gradualmente, para que a criança não perca a crença em si mesma.
- Dê oportunidades para que ela compartilhe o que sabe. Seja com outras crianças ou com seus próprios pais, peça para que ensine ou mostre como faz algo que já tenha domínio.
- Valorize cada tentativa positiva, mesmo que pequena. Veja bem, mesmo que a criança não tenha efetivamente conseguido concluir uma tarefa, seu esforço deve ser sempre valorizado!
- Tire o foco da perfeição!
Palavras
de incentivo e elogios devem acontecer sempre que houver avanços. As
críticas e reprovações estão proibidos, pois a criança precisa associar o
aprendizado a algo prazeroso!
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