Este é um dos materiais mais simples e de múltipla utilidade na clínica e na educação.
Para qualquer idade, gênero e inúmeros propósitos.
Eis alguns deles:
-Só em colocar as mãos ou os pés na caixa cheia de arroz já estimula
noções do corpo, sensação e percepção. A partir do movimento é também
uma forma de estimular a propriocepção.
Dependendo do objetivo e idade pode ser estimulado a discriminação
da percepção corporal e de objetos. E o melhor, regulando o tônus.
-Tenho usado também com adultos na Eutonia. Proporciona outra
referência indo além da experiência tátil. Experimente e se deleite.
Certa vez, uma criança comentou que a sua mão ficava mais macia.
– Para crianças com hipersensibilidade tátil: por ser colorido e de
toque suave torna-se convidativo para brincadeiras de colocar as mãos,
os pés, sentir os dedos mexendo na superfície e profundidade. Ampliando o
repertório de sensações táteis.
– Na brincadeira de achar os objetos escondidos no fundo da caixa sem
o auxilio da visão, a criança vai refinando o aparato sensório-motor e
perceptivo. O que é preciso fazer com as mãos para encontrar o objeto? E
como manipular o objeto na mão para reconhecê-lo? Parece fácil mas
requer maturidade neurológica.
– Podemos fazer desenhos e escrita usando pouco arroz no recipiente, com os pés e mãos.
– O arroz pode passar a ser um mar ou rio para pescaria. Usar o
imaginário para ações de coordenação motora, planejamento motor,
coordenação viso motora podendo ser combinado ao equilíbrio nas
diferentes posturas e planos. Na terapia de Integração Sensorial podemos
combinar o uso de balanço suspenso que se transforma em barco.
Como fazer:
Usei 5 kg de arroz, 3 cores de anilina comestível e colori no arroz
embebido com álcool, separadamente. Rápido, fácil e ainda fica mágico
podendo ser feito com a criança. Depois de seco mistura tudo e coloca em
um recipiente fundo.
Blog: Reab.com
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