Aproveitamento de materiais que podem ser reutilizados em atividades para criançada.
Vai por onde?
Desta vez, trago a dica para a construção dos caminhos sensoriais
como parte de brincadeiras infantis que beneficiam especialmente algumas
crianças com dificuldades no processamento dos sentidos, mas de uma
forma lúdica e rica na complexidade que pode ir acontecendo.
Utilizar materiais diferentes em textura, solidez, formato, visual e
de sons que possam se transformar também em matéria de imaginação de um
conto de fadas ou simplesmente experimentar as sensações do próprio
corpo. O som do estourar das bolhas do plástico pode ser convidativo
para pisar com maior precisão e fornecer alimento sensorial tátil e
proprioceptivo para os pés. Vale a pena investigar como cada criança
recebe o estímulo, pois para algumas pode até ser aversivo .
Mas…quem sabe esse som não pode se transformar em barulho de chuva ou um pó-de-pirlimpimpim?
Vai da possibilidade da criança e criatividade do adulto.
Vai como?
Investigando territórios…
Sempre deixe a criança experimentar do jeito dela, e incentive variações!
Enquanto para umas o desafio seja trilhar um limite para outras pode ser desafiar a gravidade e o equilíbrio.
São formas diferentes para se conhecer e se integrar aos ambientes.
Investigando possibilidades…
Estas brincadeiras contribuem para o domínio do corpo no espaço e no tempo que vão sendo interiorizados em ritmos próprios.
Vai com quem?
Outra dica de brincadeira é andando no caminho sensorial com o
outro podendo brincar de trem, minhoca ou fazendo de conta de
estar passeando na rua, no parque ou shopping.
Inverter os lugares e papéis.
Quem conduz e quem é conduzido, ajustando os ritmos.
Para algumas crianças essa brincadeira pode ser uma ótima
oportunidade para incentivar o controle do ritmo no andar, aprender a
parar o corpo quando necessário, ter uma frequência regular no
caminhar.Tudo na base da brincadeira. Com músicas, fazendo “espetáculos
interessantes”.
Para crianças maiores podemos simular o andar na rua com obstáculos
e as reações esperadas para própria segurança. São noções para o
desenvolvimento da autonomia.
Fonte: Blog Reab.
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