Está previsto para abril o início do terceiro ciclo do Pacto pela
Alfabetização na Idade Certa, promovido pelo Ministério da Educação em
parceria com universidades públicas e os sistemas de ensino de estados e
municípios. O curso, presencial, qualifica professores das redes
públicas da educação básica que lecionam em turmas de alfabetização, do
primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental.
Na primeira etapa do pacto, em 2013/2014, os professores receberam
formação em letramento; na segunda, em 2014/2015, em matemática, curso
que será concluído em março próximo, de acordo com informações da
Secretaria de Educação Básica (SEB). O terceiro ciclo, que será
desenvolvido em 2015 e 2016, vai abordar as demais áreas do conhecimento
de forma integrada, com o objetivo de promover a educação integral das
crianças.
De acordo com dados da coordenação de formação continuada de
professores da SEB, dos 317.207 educadores inscritos no ciclo do
letramento, 313.598 concluíram o curso; no ciclo de matemática, que está
em fase final, 311.194 educadores estão em aula e devem finalizar a
formação em março próximo.
A qualificação dos docentes alfabetizadores tem duração de 120 horas
por ano, com metodologia que propõe estudos e atividades práticas. Os
encontros são conduzidos por orientadores de estudos, que são
professores das redes públicas a que os alfabetizadores estão
vinculados.
Parceria – O Pacto pela Alfabetização na Idade Certa
é realizado por uma parceria que reúne quatro segmentos com
responsabilidades compartilhadas: o Ministério da Educação, uma rede de
universidades públicas federais e estaduais, as redes estaduais e
municipais e os professores alfabetizadores.
São responsabilidades do MEC os encargos das bolsas de estudos pagas
aos alfabetizadores e das demais bolsas – para educadores das
universidades envolvidas na formação, aos coordenadores no pacto nos
estados, Distrito Federal e municípios e aos professores orientadores
dos cursos em cada município. Também é atribuição do ministério
providenciar, produzir e distribuir cadernos de formação dos educadores e
enviar material didático, paradidático, dicionários, obras literárias e
jogos às escolas que tenham classes de alfabetização.
Cabe às instituições públicas de ensino superior que aderiram ao
pacto – hoje elas são 41 e representam as cinco regiões do país –
coordenar, supervisionar e qualificar os professores formadores. As
tarefas dos estados, Distrito Federal e municípios que aderiram ao pacto
são criar condições para que os alfabetizadores tenham acesso à
formação continuada, designar coordenadores das ações do pacto em âmbito
estadual e municipal e selecionar alfabetizadores experientes em cada
rede para orientar os cursos.
As escolas também têm responsabilidades no Pacto pela Alfabetização
na Idade Certa. Elas devem liberar os educadores para a formação,
presencial, e fazer avaliação diagnóstica anual das suas turmas de
alfabetização.
Fonte: Portal do Mec.
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