quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Formas Lúdicas e Sugestões de Jogos matemáticos.


Amarelinha em Plástico Bolha




Leitura, Escrita Matemática no Dia-a-Dia - Trabalhando com receitas 


PANORÂMICA: Aprender a fazer biscoitos é uma actividade divertida que permite o professor utilizar ensino indutivo, bem como a leitura, matemática e escrita. Esta actividade irá também ajudar a estimular o auto-conceito do aluno, e a compreender a importância de aprender a leitura, matemática e capacidades de escritas básicas.
FINALIDADE: Ajudar os alunos a compreenderem melhor a aplicação prática da leitura, matemática e escrita na vida quotidiana e a trabalhar cooperativamente com os colegas da turma a fim de concluírem uma tarefa.
OBJETIVOS: 1. Alistar os ingredientes, utensílios e passos numa receita básica de chocolate. 2. Avaliar a correcção de cada lista, utilizando uma cópia da receita. 3. Medir todos os ingredientes líquidos e secos. 4. Ler a receita e seguir passos para fazer biscoitos. 5. Escrever uma cópia da receita no ficheiro de receitas.
RECURSOS/MATERIAL: Receita básica de biscoitos de chocolate, com todos os ingredientes e utensílios necessários.
ATIVIDADES E PROCEDIMENTOS: Dia Um: 1. Coloque os alunos em grupos de 4 - 6. Explique-os que vão trabalhar numa actividade de cozinha. Devida-os em grupos, fazendo com que os alunos tirem um número, ou utilize qualquer outra técnica mais avançada que lhes permite estarem colocados em grupos sem pré-selecção. Dê a cada grupo a sua tarefa sorteando de uma caixa ou utilizando qualquer outra técnica melhor para a escolha. Devem haver pelo menos quatro grupos. As tarefas são as de alistar todos os ingredientes, os utensílios, os passos e avaliar todas as três listas. 2. Dê a cada grupo entre 15 e 20 minutos para trabalharem na sua tarefa. Cada grupo irá seleccionar um anotador para registar todas as sugestões. O grupo quatro será dado uma cópia amarfanhada da receita. A sua tarefa será de classificar os grupos de trabalho numa lista e colocar os passos na sua ordem correcta. 3. Os grupos devem, depois, voltar à turma para informá-la. O anotador do grupo, com a lista dos ingredientes, escreveria a lista num quadro. Os outros alunos iriam discutir e modificar, se necessário. O grupo quatro iria avaliar a lista modificada e, por sua vez, modificá-la, se necessário. O anotador do grupo, com a lista dos ingredientes, iria copiar na lista final numa folha de papel. O mesmo procedimento é utilizado com os grupos dois e três. Dia dois: 4. Os alunos voltam aos seus grupos e recebem uma cópia da receita de biscoitos. Os alunos ajudam a levar os ingredientes e os utensílios para a cozinha. O professor faz uma revista dos procedimentos de segurança na culinária. 5. O professor atribui em desordem as quatro tarefas que são de recolher utensílios e prepará-los para uso, recolher ingredientes secos e medir, recolher e medir ingredientes líquidos, sólidos e outros, e seguir as instruções para fazer os biscoitos. 6. Ao mesmo tempo que o grupo responsabilizado pela preparação dos biscoitos está a trabalhar os outros alunos estão a escrever uma cópia da receita numa ficha de receitas, para eles próprios. 7. Enquanto os biscoitos estão a cozer, os alunos desse grupo podem estar a escrever uma cópia da receita para eles próprios. Os outros alunos podem estar a ajudar a limpar a área e os utensílios. 8. Os alunos decidem uma altura apropriada para comer os biscoitos com a aprovação do professor.
ATAR TUDO JUNTO 1. Diga aos alunos para escreverem a receita para um outro tipo de biscoito, tal como biscoitos de farinha de aveia. 2. Diga para que os alunos dividam a receita a meio. 3. Instrua os alunos a escreverem um parágrafo informativo sobre como preparar os biscoitos. 4. Peça aos grupos dos alunos para demonstrarem oralmente como fazer um particular tipo de biscoito. 5. Diga aos alunos para criarem as suas próprias receitas de biscoitos e a darem nomes aos mesmos.
SUGESTÕES/MODIFICAÇÕES: • Esta lição pode ser utilizada com qualquer receita que o professor possa obter, tendo em conta os ingredientes disponíveis. • Pode ser escolhida uma receita que não envolve necessariamente uma verdadeira cozinha. • As crianças podem praticar, escrevendo algumas das receitas favoritas das suas casas. • As receitas podem ser recolhidas para criar um livro de culinária.

AUTOR: Marlene Reed; Smith Center Elementary, KS



JOGO OURI














Fonte:  http://tondelitos3.blogspot.com.br/2012_02_01_archive.html






BORBOLETA *
Este jogo pode ser usado para que os alunos aprendam a fazer cálculo mental, a resolver problemas envolvendo adição e fazer comparação de quantidades.
Organização da sala: em grupos de quatro alunos
Recursos necessários: todas as cartas de um baralho, exceto reis, damas e valetes.
Meta: conseguir formar o maior número de conjuntos de cartas com uma dada soma.
Anos: 2°, 3° e 4°

Regras:
1.            Cada jogador recebe três cartas que devem ficar viradas para cima, à sua frente durante toda a partida.
2.            Outras sete cartas são também colocadas com face para cima, em uma fileira no centro da mesa, e as demais ficam em um monte para reposição.
3.            Na sua vez, o jogador deve pegar as cartas do meio que forem necessárias para que consiga chegar ao mesmo total que o de suas três cartas.
4.            Quando ele não mais conseguir formar conjuntos com a sua soma, deve repor as cartas que usou do meio com outras do monte e passar a vez ao próximo.
5.            Ao final do jogo, quem obtiver mais conjuntos de cartas com as suas somas será o vencedor.

Problematizações possíveis:
¨      As cartas de Lucas são 3, 5, 9. Qual é a soma dele durante o jogo?
¨      Paula tem sempre que formar 17. As cartas na mesa na sua vez de jogar são 3, 5, 6, 9, 1, 10, 4. Quais cartas ela pode pegar para conseguir sua soma?

Variações:
1.            Pode ser jogado com quatro cartas para cada jogador e nove cartas no centro da mesa.
2.            Em vez de adição pode-se fazer uma multiplicação com o valor das três cartas. Nesta versão o jogo é mais indicado ao 4° ano.

UM EXATO *
Este jogo auxilia a reconhecer e nomear números naturais, a justificar respostas e o processo de resolução de um problema e efetuar adições e subtrações mentalmente.
Organização da sala: em duplas
Recursos necessários: quadro de centena numerado, três dados e 15 marcadores de cores diferentes para cada jogador.
Meta: conseguir chegar exatamente ao 1.
Anos: 2°e 3°

Regras:
1.            Cada jogador coloca o seu marcador na casa de número 100 do quadro de centena.
2.            Os jogadores revezam-se lançando os três dados e somando ou subtraindo os resultados, conforme acharem melhor.
3.            Se um jogador obtém 20, por exemplo, com a soma dos três dados, subtrai esse valor mentalmente de 100 e coloca um dos seus marcadores no 80 e não tira mais o marcador de lá.
4.            O mesmo procedimento é realizado pelo próximo jogador, mas se ele também obtiver o valor 20 não poderá colocar o seu marcador no 80 pois já tem um marcador do oponente. Nesse caso ele terá que passar a vez e continuar onde estava antes da jogada. Isso significa que o jogador antes de dizer o resultado da conta feita com seus dados precisa cuidar para não chegar ao valor de uma casa já marcada.
5.            Se o jogador avaliar que não é possível chegar a uma casa de menor valor que aquela que ele estava e que não estava marcada, passa a vez.
6.            O objetivo do jogo é seguir até o 1, exatamente. Se o jogador não conseguir chegar a1, a partida continua até que alguém o atinja exatamente.





DOMINÓ DE FRAÇÕES*
Esse jogo favorece a compreensão das diferentes representações de frações.
Organização da sala: quartetos
Recursos necessários: as peças do dominó de frações.
Meta: ser o primeiro a descartar todas as peças
Anos:  3° e 4° ano.

Regras:
1.            Os jogadores decidem a ordem e quem começa a jogar.
2.            embaralham as cartas e distribuem igualmente entre os jogadores
3.            O primeiro jogador coloca um de seus dominós sobre a mesa.
4.            O segundo jogador deve colocar uma peça que tenha uma das “pontas” igual a das peças já colocadas na mesa. Se não tiver uma, passa a vez.
5.            Vence o jogo aquele jogador que conseguir bater, ou seja, colocar todos os seus dominós na mesa em 1° lugar.





* Os jogos aqui sugeridos foram retirados do livro: Smole, Kátia Stocco; Ignez Diniz, Maria; Candido, Patrícia; Caderno do Mathema. Jogos de Matemática de 1° a 5°ano. Artmed: 2007



 Figura : Cartela do Jogo e dado. Exemplo de Jogada: ( 2 + 5 ) ou ( 3 + 4 ) ou (4 +2 + 1)
Fonte: Pesquisadora.
Os alunos irão jogar e fazer seus registros na tabela abaixo:

Após o jogo os alunos responderão o questionário: Resolva os problemas:
  1. Juliana jogou os dados e saiu o número 9. Quais os números, poderia cobrir?
  2. Na sua vez de jogar, Tiago tirou 8 e cobriu o número 3. Quais os outros números ele poderá cobrir (tapar)?
  3. Porque não pode sobrar o número 3 no Tabuleiro?
  4. Se tiver os números 2, 5 e 7, qual o número que posso tirar no dado para cobrir dois destes?

Atividade 2: Jogo de Boliche Nas turmas de 1º e 2º ano com 5 garrafas e de 3º ano com 6 garrafas. Organizar a turma em grupos de 5 alunos. Cada um na sua vez joga e registra na tabela abaixo com desenho. Após 4 jogadas somam seus pontos e escrevem o resultado no 5º quadro. No final fazem a contagem dos pontos por Equipe e verificam quem obteve maior número de pontos. No 3º ano aprenderam a somar a quantidade da equipe por decomposição, ou seja, processo longo da adição.

Equipe: 














                   













Atividade 3: Jogo das Tampinhas
Este jogo é organizado com um tabuleiro e 8 tampinhas de garrafa pet com 2 cores.





Regras: As tampas podem se movimentar em linha reta. Toma peça na diagonal tendo de pular sobre a peça adversária e chegar em outro ponto, como dama. Ganha quem tomar todas as peças do oponente. Empata quando tiver o mesmo número de peças, após 5 movimentos.


Atividade 3: Jogo da Soma
Material necessário: Cartas organizadas de 0 à 15 em folha de desenho e um envelope para guardar as cartas. A regra principal é somar 2 cartas cujo resultado será o ditado pela professora.
Exemplo de uma jogada: resultados 10, 6, 8,12 sobra 9
Possíveis cartas usadas: (1 e 9), (4 e 2), (8 e 0), (7 e 5) Sobra (6 e 3)
Constata-se com este jogo que os alunos fazem de diferentes maneiras suas jogadas, porém a soma final de sobra é a mesma. Desenvolvem várias formas de chegar ao resultado, registrando suas possibilidades. Este jogo tem nível 2 onde acrescenta-se até a carta 15.
Exemplo de uma jogada: resultados 15, 21,14, 18,16, 12, 11 Sobra 13
Possíveis cartas usadas: (10 e 5), (15 e 6), (12 e 2), (14 e 4), (9 e 7), (11 e 1), (8 e 3) Sobra (13 e 0)

Atividade 4:Jogo 15
Material: Fazer cartas com os seguintes números, desenhando a quantidade: 1,2,4,8,1,2,3,9,2,2,5,6,1,3,5,6,1,3,4,7. Ao jogar o objetivo é formar 15 pontos com 4 cartas.
Ao iniciar o jogo são distribuídas 4 cartas para cada aluno e 5 para o primeiro jogador. Tem uma carta sem valor no jogo que quem tiver não poderá baixar suas cartas, mesmo tendo os 15 pontos. Passa a carta, sem mostrar para o jogador da direita. Quem formar primeiro os 15 pontos ganha o jogo.
Em todos os jogos é solicitado que os alunos registrem suas estratégias de pensar e compartilhem com os colegas.

Conclusão:
A utilização de material concreto e dos jogos contribui para que o processo de ensino e aprendizagem de Matemática se torne uma atividade experimental, mais rica, sem riscos de impedir o desenvolvimento do pensamento, desde que os alunos sejam encorajados a desenvolver seus processos cognitivos e sua capacidade crítica. E o professor, por sua vez, deverá ser reconhecido e valorizado devido seu empenho e criatividade quanto na criação, condução e aperfeiçoamento das situações de aprendizagem útil e ao mesmo tempo lúdica.
Constato que o jogo tem de ser usado para ressaltar a forma lúdica da Matemática, estimulando a iniciativa, trabalho em grupo, criando mecanismos de aplicação de resolução de problemas e possibilitando o desenvolvimento do pensamento lógico.

Autora: O prazer de aprender Matemática através de Jogos - Maria Regina da Rosa
Fonte: http://escolapresidentecastelobranco.pbworks.com/w/page/56650205/Projeto%20de%20Matem%C3%A1tica 

REFERÊNCIAS
LARA, Isabel Cristina Machado de. Jogando com a matemática na Educação Infantil e séries iniciais. 1.ed. São Paulo: Rêspel, 2005.

SMOLE, Kátia Cristina Stocco. A matemática na Educação Infantil: a teoria das inteligências múltiplas na prática escolar. Artmed, Porto Alegre, 2000.

SMOLE, Kátia Cristina Stocco, Cadernos do Mathema- Jogos de matemática 1º a 5º ano, Ed. Artimed, São Paulo, 2007.




 O Blog da professora acima traz dicas e explicações passo a passo de técnicas ( e explicações necessárias e constantes ) para trabalharmos a ADIÇÃO e a SUBTRAÇÃO com os alunos (aprendizagem da Pedagogia, mas que infelizmente pouco se vê professores com essa bagagem interiorizada e estendida em suas práticas diárias.
Recomendo que visitem: http://simonehelendrumond.blogspot.com.br/search/label/ADI%C3%87%C3%83O%20E%20SUBTRA%C3%87%C3%83O






Confecção de Ábacos com Quadro Valor-de-lugar junto






Modelos de Problematizações envolvendo as vivências na sala de aula 





 Fonte: http://tondelitos3.blogspot.com.br/2012_02_01_archive.html

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